Teste de grávidez.

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- Leon você sabe que o que ta dizendo é muito grave não sabe?

- Eu sei Violetta mas, eu tenho quase certeza de que isso foi encomendado.

- Mas quem faria isso?

- Eu não sei.

- Então temos que deixar isso nas mãos da policia.

- Não acho que seja necessário.

- Como não? Você acabou de dizer que alguém fez isso com você de propósito, tentaram te matar Leon, e você me diz que não acha necessário comunicarmos a polícia?

- Eu disse que acho isso, não que tenha certeza.

- Mas porque você acha isso?

- É que... - Fomos interrompidos quando os pais de Leon entraram no quarto, e decidimos deixar aquela conversa para depois, mas claro que fiquei com aquilo na cabeça, e decidi por fim falar com Diego sobre isso. Se alguém estava tentando matar Leon, nós tínhamos que descobrir quem e o porque.

Leon acabou ficando no hospital por aquela noite, por estar sentindo dores fortes na cabeça devido a pancada, a princípio quis ficar lá com ele, mas me convenceram a ir pra casa, já que ele teria alta no dia seguinte. Ludmilla acabou dormindo na minha casa, pois havia brigado novamente com Priscila por conta de seu namoro com Federico. 

Pedimos para Olga levar o jantar no quarto, Ludmilla estava abatida e muito enjoada nos últimos dias e isso me deixava preocupada, já que estávamos preocupadas com uma suposta gravidez. Começamos a comer e não demorou para que Ludmilla passasse mal e começasse a vomitar novamente.

- Ludmi, acho que você deveria fazer o teste de gravidez.

- Não Vilu, eu não estou grávida, não posso estar.

- Olha, amanhã vamos cedo para o hospital, e você vai fazer o teste de sangue, é mais seguro do que o de farmácia, e vamos ver.

- Claro, e você vai inventar o que pro German?

- Que vou buscar o Leon no hospital, meu pai sabe que ele tem alta amanhã.

- Tudo bem, vamos fazer isso então!

Levantamos bem cedo, afinal, Leon teria alta logo pela manhã. Assim que chegamos no hospital Ludmilla foi com uma enfermeira e eu fui até o quarto do Leon para vê-lo. 

- Bom dia Leon.

- Bom dia meu amor.

- Acordou melhor?

- Sim, as dores de cabeça já aliviaram bastante.

- Que bom, passei pelo médico e ele disse que logo logo você vai ter alta, ai só vai faltar seus pais virem te buscar.

- Ótimo! Não aguento mais esse lugar.

Ficamos conversando e esperando a hora passar,  até ouvirmos alguém bater na porta, achamos que era o médico, ou os pais de Leon. A conversa estava tão boa que havia me esquecido completamente de Ludmilla.

- Achei que ia me encontrar lá na sala de espera.

- Desculpa Ludmilla, eu não queria deixar o Leon sozinho.

- Leon, você está mal mesmo em!

- Bom dia também Ludmi.

- E ai? Fez?

- Fiz!

- E qual o resultado?

- Não abri ainda, não quis abrir sozinha.

- Então senta aqui e abre com a gente. - Leon estava tão preocupado quanto eu, afinal, conhecia Ludmilla desde criança, e Federico era seu melhor amigo.

- Tudo bem, vamos lá.

Ludmilla veio ao nosso lado e abriu o envelope, ao ler aquilo ela nos olhou, sem expressão.

- E ai Ludmilla? Eu vou ser tio ou não?

Um novo sonho - Season IOnde histórias criam vida. Descubra agora