Eu faço tudo.

453 5 0
                                    

|Narração Vivian|

— Não... — falei baixinho.
Eu tinha muito nojo ao me imaginar colocando a boca no pênis daquele homem, eu estava decidida, não iria fazer aquilo, ele não poderia me obrigar, não importa o que ele fizesse comigo por negar isso.
Otávio ficou surpreso por eu recusar, com a resistência que eu ainda demonstrava, eu realmente não queria fazer aquilo, mesmo que ele pudesse me machucar. Ele me agarrou pelos cabelos e me deu um tapa violento no rosto, que me fez cair pro lado.
— Chupa o meu pau! — me deu outro tapa. A força do tapa me deixou atordoada, eu não sabia que um tapa causasse tanta dor.
— Você precisa apanhar pra saber quem é que manda aqui! — sorriu tentando me pegar pelos braços.
— Não... Não! — pedi quase que implorando.
Ele me segurou pelos cabelos e me bateu novamente, sem nenhuma piedade ou remorso, até tentei me defender, mas consegui apenas amortecer um pouco a violência do golpe.
— Não... — implorei de novo na tentativa de que ele parasse.
— Chupa o meu pau, princesa! — repetiu suas palavras.
Eu estava atordoada com o peso e a força da mão de Otávio. Meu rosto estava doendo e latejando, eu nunca havia apanhado de um homem em minha vida. Ele me agarrou de novo e acertou um quarto tapa, dessa vez do outro lado do meu rosto.
— Ahhhhh... — gritei com muita dor.
— Chupa minha rola, vagabunda!
Eu já não estava segura de mim, ao contrário, eu estava desnorteada, já não estava dizendo não nem gesticulando com a cabeça, não estava pensando em mais nada, a violência do homem ali na minha frente tinha destruído a minha coragem. Otávio por outro lado estava surpreso com a minha resistência, mas sabia que era uma questão de tempo para que eu pudesse obedecer ele, então se preparou  para me acertar mais um tapa violento mas eu o interrompi.
— PARA, EU FAÇO! — falei afim de acalma-lo.
— Faz o quê, sua cadela?
— Eu faço o que você mandou... — suspirei mal conseguindo olhar para aquele homem.
— Faz o quê? Fala! — levantou a mão de novo. Minha voz saía fraca e envergonhada, apesar do nojo eu não iria suportaria levar mais um tapa.
— Eu faço tudo... Tudo! — ele percebeu o meu constrangimento.

MísticaOnde histórias criam vida. Descubra agora