Oi, gente!!! Desta vez, resolvi botar o recado em cima, para que todos leiam. Ele é importante!
Em primeiro lugar, vou dizer que em Porcelana não haverá hot, no sentido literal. Mas, alguns de vocês perguntam, por quê? É simples, e eu direi: porque a linha entre o sensual e o vulgar é muito tênue. Quando se torna vulgar, deixa de ser interessante para se tornar comum. Na minha opinião, tira todo o ar de mistério do texto.
Isso não significa que não haverá romance, ok? Significa somente que eu não descreverei um hot detalhado. Até porque algumas pessoas se sentem desconfortáveis lendo isso.
Mas a ausência desse tipo de capítulo não é motivo para desistir de uma história. Espero que possam entender e continuar acompanhando. De verdade, eu adoro vocês, e quero que não me abandonem por aqui. Prometo compensar. :')
Bjsss, boa leitura!!!
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☆Aquelas sapatilhas pareciam armadilhas mortais. E ficar de pé por duas horas todo dia (há semanas, inclusive), repetindo o mesmo trajeto de alguns metros, realmente não ajudava na saúde de meus pés.
- Não, ainda não está bom!!! Isto tem que ser perfeito, será que não entendem?! - Luigi exclamou, sentado em um altar improvisado, construído na sala onde seria realizado o casamento - Do início!!!
Ele não se contentava com nada. Desde a entrada dos padrinhos (em grande parte seus familiares ou pessoas desconhecidas, provavelmente ricas), até o meu caminhar lento e sôfrego, queria repetir tudo mil vezes. Seus olhos dourados estavam arregalados, vítreos, fixados pela perfeição que procurava.
Perfeição, pensei. Maldita palavra que domina todas as suas ações...
Voltei para o início da sala, no primeiro andar da sede, que era longa e retangular. Bancos de madeira já haviam sido distribuídos por ali, como em uma igreja de fato.
- Chega! A lerdeza de vocês me desmotivou por hoje!!! - ele exclamou, de repente, levantando-se de seu lugar acomodado. Quando suas íris pousaram sobre mim, soube que estava encrencada - Alessa, minha perfeição, quero falar com você!
Ele simplesmente se virou e saiu andando pela lateral do altar, indicando que eu devia seguí-lo. Sem querer ser empurrada por seus guardas, arrastei meus pés feridos atrás de sua figura.
Droga.
×××
Estávamos, outra vez, no jardim de inverno da Sociedade. Aquele devia ser o lugar favorito, ou pelo menos o mais frequentado por Luigi. Assim que chegou, ele imediatamente se sentou num dos bancos de madeira estofados, sinalizando para que o acompanhasse.
- Se importa? - perguntou, agora me encarando com um cigarro e um isqueiro entre os dedos.
- Na verdade, sim. - respondi, sem hesitar.
Ele sorriu torto, como o esperado, e deu de ombros.
- Pena que não ligo. - acendeu o cigarro e o tragou, soprando a fumaça e cruzando as pernas - Vícios em primeiro lugar.
Revirei os olhos, afastando-me mais e contendo a vontade de tossir. Não sabia o que ele queria comigo, mas pelo menos não estava agindo de maneira violenta.
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Porcelana - A Promessa Escondida (Completo)
Fantasy☆Sociedade Porcelana - Livro 2☆ "Seus sorrisos eram cínicos e debochados. Seus atos bondosos, uma mentira. Suas palavras generosas, um enfeite. Encará-los nos olhos era pavoroso, pois, a única coisa que demonstravam, eram uma maldade e um vazio tão...