Capítulo 53

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DAVI NARRANDO

Não acredito que Bárbara fez isso com Vitória. Minha vontade é de ir lá e meter um tiro na cara daquela piranha.
Poderia ter matado meu filho.
Me deito com Vitória, só vou esperar ela dormi e vou atrás de Bárbara.

Pego a moto e desço o morro correndo.
Chego lá aperto a campainha, e Bárbara atende.

- Sua vagabunda, vou te matar - digo empurrando ela para dentro da garagem para ninguém na rua vê.
Ela cai no chão.

- ESTÁ MALUCO DAVI? - ela pergunta se fazendo de idiota.

- Você tem até amanhã para juntar suas coisas e meter o pé do morro... se não te mato - falo chutando ela, o chute acerta suas costas e ela grita e começa a chorar.
- Agora tu chora piranha - digo pegando seu cabelo e a puxando, dou nela um soco que ela desmaia por alguns segundos.

- PARA DAVI, PELO AMOR DE DEUS... NÃO FIZ NADA - ela grita e chora, sentia tanta dor que até babava.
A solto e dou outro chute pegando em sua cabeça e ela desmaia.
Marcos sai correndo de dentro do quarto e me segura.

- Tá maluco cara? - fala Marcos me tirando para fora da casa.

- Vou matar ela - falo com ele.
Muitas pessoas na rua olhavam.
- VÃO CAÇAR O QUE FAZER - grito.

Olho para dentro da garagem e vejo ela no chão.
Meus os enchem de lágrimas.

- Porra... Porra - digo baixo.
- Matei ela cara - digo a Marcos.

- Calma cara, vamos para a boca lá você me explica o que aconteceu - fala Marcos.

- Que foi? - pergunta Vanessa que tá descendo a rua e viu aquela cena.

- Ajuda Bárbara - fala Marcos.

- QUE VOCÊ FEZ DAVI? - vitória grita ao chegar perto de Bárbara.
Monto na moto e subo para a boca, Marcos sobe atrás.
Entro para minha sala, tão nervoso que nem cumprometei os caras.

- Que foi aquilo? - pergunta Marcos.

- Aquela piranha fui ontem lá em casa e bateu em Vitória, a mina podia ter perdido o bebê - respondo.

- Caramba... Por isso foi atrás dela ontem? - ele pergunta.

- Não fi... foi bem depois...

- Chefe Bárbara chegou em casa assim que tu foi lá véi, e não saiu mais... Eu e Aline tava assistido TV na sala... Sem caô Davi fiquei na sala até umas quatro da manhã e ela não saiu do quarto - fala Marcos, pego o rádio e chamo Claudinho, o guarda responsável pela rua da minha casa. Ele logo sobe na boca.

- Fala chefe - ele fala.

- Tu que tava de guarda ontem na rua? - pergunto e ele confirma.

- Tu viu Bárbara passando por lá ontem? - pergunto.

- Bárbara? - ele pergunta, confirmo.
- Vi só quando ela desceu cara, é tu saiu atrás...

- Depois ela não voltou? - pergunto.
E ele afirmar que não.
Cara o que fiz? - penso e jogo um copo que estava na minha frente no chão.

- Que fiz? - pergunto a Marcos e coloco as mãos na cabeça.
Marcos fica sem reação apenas me olha.
Seu celular toca e ele atende, fica falando com alguém e nem consigo presta a atenção.

- Era Nathan, levaram Bárbara para a emergência - ele fala.

Não sei o que faço ando de um lado para o outro na sala com a mão na cabeça.
Quase matei Bárbara, ela não vai me perdoar.

- Vou brotar lá...

- É melhor não Davi - fala Marcos e não lhe dou ouvido. Monto na moto e vou até a emergência.

Meu coração bandido as vezes prega peças apaixonando-se.
Mas como todo apaixonado romântico, bobo insiste em se machucar.
Um dia quem sabe aprenderá a se cuidar e não se apaixonar de novo.

AO MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora