Capítulo 71

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Milena narrando:

--- Milena?-- Pergunta a figura velha e fofa que.estava diante mim. Como tinha acabado de acordar e a senhora estava me encarando bem de perto, me assusto de leve e em seguida solto um suspiro.
Minha vontade era de chamar a minha nova amiga , mas ela já estava fazendo tanta coisa por mim, eu não teria coragem,e além do mais, vai que é a minha vó.
Eu sou a pior espécie de trouxa, os trouxas iludidos e esperançosos.
--- S-Sim-- Digo.
As palavras mal tinham saído de minha boca e a senhora já estava me abrançanado calorosamente. Como automático, retribuo o abraço e ela diz:
--- Sabia que era você minha neta, sabia, só queria ter certeza para eu não passar vergonha --
Sorrio, ela parece divertida.

Sinto meus olhos enxerem de água.
Então é isso, 2 pessoas da minha família estão viva : meu irmão e minha vó.
--- Vocês se encontraram! Quem bom! Queria ter visto-- Diz a repoŕter assim que chega e nos vê, com as mãoa cheias de sacolas.
Enxugamos o rosto e levantamos para ajudar.
Estava sendo ótimo emcontrar minha vó mas eu queria evitar 2 assuntos :Morar na casa dela e Gabriel.

Como querer não é poder , minha vó pergunta:
--- Como você veio parar aqui? Vocês se conhecem?--
Respiro fundo quando a repórter me lança um olhar preocupado, a conheço por pouco tempo mas já a considero muito.
Sento com minha vó no sofá e tomo coragem para explicar tudo.
Ela merece uma explicação.
Sei que vai parecer drama, mas eu sentia uma dor no peito forte ao falar disso, meus olhos enxiam de lágrimas e tive que parar algumas vezes.
Eu simplesmente não aguentava a ideia de que terminaríamos assim, simplesmente não imaginava ve-lo daquele jeito, não imaginava que me colocaria pra fora.

Quando termino a história que me arrancou muitas lágrimas, minha vó apenas me abraça, e ficamos nessa posição por alguns minutos eu acho.
--- Bom , vamos para a casa, vovó vai cuidar de você-- Diz minha vó e eu sorrio fraco.
--- Bem, desculpe gente mas é o meu trabalho, não divulgarei nada que houve aqui, apenas peço permissão para fazer uma notícia sobre , você Milena, que aceita morar com sua vó-- Diz a repórter.
Eu devia aceitar facilmente, ela me ajudou tanto, devo isso a ela mas no fundo estava com medo de que ela mostrasse a todos o quanto eu estava frágil, vulnerável, medo que chegasee até Gabriel o quanto eu estou mal , acabada porque eu não sei ficar sem ele.
--- Milena?-- Ela pergunta e minha vó me cutuca
--- Oi? Eu aceito, claro que pode, mas eu só peço que não traia minha confiança. Estou acreditando que você não vai falar demais-- Digo
--- Prometo não falar demais-- Ela diz me mostrando o dedinho para um juramento. Sorrio fraco e selo o juramento.

Não sei que horas era mas estava indo para a casa da minha vó, eu estava meio nervosa até, minha vó chamou um táxi e fomos no caminho caladas, apenas observando o caminho.
Era longe, não reconhecia o caminho, e tinha muitas árvores grandes, fazendo sombras estranhas. Demoramos coisa de 30 minutos-1 hora e estávamos em casa.
Eu acho tão estranho chamar outro lugar de casa.
--- Bom querida, é tudo muito simples, fique a vontade.-- Minha vó dizia meio sem graça.
Fui entrando na casa e reparei nos balões no chão, e uma faixa sobre a mesa escrita : "bem-vinda minha neta".
Como a chorona que eu sou, fiz oq sei de melhor ultimamente, chorei. No impulso dei um apertado abraço em minha vó que retribuiu.

--- Mas, e o me avô?-- Pergunto enquanto comia carne, feijão e arroz que minha vó preparou.
--- Ele morreu querida -- Minha vó diz claramente desconfortável.
Não insisto no assunto e logo depois de comer, minhq vó me chama para assistir filme com ela.
Eu aceito e sento ao seu lado.
---Quer ir na padaria?--Minha vó chama assim que o filme acaba.
---Sim-Digo

Quando saímos encontro com a repórter que me ajudou na porta da casa, junto ao cara que segura a câmera. Ela deu um sorrisinho e começou suas perguntas.
Primeiro ela perguntou para minha vó. Mas naquele momento minha mente voltou novamente naquele  momento eu  podia sentir meus ohos embaçarem, só de lembrar de que foi ele que me colocou pra fora. Ele que mandou eu sair.

--- Milena, você está apenas visitando a casa da vó ou irá morar mesmo. Queremos saber se você irá voltar para seu namorado-- A repórter diz cautelosa mas nesse momento as lágrimas vieram com tudo, em respeiro á mulher que me ajudou, reúno forças e respondo:
--- N-Não s-sei. ---
Não saber se ainda é amado, se um dia vao poder voltar , dá medo.
A repórter me lança um último olhar como que um pedido de desculpa, então agradece e vai embora.
--- Você está muito frágil-- Minha vó diz ao reparar meu estado.
Ela até que é observadora, ou eu que sou chorona.
--- S-Só que e-está t-tudo tão e-estranho, diferente-- Digo
--- Diferente bom ou ruim? Estranho por quê?-- Minha vó dispara.
--- Eu não sei-- Digo.
---Não sabe ou não quer falar em voz alta?-- Minha vó diz
--- Eu sinto falta! Acho que se passou um dia e eu estou aqui, com saudade, p-porque eu amo ele! -- Digo meio estressada porque minha vó estava certa, eu não queria falar em voz alta.
--- Então vai atrás dele ué-- Minha vó diz e eu sorrio.
---Ele me expulsou. Me colocou pra fora -- Digo e minha vó apenas passa o braço pelos meus ombros.
--- Quando chegarmos em casa você me conta tudinho, desde o início, parece uma história longa-- Ela diz e acrescenta rapidamente:
--- Só me faça um favor Mileninha, não me expulse de sua vida, fique comigo--

****Obrigada por lerem!  Capítulo pequeno? Desculpemmm , está acontecendo muita coisa na minha vida e eu estou tentando lidar com tudo! Voteeemmm e comeeeeeennnntttteeemmmm! Bjss, amo vcs! **************************

A Perfeitinha... (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora