Fundo do poço.

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|Narração Vivian|

— Mas antes eu quero que você diga que é uma puta sem vergonha!
Meus lábios se moveram mas nada saiu, existia um bloqueio emocional dentro de mim naquele momento.
— Então, vai falar ou quer apanhar mais? — voltou a insistir.
— Eu... Sou... Uma puta! — suspirei.
Eu sentia muita vergonha por aceitar essas palavras, falar aquilo era humilhante, tirava um resto de dignidade e de amor-próprio que ainda me restava. Ele meteu mais um tapa, um pouco mais fraco dessa vez.
—Aiiiiii... Não... — gritei com a mão no rosto.
— Não valeu, quero ouvir direitinho, quero que você acredite no que fala!
— Eu sou uma ...Puta sem vergonha! — voltei a falar aquelas palavras horríveis mas agora a minha voz saiu mais convincente, mas Otávio queria me destruir ainda mais.
— Ahhhh.... — e lá se foi mais um tapa fraco em meu rosto.
— Não me convenceu ainda... — sorriu.
— Eu sou uma PUTA SEM VERGONHA, UMA PUTA... UMA PUTA! — gritei chorando, com convicção e desespero, quase acreditando.
— Agora quero que você de uma lambida e passe a linguinha bem gostoso... — gemeu.
Coloquei a boca perto do seu pau, encostei a língua sentindo o gosto do pênis dele. Eu me sentia vulgar por estar fazendo aquilo, mas não poderia enfrentar mais tapas.
— Isso, lambe ele todo...
Eu lambia toda a extensão do pau dele, enquanto lágrimas silenciosas corriam pelo seu rosto.
— Quero que chupe a minhas bolas também!
Passei a língua no saco dele, ao mesmo tempo em que sentia meu rosto doendo e latejando, dava pra ver as marcas vermelhas dos dedos no meu rosto enquanto o som da prápria voz gritando aquelas palavras ainda ecoava em meus ouvidos e destruía algo dentro de mim. Meu orgulho, meu ego... Eu aceitaria aquele papel, era muito, muito humilhante, eu sentia que tinha chegado ao fundo do poço.
— Você sabe direitinho... Agora na cabeça vai!
Encostei a língua na cabeça úmida e excitada do seu pau e lambi toda a cabeça dele enquanto sentia aquele cheiro. Ele olhou pra baixo e viu aquela garota virgem colocando a língua pra fora pra lamber todo o seu pau, seguindo suas ordens como uma prostituta qualquer, totalmente submissa.

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