• capitulo 46 •

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Boa leitura 🌻

Maria Victoria

Acordei com uma leseira, me levantei e olhei pra fora da sacada vendo que o céu já estava escuro. Sai do quarto e desci as escadas vendo Sabrina sentada no sofá conversando sobre a novela com Carol.

Af, perdi a novela!

— Oi meu amor, Henrique me contou. Você sabe, pode ficar aqui sim viu?! - Falei dando um beijo na testa dela e de Carol. - E o bebê tá tudo bem? - Perguntei.

— Tá sim, to tentando aceitar aos poucos, fiquei bem magoada pela minha mãe me deixar de lado quando mais preciso. - Sabrina falou.

— Sei muito bem como é isso Sabrina, quando engravidei de Henrique eu só tinha 16 anos, meus pais me colocaram pra fora de casa e quem foi me acolher foi Bruno. Mas olha, vai dar tudo certo, eu estou aqui pra qualquer coisa. - Falei sorrindo sem graça.

Fui pra cozinha e vi Raissa fazendo a janta, peguei Benjamin do carrinho e ela olhou pra trás sorrindo, fiquei fazendo Benjamin dormir e depois subi com ele pra colocar num pequeno bercinho que Bruno havia comprado pra ele.

— Será que você é menino ou menina? - Falei passando a mão pela minha barriga sorrindo.

****

Dia seguinte...

Me levantei correndo indo pra privada e soltando tudo do meu estômago, eu estava enjoada demais, dei descarga e fui escovar meus dentes.

Sai do quarto vendo Bruno terminar de se vestir.

— Tá tudo tranquilo contigo? - Bruno perguntou e eu assenti. - To indo pra boca, qualquer papo tu me da um toque, quer que eu te marque o pré natal? - Ele perguntou e eu neguei. - Lembra que eu sou louco por tu, amo forte. - Bruno disse beijando minha mão e minha testa.

Ele saiu do quarto e eu me troquei colocando uma roupa mais apresentável e fui descendo vendo Caroline ninando Benjamin.

— Não foi pra escola porque? Cadê sua tia? - Perguntei.

— Ela pediu pra mim ficar com Benjamin por que indicaram ela pra uma entrevista. - Carol disse.

Parei olhando pra parede e parecia que uma luz acendeu em minha cabeça.

— Faz tempo que ela saiu? - Perguntei e Caroline negou. - Eu já volto. - Falei calçando meus chinelos.

Sai de casa amarrando meu cabelo em um coque e fui descendo correndo, enquanto mais eu corria parece que ficava mais longe a entrada. Cheguei na barreira da Rocinha com o asfalto e olhei pra tudo quanto era lado, de longe avistei Raissa parada na parte do táxi, eu comecei a correr e quando ela me viu ela até me estranhou.

— O que você tá fazendo aqui? Vai aonde? - Perguntei com a respiração desregulada.

— Me indicaram pra um emprego, ai vou fazer entrevista. Quero arrumar uma casa e ir morar com meu filho. - Raissa disse sorridente.

— Você é doida? Você nem conhece ninguém, quem te indicaria, é uma emboscada Raissa. - Falei sentindo um calafrio.

A gente sente quando tem algo de errado, senti um arrepio dos pés a cabeça. Veio uma van preta correndo, mal parou a van e veio pessoas nos pegando.

— Socorrrrrrrro! - Gritei.

O cara tampou minha boca com a mão dele que havia algo, não vi mais nada.

• aperta na estrelinha •

Curtinho mas quero saber, querem que eu narre com quem?

O dono do morro e a Patricinha || 2°TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora