Ven con Nosotros

312 18 0
                                    

Pov Violetta

- Papai?

- Oi meu amor!

- Ta tudo bem?

- Ta sim, só que ficar sem noticias desse jeito não é nada agradavel.

- Papai, porque desde que Tomas tocou no nome Matias você ficou todo estranho?

- Eu conhecia um Matias, era es namorado da sua mãe, ele me odiava, mas não acho que sejam a mesma pessoa.

- Ele te odiava porque?

- Porque sua mãe terminou com ele, pra ficar comigo.

- Acha que ele seria capaz de coisas assim?

- Acho que não, ele não matava nem uma mosca, quem dirá fazer tudo isso que esse bando fez.

- É, pensando assim. 

- Leon não ligou ainda né.

- Não, nenhum sinal deles ainda.

- Estou preocupado com Tomas.

- Eu tambem, espero que eles estejam bem.

Pov Ludmilla.

Eu sentia medo, ouvia susssurros vindos do quarto mas não conhecia a voz, Francesca não poderia ser, ela não teria motivos para sussurrar. Decidi tomar a frente da situação, sair daquele banheiro e olhar o quarto, eu tinha de proteger o meu namorado e pai do meu filho.

Me encostei  na porta do banheiro e não vi ninguem, por um instante pensei ter sido fruto da minha imaginação, acho que todos estavamos com medo e impressionados demais por conta dos ultimos acontecimentos e isso ja estava nos afetando, me virei para voltar para o banheiro e lavar o rosto.

- To ficando louca igual a Natalia. - Sussurrei para mim mesma e ri sozinha da ironia.

Ouvi novamente sussurros e dessa vez pude entender o que diziam.

- Ludmi. - Era meu nome, aquela voz me chamava, mas não tinha ninguem no quarto a não ser.

A ficha demorou um pouco para cair, ouvi me chamar de novo e não tinha como não reconhecer aquela voz doce e aquele lindo sotaque italiano, era ele, Federico tinha acordado.

- Meu amor!

- Ludmi.

- Não se esforça muito, eu vou chamar o médico.

- Não, não precisa.

- Precisa sim, eu vou chamar o médico pra te examinar.

- O meu filho, como o meu filho está?

- Ele ta bem, e agora tenho certeza de que ele ta muito feliz agora que você acordou e está bem.

- E o pessoal?

- Federico, prometo te contar tudo depois, mais agora eu vou chamar o médico.

Sai apressada do quarto, precisava achar o médico o quanto antes, nem prestei atenção e esbarrei com força em Francesca.

- Ai Ludmilla, pra que essa pressa toda, alias o que faz aqui? Você deixou o Feh sozinho?

- Eu preciso achar o médico.

- Porque, o que houve?

- Ele acordou Fran, o Federico acordou.

- O que? Vamos atrás do médico já.

- Fran, eu vou, vai lá pro quarto e fica com ele, ele ta bem agitado.

- Okay.

Pov Leon

Daquele momento em diante tudo aconteceu muito rapido, Matias se distraiu e em um segundo vi Tomas avançar para cima dele afim de tirar a arma dele. Ver aquela briga me fez temer por Tomas, ele era esperto e agil e nós sabiamos disso, mas tinha uma arma no meio dos dois. Alguns segundos de briga e o tiro, não sabiamos quem tinha acertado, não dava para ver a arma, senti uma sensação de medo, e por fim vimos o esperado acontecer.

Ver Tomas cair sangrando me fez ter um misto de sensações mas nenhuma reação além do extremo choque. Corri até ele, vi Matias correr e a policia ir atrás dele mas não me importava em saber se iam ou não pega-lo, eu só queria saber do bem estar de Tomas naquele momento. Demoraram alguns minutos até a ambulancia chegar e irmos até o hospital, não estavamos muito longe, eu sabia que deveria ligar para Violetta e informar o que tava rolando para que ela avisasse os outros mais no momento eu não tinha forças para isso. 

Alguns minutos na sala de espera do hospital e decidimos ligar e avisar a todos, a grande familia precisava estar mais unida do que nunca, Tomas poderia morrer e estava naquele estado porque quis nos salvar. Eu ligaria para Violetta, Ludmilla e Diego, e Caio ligaria para Lara, Maxi e os tios de Tomas. Pouco depois e todos estavam na sala de espera daquele hospital mais uma vez, eu, Violetta, Caio, Ludmilla, Francesca, Diego, Broadway, Camila, Maxi, Natih, André, Lara e até Federico, ele havia pedido para que os médicos o deixassem ficar com a gente nem que fosse um pouco em uma cadeira de rodas. O silencio tomava conta do lugar, lagrimas e orações vinham de todos os lados, a grande familia estava unida com um unico objetivo, mandar todas as energias positivas possiveis para Tomas.

- Vocês são os acompanhantes do paciente Tomas?

- Sim, doutor como ele ta?

Um novo sonho - Season IOnde histórias criam vida. Descubra agora