• capitulo 16 •

2K 155 5
                                    

Maria Victoria.

1 mês depois...

Se passou um mês e está tudo complicado. A bope quer invadir o morro, Bruno fez maior parceria com o dono do Alemão. Bruno colocou vários homens pra ficar aqui em volta de casa, eu não posso nem ir colocar a cara na rua que ele fala que é perigoso, as crianças nem na escola estão indo, tá sendo o maior inferno real.

****

Acordei assustada com os barulhos dos raios e relâmpagos, olhei pro lado e Bruno estava dormindo, me levantei e fui no quarto de Henrique, ele estava dormindo, fui guiando para o quarto das meninas e quando olhei apenas Carol estava dormindo, a cama da Valentina estava intacta, desci procurando ela e ela não estava em casa, olhei a hora e já era 03:20 da manhã. Subi correndo para o quarto e chamei Bruno.

— Colfoi Maria, to cansado cara. - Bruno disse coçando os olhos.

— Valentina não tá aqui Bruno, aonde ela tá? - Falei desesperada.

Bruno deu um pulo, pegou o radinho e a fuzil dele e calçou os chinelos. Ele começou a falar no radinho pros meninos e foi descendo, eu fui descendo junto com o coração acelerado, algo estava errado eu sentia que algo iria acontecer.

— Maria fica ai, eu já volto com Valentina pelos cabelos. - Bruno disse fechando a porta com força.

Sai na janela e vi aquela chuva forte que caia enquanto Bruno descia com Jorginho. Subi pro quarto de Carol e ela tinha acabado de levantar.

— É a Tina né? Vocês estão procurando ela né?- Carol disse e eu assenti. - Farofa mãe, ela tá com o Farofa. - Carol disse suspirando.

Fiquei olhando pra Carol sem entender e fui saindo do quarto, peguei o celular e fui ligar pra Bruno, mas quem disse que ele atendia. Henrique saiu do quarto cambaleando.

— Que cês tão fazendo acorda...- Henrique nem terminou de falar e Carol já interrompeu ele.

— A Tina tá com o Farofa, ela sumiu agora a noite. - Carol disse e Henrique foi descendo as escadas.

— Ei ei tão doido, fiquem aqui, eu vou atrás do seu pai e já volto. - falei calçando os chinelos.

— Ela é minha irmã mãe, eu vou junto. - Henrique bateu o pé e eu fui saindo de casa.

Os homens de Bruno me barraram e eu empurrei eles e fui correndo aquelas ruas em busca de Bruno, olhei pra trás via Henrique e Carol atrás, Carol me mostrou aonde eles se encontravam e avistamos Bruno, Jorginho e uns par que trabalhavam pra eles.

— Maria tu tá louca de aparecer aqui com as crianças? Volta pra casa, cê tá louca mesmo. - Bruno disse balançando a cabeça e chegando perto de mim.

— Ela tá com o Farofa... - Falei encarando ele.

Bruno firmou seus olhos nos meus e fui indo pra aquela casinha no começo do morro, puxei Henrique e Carol pra de baixo de uma lona e fiquei ali com eles. Bruno entrou naquela casa aos tiros, me abaixei e comecei a rezar.

Quando estava terminando de rezar senti uma forte dor em meu peito, logo ele vinha com um pressentimento, olhei para o céu e pedi pra Deus nos guardar de todo mal, quando levantei a cabeça ouvi foguetes olhei para os lados e logo saiu Jorginho e Bruno pra fora da casa, os vapor estavam segurando Farofa e Valentina parada olhando tudo.

— Corre Mariaaaa. - Bruno gritou nos olhando com uma certa preocupação.

Valentina veio correndo em minha direção e eu puxei os três correndo pelos becos até eu sentir alguém me puxar.

— Maria corre pra goma verde logo ali, se esconde. - Dedé disse todo soado.

Puxei os três e fui correndo pra uma pequena casa verde, ela era velha e toda suja, empurrei uma cômoda na porta e me abaixei no sofá pedindo a Deus que tudo aquilo acabasse, ouvíamos o tiro até parecia que estava atirando do nosso lado.


Passou uns minutos e logo a porta se abriu mostrando Dedé soado com Jorginho.

— Cadê meu Bruno? - perguntei pulando em cima de Jorginho.

Eles me olharam e abaixaram a cabeça, senti meu estômago embrulhar e minha cabeça rodar.

• aperta na estrelinha •

Oi meus loves, desculpa se eu fiquei sumida mas eu fui viajar e tava sem internet... Espero que gostem do capítulo. ❤️

O dono do morro e a Patricinha || 2°TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora