• capitulo 8 •

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Valentina

A pior coisa é ser ignorada pela minha mãe.

Fui andando até a praça e avistei de longe Farofa, ele estava vestindo uma polo preta, uma bermuda clara, nos pés um nike, e pra deixar mais lindo ele estava com as correntes e o boné atoladão na cabeça.

— Demorou mas to vendo que a demora valeu a pena. Tu tá toda bonitona. - Farofa disse me puxando pra um beijo.

Aquele cheiro dele me fazia se sentir mais calma, abracei ele e depois subimos na moto. Saímos do morro pela parte de trás aonde não tem movimentos dos meninos que trabalham aqui, fomos pro asfalto em um restaurante nada chique mas arrumado.

— Não é 5 estrela, mas te prometo levar pra lua. - Farofa disse e eu ri.

Sentamos em uma mesa e pedimos os pedidos, ficamos jogando conversa fora até vir os pratos, comemos na maior alegria, ele me contava sobre a família e tudo mais.

Terminamos de comer, Farofa foi lá pagar e logo depois fomos embora para o morro. Chegamos em frente de uma casinha branca bem no comecinho do morro, ele parou a moto e descemos.

— Essa é a minha goma, simples mais humilde. - Farofa disse.

Entramos lá e tinha cheiro de novo, sentamos no sofá e ele veio em cima de mim me beijando. Retribui, nosso fogo aumentou, quando vi eu estava nua deitada no sofá, Farofa foi tirando sua roupa o que começou a me deixar desesperada.

— Tlg que tu é virgem, só curte o momento. - Farofa disse beijando a minha intimidade.

Ele começou a chupar com vontade, aquilo estava me deixando doida, cada vez querendo mais, tava indo tudo gostoso até eu sentir que ele tava penetrando um dedo, aquilo doeu, como as pessoas falam que isso é bom?!

Ele começou a fazer o vai e vem, depois acabou colocando o segundo dedo oque ardeu pra caramba também. Ele se levantou e se posicionou em cima de mim, em pouco minutos o membro dele já estava dentro, ele começou a fazer um vai e vem devagar pra mim se acostumar. Ele tampou minha boca pelos meus gemidos de dor que tava.

*****

Acordei na cama, minhas pernas estavam com sangue seco, olhei pro lado e ele não estava lá, o que me fez ficar triste. Me levantei e fui direto pro banheiro, tomei um banho e depois vesti a roupa que eu estava, sai da casa dele e fui subindo pra casa, olhei pro relógio da vendinha que tinha ali e marcava 12:06, apressei meus passos e fui chegando em casa no maior suor.

Entrei em casa e estava tudo em silêncio, a casa estava limpa. Olhei na casa toda e não havia ninguém, procurei na geladeira, microondas e nada de comida, olhei na fruteira e havia um papel.

Valentina faça seu almoço, eu e seus irmãos comemos, a comida tem que fazer, como tinha acabado achei que você poderia fazer que é adolescente. Beijos de sua mãe

Aquilo gritou minha cabeça, eu não sei fazer nada, sempre teve minha mãe ou empregada pra fazer isso. Abri o armário e tentei fazer um miojo, Almocei e limpei o que sujei, subi para o meu quarto e procurei um blusão meu mas não achei, fui na lavanderia e todas as roupas estavam lavadas menos as minhas. Comecei a chorar ali mesmo, eu errei, eu sou nova, e isso tá me fazendo me arrepender.

*****

Bruno narrando

Tava na boca, só no adianto das drogas. Ouvi a porta bater e abrir.

— Ih Colfoi fia, mandei entrar não. - Falei vendo a puta da Virgínia.

Ela fechou a porta e eu me levantei.

— Seu dia deve tá estressante né? Não quer algo pra desestressar não? - Virginia veio vindo sorrindo malicioso.

Olhei pra ela todo malicioso e assenti com a cabeça.

aperta na estrelinha

O dono do morro e a Patricinha || 2°TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora