• capitulo 22 •

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Bruno narrando.

Tava felizão mermo por conseguir, tinha dado tudo certo. Aquela senhora tinha ligado pros cambé, trocamos mo tiro e fomos embora. Nem tinha mandado mensagem pra Maria porque queria chegar de surpresa.

*****

Jorginho tava falando mo aflito no radinho, tavamo quase chegando na rocinha.

— Colfoi parceiro? - perguntei e ele coçou a cabeça.

— Carai nois precisa de reunião pra deixar tu ligado dos corre que anda rolando, mas a rocinha foi invadida pela bope e a Valentina desapareceu. - Jorginho disse e eu senti como se tivessem me dando um soco no estômago. - Mas relaxa irmão, tão atrás já. - Jorginho disse me abraçando de lado.

Fomos pro morro e quando chegamos fomos direto pra minha casa, os caras que tava na frente fazendo escolta vieram comprimentar e eu logo fui entrando, Henrique tava sentado fumando no sofá e Maria em um canto olhando a bíblia, dava pra ver que estava chorando. Subi pro meu quarto sem falar um nada, tomei um banho me troquei e quando sai do quarto Maria tava lá.

— O que tá fazendo aqui? Você tem mais pra pagar Bruno... - Maria disse.

— To nem ai, não consigo ficar sem vocês, e quero minha menor de volta, nem que eu vá no inferno. - Falei dando um selinho e indo pegar minha arma.

Desci as escadas e Henrique não tava nem mais fumando.

— Quer fumar, vai fumar lá fora, tá pensando o que, respeita tua mãe moleque. - Falei fechando a cara.

Sai pra fora e logo trombei com Carol, ela me olhou e não acreditava que eu tava ali, veio correndo me abraçar e logo senti um outro abraço do meu lado, era Henrique. Caralho filho é uma benção né. Só quero minha Valentina agora, nem que eu volte morto mas eu quero ela.

******

Andava de um lado e de outro discolando o que eu ia fazer, tava doido pra arrancar a cabeça de um. Logo chega o Carioca com umas foto.

— Opa chefe, lincença aê. Pô, conseguimos umas foto, e cê pá vai dar pra gente invadir o bangue lá. - Carioca disse entregando as fotos.

Olhei bem e vi cada cara da bope que tinha me prendido. Bando de filhas da puta, quando eu pegasse ia sofrer pra porra.

— Bora pô, tão esperando o que? Taco tiro nesse rio de janeiro todo atrás da Valentina. - Falei me levantando. - Quero todo mundo hackeando o celular, se viram, dê seus pulos. - falei saindo dali.

Comecei a descer as vielas e logo veio um vapor correndo.

— colfoi menor? - perguntei.

— Chefe mandaro entregar essa caixa. Um carro preto parou, desceu uma criança entregou e meteu o pé. - O vapor disse e eu assenti pegando a caixa.

Abri aquela caixa e ela cheirava ruim pra porra, tinha um lençol branco com manchas vermelhas e na mesma hora congelei.

*****
• aperta na estrelinha •

Oi meus amores, desculpem estar sumida daqui, juro que volto. É que esse é meu último ano escolar então está meio corrido pra mim, mas prometo que todos os dias terá capítulo novo... Beijão da tia Rebeca. ♥.

O dono do morro e a Patricinha || 2°TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora