AO MORRO

Capítulo 83

BÁRBARA NARRANDO

Que merda viu... agora Davi vem com essa de levar Luana pra Rocinha.
O caso não é ser uma favela, pois se estivéssemos dado certo estaria morando lá.
O caso é eu ir naquele lugar de novo, onde não me fez bem, e claro que não vou deixar Luana ir sozinha tão nova.

Volto para a mesa e ficamos conversando até tarde, jantamos e fomos dormi.

No dia seguinte, todo saiu como esperando. A decoradora chegou na hora e a cozinheira também.
A ida até a igreja e o batizado, foi lindo.
Luana nem acordou quando padre jogou água nela.
O almoço com família e amigos foi uma maravilha.

Estava conversando com algumas amigas quando, Davi vem até mim.
Minha amigas não paravam de falar com ele era bonito e eu tinha dado mole.

Saímos até um lugar um pouco afastado para conversar.
Ele queria saber quando iria com Luana para o Rio, conversamos e decidimos que em dez dias. Pois Luana estava com consulta marcada com pediatra e eu precisava de um tempo para pedir folga para meu pai.

- Então até lá - ele fala se despedindo para ir embora, iriam pegar estrada ainda. Nos abraçamos meio sem jeito e andamos em direção a casa onde Luana estava com minha mãe.
Davi se despede de todos e pega Luana para se despedir.

Depois de horas chego em casa cansada. Luana havia dormido a horas.
Tomo banho e deito. Pego meu celular para ver as fotos do batizado e da festa. Vejo fotos lindas minha, Davi e Luana.
Meu coração estremece e fico pensando nele. Penso nele até pegar no sono.

DIAS DEPOIS

Dia de ir para o Rio. Davi resolveu nos buscar, achou muito perigoso eu dirigir com Luana. Tá bom né? Fazer o que?
Ele me liga avisando que já está no lado de fora.

- Nádia? Davi chegou pode abrir lá? - peço.
Desço a escada com Luana no colo e os olhos de Davi pula para fora de felicidade.
Davi estava como sempre lindo.
Camisa do flamengo que ele adora e bermuda clara, tênis e seus acessórios que não pode faltar, cordão de prata e relógio.
Seus seguranças estavam no carro de trás e me cumprimentam.

- Iai? Tudo tranquilo? - ele pergunta.

- Sim...

DAVI NARRANDO

Os dias não passavam, queria buscar minha garotinha e apresentar para o morro.

Ajeito Luana no carro e guardo suas malas.

- Vamo? - pergunto a Bárbara, que despede de Nádia.

Bárbara ali tão pertinho de mim dentro do carro, tava me deixou louco. Seu perfume leve se espalhou pelo carro.

- Mudou de perfume? - pergunto pois não tenho limites.
Ela rir.

- Troquei... Aquele era muito forte, achei que poderia incomodar Luana - ela responde.

BÁRBARA NARRANDO

Conversamos bastante, três horas de viagem e Luana nem se mexeu.
Adora um carro, só não gostava quando parava.

- Vamos fazer uma parada? - ele pergunta.

- Baby tem que mamar - respondo e olho para trás vendo Luana capotada.

Peguei a mamadeira de Luana, que acordou assim que mexi nela.
A peguei e sentei no banco para dar de mama a ela. Que mamou tudo rapidinho.
Entremos no restaurante, dei Luana a Davi e foi ao banheiro.
Quando saí Davi estava todo gorfado e rindo, numa alegria. A peguei para ele ir até o banheiro se limpar.
Comprei uns chips, coca cola e estava no caixa para pagar quando ele chegou.