Mística

Nosso café ja era...

|Narração Vivian|
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— Você mal me conhece e já está me propondo isso. O que tivemos aquela noite pode ter sido um erro! — falei indignada.
— É por isso mesmo que estou propondo isso, eu quero te conhecer... E assim como eu, você também não está atrás de compromisso... Ou está?
— Não... — suspirei.
— Então Vivian, somos o parceiro ideal um para outro.
— Então eu sou uma mulher ideal para um sexo sem compromisso? — arqueei uma sobrancelha.
— Você está distorcendo tudo o que eu estou dizendo... — desviou seu olhar.
— Eu aceito! — falei decidida e a chaleira apitou. Me levantei e desliguei a mesma.
Fui chegando mais próxima do Luan e parei na frente dele inclinando meu rosto bem pertinho do seu.
— Sério? — esboçou um pequeno sorriso.
— Sem sentimentos, sem ciúmes, sem compromisso e sem apego. Apenas sexo, orgasmos e prazer! — encarei o mesmo.
— Por mim está ótimo! — sorriu sacana, aquele sorriso que eu vi dentro do carro enquanto eu quicava em seu pau.
— Fique ciente também que não é sempre que eu estarei disponível pra você, como sabe tenho um pai doente. — me afastei indo até a pia e comecei a preparar o café.
Poucos segundos depois senti seus braços envolverem minha cintura e ele colou meu corpo no seu. Seu pau estava crescendo dentro da cueca, eu podia sentir.
— E hoje, está disponível para mim? — sussurrou no meu ouvido afastando o cabelo do meu pescoço e chupando o mesmo.
— Não posso, mas se continuar assim eu vou ceder... — gemi instantaneamente enquanto colocava a água sobre o pó de café.
— Deixa esse café pra lá... — me virou de frente pra ele e ergueu meu corpo sobre a pia fazendo com que o café derramasse todo sobre a pia.
— Nosso café já era... — resmunguei enquanto ele beijava meu pescoço e descia sobre meus peitos.
— É? Que pena, isso quer dizer que você terá que fazer outro, e isso dará mais tempo pra você ficar aqui e acabar cedendo.
— Você não sabe o perigo que é me provocar dessa maneira. — agarrei seu cabelo com força e arfei.
— Quero correr o risco. — abriu meu casaco jogando o mesmo sobre a cadeira.
— Já falei que você tem uma cara de santinho mas é um safado? — sorri.
— Não, mas eu gosto de causar isso nas mulheres.