Capítulo 71

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Quando se é menina tem que está confinada no mundo perfeito. Onde tudo é conto de fadas, sempre tem um final feliz.

Realidade as vezes é um pouco dolorosa, do que a expectavidade.

Já era meio-dia e uma menininha de cabelos longos e escuro. Corria até a casa do seu amigo, onde ela o chamava de pai.

Seus olhos verdes estavam marejados, suas bochechas rosadas eram visiveis.

-Silinhos, silinhos! -Ela chamava seu nome, até um homem alto moreno aparecer.

-Ei, o que aconteceu? -Ele pergunta ao se againchar e ficar na mesma altura da menina.

-As meninas da min-ha clase, disser-am que eu não tenho mamãe e sou estra-nha. -Disse a menina entre lágrimas. 

-Oh meu amor, o que elas te disseram não é verdade.  -Disse o homem limpando o rosto da menina.  -Sabe isso tudo é inveja... Você não tem mãe, mais tem dois pai que te ama. Você Elizabeth é muito querida, isso te torna especial, nunca se esqueça disso. -Ele disse pondo a mão no meu coração.

Minha vida nunca foi um mar de rosas, sempre quis regar-las de maneira certa. Mas eu nunca consigui.

Sempre acreditei que eu era uma Black e Stark, ao mesmo tempo.

A familia Stark sempre fui mimada, se eu fazia algo de errado não era punida, Tony sempre passou a mão na minha cabeça. Já os Black's eu tinha que seguir regras, se fazia algo de errado, ficava de castigo, como Silios sempre me disse:

"Eu estou te preparando para Sociedade"

"Você precisa lidar como um Não"

Vejo no espelho e não me reconheço mais.

Se antes achei que tudo ia ficar bem, não, piorou.

Me atingiram bem no meu ponto fraco.

A dor que sinto parece não ter fim.

Ontem a noite não esperei meu pai me da a noticia, eu mesma fui atrás e questionei.

Mais pareceu piorar a situação.

A dor foi pior.

Chorei, até minhas últimas gotas de lágrimas.

Pedi para ficar sozinha até hora de irmos para cemiterio.

Eu precisava ficar sozinha com minhas emoções.

Fecho meus olhos e sinto lágrimas solitárias descerem sobre meu rosto.

Meu pensamento vai além do normal, tenho a cena dele morto e eu sem poder fazer nada.

Cerro os punhos com força.

Sinto cheiro de sangue.

Saio do transe, quando ouço batidas na porta.

Olho para minha mão e vejo ela segurado uma tesoura e um corte muito feio tava junto.

-Elizabeth? -Ouço uma voz familiar.

-Já vai só minuto! -Corro atrás de pano ou papel toalha, pra limpar minha mão.

Por sorte consigo achar um.

-Elizabeth? -Me viro e vejo meu irmão na porta do quarto.

-Oi, ta tudo bem? -Perguntei um pouco nervosa.

-Achei que eu deveria te fazer essa pergunta. -Ele diz incrédulo.

-É eu sei... -Digo me sentado na cama. Ele puxa uma cadeira e se senta na minha frente.

A Filha Do StarkOnde histórias criam vida. Descubra agora