BÔNUS:
Gabriel narrando:
Abro os olhos lentamente, tentando me acostumar com a claridade, no fundo queria que tudo tivesse sido um sonho, mas se fosse sonho, significaria que Milena ainda estava longe de mim, na casa de sua vó, desejei abrir os olhos e a encontrar dormindo no sofá.
Um par de olhos azuis, o azul mais lindo que eu já vi, estavam me observando, seu olhar estava pesado, tempestuoso, preocupado, conseguia ver o cansaço neles, mas mesmo assim, lá estava ela, sorrindo para mim, antes que eu me dê conta ela levanta rapidamente e me abraça, ignoro a pontada de dor que seu gesto causou, afinal, nada doía mais que ficar longe dela.
--- Eu te amo-- Ela sussurra em meu ouvido.
Ela não podia fazer isso, se ela soubesse o quanto estava faminto de seu beijo, de seu corpo, de seu toque, saberia que não poderia me provocar assim.
Estávamos no hospital mas tudo que eu mais queria era estar sozinho com a minha Milena num quarto.
Milena saí do abraço e me encara divertida.
--- Não vai falar nada?-- Ela pergunta.
Sabia que ela queria ouvir o meu " eu te amo", mas iria provoca-la antes.
--- Você está horrivel-- Digo e ela dá um tapinha no meu braço.
Horrivel ela não estava, apenas cansada ( por minha culpa), havia olheiras escuras envolta de seus olhos, ela estava pálida e parecia estar tremendo.
--- Beleza, vou embora, procura uma enfermeira linda que faz oq eu fiz por você -- Ela diz e tenta sair, rio de seu comportamento e a puxo pelo braço, fazendo seus lábios irem de encontro aos meus.--- Eu te amo mais que o tamanho do seu sono-- Digo ainda próximo de seu rosto, ela ri e responde:
--- Eu te amo mais que o tamho do seu pé--
--- Eu te amo mais que o tamanho da sua preguiça-- Digo.
--- Eu te amo mais que...-- Milena começa mas antes que ela termine o médico invade o quarto.
--- Opa, desculpa casal, mas preciso ver como está esse rapazinho-- O médico diz me irritando e fazendo Milena rir.
--- Bom, você está se recuperando bem, não há sinais de inflamação e o seu corpo está aceitando bem o sangue de Milena, e continuar bem assim quando eu vier te examinar a tarde, já ganhará alta amanhã-- O médico diz e a minha atenção vai para Milena.
Apenas a encaro e assim que o médico saí pergunto:
--- Você doou sangue pra mim?--
--- Sim-- Lena responde.
Olho para ela admirado.
---Você me salvou-- Digo ela sorri.
Só aquele sorriso já me salvaria de tudo, de qualquer pesadelo que já tive, qualquer sensação de medo e solidão.
--- Você me salvou antes mesmo de eu me der conta que precisava ser salva-- Ela diz e meu Deus, como eu a amo.
Eu a amo demais.
Ela se aproxima de mim e encosta sua testa na minha, seus cabelos castanhos caem meu rosto , ela pega a mexa e a põe atrás da orelha.
Num minuto me vejo me afogando naquele oceano que são seus olhos.A puxo para um beijo quente, cheio de saudade , ela sobe em cima de mim e eu aperto sua bunda, nos separamos por falta de ar e digo:
--- Você não pode fazer isso comigo--
Ela sorri novamente e me responde com um beijo.
Eu não vou aguentar...
---Senhorita Milena, já acabou horário de visita..-- Uma enfermeira diz invadindo o quarto.
Milena interrompe o beijo e vejo seu rosto ficar vermelho de vergonha.
--- Não se preocupem, se fosse eu lugar de vocês estaria fazendo o mesmo-- A enfermeira diz e Milena abre um sorriso.
--- Então posso ficar?-- Milena pergunta.
--- Não. Gabriel vai receber alta amanhã, será que dá pra esperar?-- A mulher diz.
--- Não-- Eu e Milena respondemos em uníssono.
--- Vamos logo-- A enfermeira chama
--- Já estou indo, só vou despedir-- Milena diz e me beija novamente.
Sentia meu corpo arder e meu amigo formigar, Milena passa as unhas por cima daquela roupa de hospital e aperta meu membro por cima da roupa.
Ela vai acabar comigo.
Milena finaliza com um selinho e sai, me deixando com desejo de seu beijo, de seu corpo.
Desejo ela...Milena narrando:
Acordei umas 13h, e Gabriel ainda estava dormindo, eu estava morrendo de fome, mas não sairia de perto dele nem que eu estivesse anos sem comer e beber. O observo dormir , decorando seu rosto.
Tão lindo.
Gabriel é tão lindo que as vezes não me sinto suficiente para ele. Todas as meninas que ele já pegou são tipo modelos, e eu aqui.Quando vejo aqueles olhos abrirem, é como se eu estivesse comendo a última fatia de bolo de chocolate, carregada de chocolate.
Dá pra ver que eu estou com fome né.
Levanto, mesmo que com dificuldade e vou para perto dele.
Trocamos carícias, beijos e declarações, até a enfermeira sem graça estragar tudo.Dou um último beijo em Gabriel e aperto seu membro.
Queria que ele ansiasse por mim, me desejasse como eu o desejo.
Saio de seu quarto ansiosa para ele receber alta logo.
Estava na recepção quando me dou conta de duas coisas: Quem vai pagar a conta do hospital? E como eu vou voltar pra casa?
Estava sem meu celular, que por sinal estava na casa de minha vó, reúno forças para caminhar até a recepção, ignorando a tontura.
--- Moça... Me empresta um...telefone, preciso ir embora-- Digo e moça me empresta, ligo para o número de Vitor e torço para ele antender.
Não aguentava ficar em pé, então sentei e senti o alivio tomar conta de mim quando meu irmão antede.Chamada:
--- Vitor, vem me buscar no hospital-- Digo.
--- Tá tudo bem?-- Meu irmão pergunta.
--- Só vem logo-- Digo
--- Lena, estou indo, mas talvez eu demore uns 30 minutinhos-- Meu irmão diz e não espera minha resposta.Fim da chamada.
Beleza Milena, só esperar mais 30 minutos, deboa, eu consigo.
Me acomodo na cadeira e tento não me levar pela tontura e o cansaço.
--- Milena-- Alguém me chama.
Abro os olhos com dificuldade e vejo meu irmão ao lado de uma mulher linda, que parecia ter a idade dele.
Levanto e abraço meu irmão, em seguida a mulher ao seu lado.
Eles estavam falando alguma coisa mas eu não conseguia entender, apenas confirmei com a cabeça, torcendo pra não ser uma pergunta.Com dificuldade vou até o estacionamento, a cada passo meu corpo parecia mais pesado, chegando no estacionamento aguardo Vitor chegar e me guiar até o carro.
Eu sabia qual era o carro dele, mas eu estava meio tonta, minha visão estava embaçada.
Sinto braços fortes me envolverem.
--- Sai. Eu tô bem, só espera um pouco-- Digo.
Fecho os olhos e sacudo a cabeça, na intenção de acordar.
Funcionou um pouco, muito pouco.
A mulher me dá a mão e me ajuda a chegar até o carro.
--- Eu estou bem galera-- Digo assim que entro no carro, mas então tudo apaga.******Obrigada por lerem!! Votemm muitoooo e comentemmmmmm eu amo ler os comentários!! Quanto mais comentários, mais rápido eu volto!! Beijosssss!! Vcs são os melhores!!*****
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Perfeitinha... (EM REVISÃO)
Teen FictionDuas pessoas que viviam brigando. Não se davam muito bem , ele era impaciente ,agressivo ,protetor ,pegador, ela era sorridente , focada , dedicada, e um pouco baladeira. Mas , eles são mais parecidos do que pensam. Os dois já passaram por muita coi...