Capítulo 59

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DAVI NARRANDO

Acordei e senti um cheiro bom, me levantei escovei os dentes.
Fui até a cozinha Bárbara estava lá mexendo nas panelas.
Quando ela me vê sorrir, um sorriso agradável.

- Estou tentando fazer uma lasanha, está quase pronta - ela diz.

- Cheiro tá ótimo - falo e sento a mesa.
- Quer ajuda? Não que eu vá ajudar muito - ela dá um risada.

- Obrigada, já estou acabando - ela responde concentrada colocando molho na forma.
- Kelly passou aqui, encontraram Marcos... Eles estão em uma pousada em Ipanema - ela fala.

- Você sabe que não merecia nada disso né... Eu sou um idiota mesmo... Te meter nessa furada que é minha vida...

- concordo... Muitas das coisas que passamos poderia ter sido evitadas... Mas você não tem culpa sozinho não, eu vim com minhas pernas...

- Davi... Sei que tu tá bolado com o acontecido de hoje... Mas a polícia estava apenas fazendo o trabalho dela...
Ela sabe como sou, de me olhar sabe o que sinto.
- Deixa isso para lá - a olho e ela respira fundo.
- Ok Davi? - pergunta e concordo com a cabeça.

Jantava com Bárbara, quando Yasmim me liga, ela viu pois o celular tá em cima da mesa do lado do prato. Não atendi rejeitei e ela ligou de novo.
Desliguei o celular e coloquei no bolso.

- Vou comer de novo - ela fala, fazendo uma carinha de apaixonada.

- Pode repetir? Então também vou - falo.
Depois do jantar ajudei ela com a louça.

- Se quiser durmo no sofá - falo guardando os pratos no armário.

- Não me importo de dormi na cama com você... Para você foi estranho? - ela pergunta.

- Claro que não...
Estranho não Bárbara, foi atentador te olhei por muito tempo enquanto dormia, penso.

Voltamos para o quarto e deitamos para acabar de ver o filme. Tamo bem próximos.
De vezes em quando um esbarrava no outro sem querer. E esse esbarrão, tem mais efeito que um choque.
Telefone dela toca e ela leva um susto, tá bem concentrada no filme.
Ela atende e fica um pouco conversando.

- Tenho que levar o carro na irmã de Marcos - ela fala se levantando.
- Onde ela mora? - me pergunta.

- Se quiser levo e tu vai no teu para me buscar... É longe - falo e ela concorda.
Fomos deixei o carro lá e entrei no de Bárbara.

- Que tal um sorvete? - Ela faz aquela carinha dela de alegria, igual oferecer a uma criança.
Descemos do carro e fomos em direção a sorveteria que tava lotada.

- Que acha de levar pote grande? - pergunto e ela concorda.
Chegou uns garotinhos amigos de Iago.

- Iai Davi? - fala Gabriel, menino devia ter uns nove anos e já jogava bola pra caraí.

- Iai molecada - falo e eles olham para Bárbara com um olhar de safados.

- Aí Fael a mina que tu é apaixonado - fala Mateus, deu para entender que Fael era doidinho nela. Fael era o menor deles.
Ele não fala nada fica sem graça.
Bárbara rir e brinca com eles.

Bárbara pega dois potes de sorvetes. Pago e dou cada um dos moleques vinte reais para pagar seus sorvetes.

- Tchau linda - um deles fala com Bárbara que sorrir e se despede.

Sentamos no sofá para tomar o sorvete. Bárbara tá sendo tão atenciosa comigo, que eu precisa ter certeza que ela não tá fazendo aquilo tudo só por dó de mim e sim porque me perdoou.

AO MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora