Oi gente!!! Antes que leiam o capítulo, aqui está um aviso para aqueles que possuem Amino: Porcelana, nossa história, tem uma parceria!!!
Sim, ela é diretamente com o livro. Foi feita com a comunidade "Fanfic's PT/BR", na qual existem muitos contos e fanfics (tipo, dãã) super divertidos! Peço que dêem uma olhada lá, pois vocês já devem fazer parte da comu de Porcelana, né (olha a influênciaaa)? :)
Sério, vale a pena. Confiem nessa escritora (eu mesma estou lendo e talvez escrevendo algumas coisinhas por lá).
Aqui está o link: http://aminoapps.com/invite/78ZTPKC451
Bjsss, boa leitura!!!
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☆A fumaça que escapava dos lábios de Luigi parecia se prender aos cabelos lisos e às roupas de Morgana, que sentara-se em seu colo. Ele não fizera objeções quanto a este movimento, mas suas feições estavam ocultas graças aos próprios cabelos ruivos desarrumados.
O cabeça de fogo deslizou a boca até o pescoço da pequena garota, que não continha a própria alegria.
- Eu adoro isso, daddy... - ela falou, em uma voz extremamente infantil.
Então, Luigi puxou seus cabelos com uma violência mal controlada, interrompendo a carícia e levando seu rosto até o dele.
- Não me chame assim, Morgana. Não me chame assim. - sua voz era baixa, mas o perigo era claro.
Eu havia coberto a boca com as mãos para não gritar ou vomitar. Era tão terrível a maneira como a garota se submetia àquilo com alegria, que meu estômago estava embolado.
Queria sumir dali, ou arrancar os cabelos. Mas não o fiz, pois, o único motivo de ter ficado assistindo à cena, foi um par de olhos azuis que pousou sobre mim no início de tudo: Morgana havia visto meu reflexo no espelho quando apareci, mas até o momento não dissera nada.
- Desculpe, Lu. - sua voz tremia, mas, quando o ruivo voltou a acariciar sua nuca, ela sorriu.
Luigi tragou o cigarro mais uma vez e, com toda a sorte do mundo, não me viu por estar de costas. Ele estava acomodado em uma cadeira cinzenta, tão crua e neutra quanto sua aura.
Apoiando o queixo no ombro do primo, Morgana me encarou mais de perto. Eu sequer conhecia a garota, fazendo menos de um dia que chegara à casa, mas o brilho maligno em seus olhos me fez desvendar sua personalidade. Debaixo das roupas infantis, estava uma cobra tão peçonhenta quanto Thereza.
Ela sorriu com escárnio para mim, e pensei que me delataria naquele momento. Meu rosto deveria expressar desespero total, pois ela se divertia incrivelmente ao continuar me encarando. Por fim, suas sobrancelhas se arquearam e indicaram que eu saísse: ela levou um dedo aos lábios e sinalizou um "segredo".
Só não corri naquele momento porque faria barulho, e ninguém podia descobrir que havia saído de meu quarto. Pus um pé na frente do outro e cruzei o batente rapidamente, seguindo meu caminho pelo corredor mais silenciosamente que nunca. Andei até meu quarto de cabeça baixa e estômago revirado, pensando que a violência enojante que Luigi utilizara comigo dava prazer a alguém. Que sofrer deixava outra pessoa feliz.
Avistei a porta de meu quarto e percebi que não haviam sinais do funcionário. No momento, minha mente se dividira entre duas coisas: os minutos eletrizantes com Ônix, que mantinham meu coração acelerado até então; e o teatrinho horroroso que acabara de presenciar. A confusão dominava meu ser, por isso, foi até difícil entrar no quarto e trancá-lo novamente com o pincel. Eu não refleti sobre isso no momento, mas tivera uma sorte danada ao não ser pega.
Joguei-me na cama sem olhar para os lados, querendo fechar as pálpebras e parar de respirar. Só que, de repente, um barulho de filme de terror soou no cômodo, como algo caindo no armário da pobre vítima, segundos antes de a mesma ser brutalmente assassinada. O nevoeiro que atrapalhava meus pensamentos se dissipou levemente, pelo menos o suficiente para que conseguisse parar de gritar como uma tonta.
- Calma, calma! - arquejou Lucca, atordoado com minha reação - Não vim aqui por mal, eu juro!
Toda a vez em que sair ele se esconderá no meu armário? Pensei, largando as cobertas amarrotadas entre meus dedos. Deve gostar mesmo do lugar.
Me endireitei lentamente, enrijecendo os músculos e esperando que o garoto corado começasse a falar, a voz baixa:
- No outro dia você me ajudou. Achei justo fazer o mesmo agora que houve uma pausa na reunião.
Sua postura, apesar de ser geralmente tensa, parecia mais alerta. Achei estranho um garoto tão pequeno conseguir ficar tão imóvel, enquanto me observava.
- Sim, entendo. Mas, como poderia me ajudar? - perguntei, cerrando os olhos levemente.
Por Deus, que não seja algo muito ruim. Por favor, que a Sociedade resolva fazer um piquenique no parque pelo menos uma vez, e que tenha sido por isso que veio aqui.
Na realidade, eu não acreditava em minhas vãs expectativas. Nem que Deus estivesse me ouvindo.
- Eu vim alertá-la sobre algo que foi recentemente decidido. Creio que não ficará feliz em saber, pela maneira como "ama" meu irmão. - o sarcásmo em sua voz era claro.
- O quê? - perguntei, sem aguentar mais a agonia da curiosidade.
Eu não aguentava mais nenhum tipo de agonia naquele momento, sinceramente.
- A data do seu "casamento" foi marcada. - sua voz soou baixa e ele desviou os olhos, provavelmente com vergonha de estar traindo a própria família - É daqui a um mês e meio.
Não gritei, não chorei, não quebrei nada. Eu já estava bagunçada demais para causar mais caos ao meu redor. Meu coração murchando dentro do peito foi perturbação suficiente.
Deixei meu corpo cair de costas no colchão e fechei as mãos em punhos, como costumava fazer, com a ilusão de que conseguiria socar os obstáculos à minha frente. Não pensei no odioso Luigi, ou na maligna Sociedade, ou mesmo na Hora do Progresso. Tudo isso, que antes me atormentava, sumiu.
Como uma adolescente apaixonada e condenada, me dei ao luxo de pensar em Ônix. De pensar que nunca mais poderia tocá-lo da maneira como o havia tocado mais cedo. Porque, depois que virasse esposa do Fondatore Maestro, seria como Avril: uma sombra arrastada para todos os lugares aos quais ele fosse.
Lucca saiu do quarto quando percebeu que eu não falaria mais nada.
A Sociedade tem que acabar antes desse dia, foi a única coisa que consegui raciocinar.
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☆Oi gente!!! Antes que pensem qualquer coisa, quero lembrar que essa é só uma parte do capítulo. Então, calma, que logo o resto sai! Kkkk.
Espero, de verdade, que estejam gostando.
Bjsss, aproveitem!!!
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Porcelana - A Promessa Escondida (Completo)
Fantasy☆Sociedade Porcelana - Livro 2☆ "Seus sorrisos eram cínicos e debochados. Seus atos bondosos, uma mentira. Suas palavras generosas, um enfeite. Encará-los nos olhos era pavoroso, pois, a única coisa que demonstravam, eram uma maldade e um vazio tão...