• capitulo 13•

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Carol narrando.

A festa acabou e estávamos voltando embora, vi um menino da igreja que eu achava bonito e que havia me mandado solicitação, ele me olhou e sorriu todo sem jeito.

— To vendo em Caroline. - Henrique disse alto.

Olhei pro menino que entrou no primeiro beco que viu e meu pai virando o pescoço igual exorcista.

— Vendo oque Henrique? - meu pai perguntou.

— A unha da Carol, precisa fazer em, a minha ta melhor que a sua. - Ele disse indo na frente.

Fomos caminhando até em casa, me joguei no sofá e meus pais subiram para o quarto, Henrique entrou na cozinha devorando a geladeira.

— Tava pensando e eu gosto ainda do Farofa... E se eu ser amante dele? - Valentina disse passando a mão entre o cabelo.

******

Maria Victoria

Entramos no quarto e Bruno foi pro banho, troquei os lençóis e fui me trocar colocando um pijama.

— Aonde você vai? - Perguntei vendo Bruno saindo do banho ja vestido.

— Na boca, tem alguém sumindo com a grana, tenho que ficar na tocaia. - Bruno disse metendo a pistola na cintura.

— Olha a hora Bruno. - Falei me deitando.

— Tenho esse lugar todo pra cuidar pô, não é bem assim. - Ele disse colocando um boné. - Tu tá ligada que cedo to aqui, amo tu. - Ele disse vindk até a mim e me dando um beijo.

Ele saiu e eu fiquei olhando pro nada até eu conseguir dormir.

Acordei suada com o calor do Rio, me levantei e fui direto tomar um banho. Coloquei um shorts de pano molinho, e uma blusa qualquer. Fui descendo pra arrumar a casa e olhei no relógio, já era 10:00 e nada de Bruno.

*****

Era de tarde e eu tava na sorveteria com Carol, Valentina, Teresa, Sabrina e Ranielli.

— A gente podia ir na piscina lá em casa gente, com essa amostra grátis do inferno não da. - Falei fazendo um coque no cabelo.

— Ia dar bem em... - Ranielli disse se abanando.

Entrou Virgínia e Carol e fizeram questão de sentarem a mesa ao lado, fingimos que nem tínhamos percebido, continuamos tomando sorvete e papeando até elas começarem a falar.

— É mais no baile eu não perco mesmo, o chefe falou que vai ir, e oportunidades é que eu não gosto de perder. - Carla disse pra Virgínia.

— Pode ficar pra tu, eu to de olho em um que já foi dono daqui e faz um amor gostosinho. - Virginia disse toda toda.

Dei uma olhada e elas tavam nos olhando com uma cara de deboche.

— É amiga o chefe que me banca, olha esse colar, lindo né? Chefe que me deu. - Carla disse mordendo os lábios.

Me virei e dei uma risada bem alta.

Continuamos conversando até entrar um gay e ir pra mesa delas pulando horrores. Teresa não parava de falar mais mesmo assim os meus ouvidos tava na mesa da Virginia e da Carla.

— O chefe mandou você ir no barraco as dez da noite hoje, sem atraso Mona. - O gay disse e Carla deu uma risada.

Me levantei e sai de lá sem falar um nada, meti o pé pra boca e fui invadindo tudo, Bruno me deu uma olhada com a sobrancelha levantada e mandou uns vapor vazar.

— Que tu quer? - Bruno disse tirando o boné.

— Vamos sair pra jantar hoje? - Falei tentando ficar o mais normal possível mais com certeza minha cara de psicopata tava visível.

— Tu tá bem? Que tu tá com esse jeito ai em? - Bruno disse se levantando e me puxando.

Só foi ele me agarrar que a porta se abriu, olhei rapidamente e vi Carla entrando como se nem tivesse me visto.

— Aqui tem placa de casa da luz vermelha meu amor? Por que você errou o lugar. - Falei me soltando de Bruno e cruzando os braços.

— Tem não minha flor, mas amante tem direito de entrar né. - Carla disse toda assanhada.

Quando eu ia pra cima dela Bruno me puxou e entrou na frente pegando ela pelo cabelo e saindo pra fora com ela, ele voltou e eu tava possessa querendo matar ele.

— Olha pra minha cara e fala que não sou o suficiente pra você. - Falei gritando.

— Abaixa voz Maria, tu não tá falando com qualquer um. E tu é sim suficiente porra. - Bruno disse chegando bem pertinho de mim.

— Lembra quando você me traiu quando eu tava grávida do Henrique? Eu prometi a mim mesma que se você me traísse de novo eu sumia com ele e nunca mais aparecia, eu até te disse né, e dessa vez não vai ser diferente, pego meus filhos e meto o pé pra longe e eu acredito que seus filhos não vão querer ficar com alguém que seja traidor. - Falei virando as costas e saindo dali.

Eu confiava em Bruno, mas é complicado, a gente tem desconfiança,  eu tento o maximo não ligar mais quem já foi traída uma vez entende.


• aperta na estrelinha •

O dono do morro e a Patricinha || 2°TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora