A Filha Do Stark

Capítulo 68

     
              Steve Rogers

Já se passou três semanas depois do sequestro da Elizabeth, e tudo a minha volta mudou.

Está sendo dificil encontrar uma pista do seu paradeiro. Alguns dias atrás recebemos a noticia que um corpo com a mesma aparecia da Elizabeth, estava numa cidade da Itália.  Logo, eu e o Tony fomos ver se era verdade. Mais graças à Deus, que não era ela.

  Stark tem tentado se manter firme, diante dessa situação, não deixado se abalar pela emoção.

Eu estou sendo ao contrário; meus olhos demostram noites que passei em claro, em pensar que ela possa está sofredo, já me remoi por dentro.

[...]

  Olho para objeto que ela me deu antes de seu desaparecimento. Lembro da primeira vez que a vi, eu não percebi que realmente que ela sentia por mim. Depois de brigas e confuções, eu percebi o quanto eu amava.

-Me dê um sinal. -Murmurei fechado os olhos e segurando com firmeza o colar.

Abro e olho novamente objeto em minhas mãos.

-As vezes ele serve para clariar a mente;

-Não acredito que você fez isso Elizabeth.  -Sussuro ao perceber que a parte do sol, dentro tinha um pequeno objeto. Que francamente não pensei que estaria ali.

O chip, ou "Olho que tudo ver".

Saio do meu domitório ( numa base secreta da SHIELD), e vou até a sala de controle onde todos estão.

-Eu sei onde ela está.  -Exclamei ao entrar na sala, todos se viraram e me encaram sem reação.

-Onde ela tá?  -Tony é o primeiro a se manifestar. Enquanto todos ficam me encarado.

-Acho que isso responde sua pergunta.  -Coloco o chip em cima da mesa.

-Como...  -Disse Fury surpreso.

-Não há tempo para explicações, temos que agir e rápido.  -Responde sério, ele assenti e pede para um agente verificar objeto.
Tony me lança um olhar de agradecimento.

           Elizabeth Stark

Mais uma semana se passou que estou nesse inferno.

Desde da minha última conversa com a Madame, eu nunca mais a vi, nem ela e nem o Dylan.

A ausencia deles está muito estranha, não que eu não goste. Parece que algo vai acontecer.

A fechadura da porta se abri, me tirando de meus pensamentos. Ergo meu olhar e vejo a mulher que sou acostumada de ver todos os dias, "ruiva maluca".

-A madame deseja ver-lá.  -Ela diz com um certo deboche.

Respirei fundo e assenti.

Segui a mulher em lugar totalmente desconhecido. É escuro e não parece lugar legal ( nada daqui é legal ). Até chegamos no lugar com colunas gigantes.

Parecia antigas por sinal.

No fundo tinha um grande altar, uma mesa de pedra de marmore bem no centro.

-Elizabeth Stark! -O som do meu nome se ecoa pelo lugar, causando frio na minha espinha.

A Madame Hydra se aproximou da mesa, até a mim. 

-Bem vinda ao meu santuário. -Ela fala com serenidade. -Digamos que você passará por várias experiências um pouco... Agradavel.

Engulo em seco e mantenho firme.

-Deite-se. -Ela aponta para mesa. Dou o primeiro passo, sem saber o que fazer, claro, não tem nada que posso fazer, apenas deixar que me usei como marionete.

Deito na mesa e respiro fundo. A ruiva maluca me amordaça minhas mãos e pés. Já a Madame se aproxima da mesa, ficando ao meu lado, com um olhar num tanto malicioso.

-Ah Elizabeth, o seu trabalho tem sido essencial para humanidade, mas no mundo... Não tem lugar para fracos, e no caso você é. Apenas os fortes estão qualificados para esse papel. -Ela cuspiu as palavras na minha cara. -Nós da HIDRA só aprendemos com a dor.... Você está pronta para dor Stark?

-Vai pro inferno. -Digo devagar e com seriedade nas palavras.

Ela da um sorriso de canto.

-Afinal... Eu acho que você está com muita roupa.  -Ela falou me analisando.

Levei um susto quando ela rasgou minha velha blusa. Deixando-me apenas de sutiã.

A raiva se expandiu no meu organismo, maldita seja essa mulher.

E foi ai que a parte da humilhação começou.

[...]

Eu estava no chão do banheiro, a água que caia nos meus cabelos e no corpo, era quente, me fazia suspirar. Até por um instante, eu não aguentei mais e comecei a chorar.

A água se mistura com as lágrimas.

Eu me sentia imunda, não por fora, mais por dentro.

Como odeio a HIDRA!

Todos irão pagar e bem caro.

-Elizabeth? -Ergo meu olhar e vejo Bran me olhando preocupado.

Mesmo não conhecedo bem Bran, percebo que ele é o tipo de pessoa determinada, que não tem medo de nada, coragem é o que ele tem de sobra. Que pena que trabalha com gente nojenta.

-Eu odeio todos eles.  -Resmuguei exasperada.

-Sinto muito pelo o que aconteceu, se eu tivesse aqui ou Dylan... - O interrompo.

-Vocês não poderiam fazer nada, ninguém podia.  -Responde pensativa. -Todo mundo é obrigado aceita seu próprio destino, porém isso vai contra meus votos. -Exclamei séria, Bran me olha confuso.

-Um paga por todos, se vou morrer, não vou sozinha e sim levar alguém comigo, então...  -Digo dando suspiro.

-Então? -Ele perguntou meio franzido.

-Diga ao Sthory que o plano está de pé... Porque eu quero a cabeça da Madame Hydra, numa bandeja de prata.  -Digo fria, afinal não tenho motivos de demostrar gentileza com essa mulher.

Afinal não tô nem ai pra ninguém, que se dane todos.

Oi leitores desculpe pela demora, final do bimestre na escola, e anda muito corrido, tecnicamente já estou passada de ano, mas de bimestre não. Não posso ter nota vermelha no boletim, por causa do estágio.

Então ai está o capítulo prometido, e espero que gostem.

Não se esqueça de comenta e votar.

Bjs😘😘😘😘

Obs: amanhã irei posta os dois capítulo que falta.