Vivian é uma menina mulher, que mesmo tendo vivido tanto ainda sonha com uma vida melhor e um mundo melhor. Misteriosamente ela irá morar em San Francisco onde ela irá recomeçar uma nova vida. Na sua segunda semana trabalhando em um dos Cafés mais f...
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|Narração Vivian| ⠀ — Nunca mais me chame de mãe... — me levantou do chão pelos cabelos — Você pode ter saído da minha buceta, mas nunca será minha filha! Agora vaza aqui antes que eu te leve arrastada para o Antoni, vaaaai! — gritou furiosa, eu nunca vi ela assim. Comecei a chorar e sai dali pisando fundo. Eu não tinha escolhas... Mas e se eu tentasse fugir? Não tinha chances, olhei pelo canto do olho e os dois armários me seguiam sérios com aqueles óculos escuros, que não tinha o porque de estarem usando já que estava noite. Olhei para trás e lá estavam Veronica e Lucia me olhando com um belo sorriso no rosto, elas me pagariam por tudo isso um dia, pode acreditar. Levei um empurrão e cai no banco de trás onde havia um homem, mais para um velhote. Ele deveria estar na casa dos 5O anos ou mais, sem falar que estava sério e só me deu uma olhada com desgosto. — Demoraram... — praguejou sério estralando os dedos. Ele usava um terno extremamente preto, aqueles de grifes. — A putinha aí que ficou se enrolando... — um dos seguranças disse e eu vi que o carro já estava em movimento. Minha cara deveria ser a melhor nesse momento, pois eu estava muito apavorada. — Cadê suas coisas Vivian? — perguntou me olhando enquanto tinha um charuto em sua mão. Ele analisava aquele charuto como se ele fosse uma obra prima. — Aqui... — falei baixinho demais mostrando a minha mochila que estava no meu colo. — Só isso? Pela demora achei que teria umas três malas ou mais... — acendeu o charuto dessa vez e me olhou. — Não tenho muitas coisas — indaguei não conseguindo olhar na cara desse velho nojento que me comprou. — Mas vai ter, pra ser minha puta vai tem que andar de acordo... O melhor é que pra onde vamos ninguém te conhece! — sorriu tragando a fumaça do charuto. — E pra onde que vamos? — perguntei. — Los Angeles! — disse simplesmente como se fosse a coisa mais normal do mundo. — Porque está fazendo isso? Eu sou uma prostituta, porque você quer uma prostituta sendo que você pode enjoar de mim a qualquer momento? — Quando eu enjoar eu te descarto e jogo fora, simples — deu de ombros rudemente. Ele era frio e não estava se importando com o que eu dizia.
