O dono do morro e a Patricinha || 2°Temporada

• Capitulo 38 •

Caroline narrando.

Estava eu lá abraçada com uma amiga minha no postinho enquanto Tubarão estava “trabalhando”.

Eu rezava do meu jeito pra que Deus cuidasse do meu pai, doía de ver ele assim, eu não queria perder ele, ele é meu herói, o cara que amo demais.

— Vai descansar Caroline. - Henrique disse pra mim, ele olhou pra minha amiga e já sorriu. - Solteira xuxu? - Ele perguntou sentando do lado dela.

Puxei minha amiga pra ir no banheiro e fui fazer xixi, lavei minhas mãos e depois sai de novo com a minha amiga, Henrique nem estava mais lá, mas logo apareceu com um sorriso.

— Vamo lá ver o coroa. - Henrique disse me puxando.

Fui indo com ele por um corredor até chegar uma porta branca, Henrique abriu entrando primeiro e eu fui atrás olhando pro chão e subinfo devagar o olhar até meus olhos fixarem naquelas máquinas e tubos que estavam em meu pai, Henrique já logo pegou uma cadeira e sentou do lado de meu pai começando a conversar com ele, enquanto isso meu pai me encarava com um semblante fraco, fui indo até ele e beijei sua testa.

— Eu amo você pai. - Falei segurando pra não chorar.

— Eu também coroa. - Henrique disse.

Foi ai que ele levantou sua mão lentamente e começou a fazer uns gestos bem devagar que eu e Henrique não entendíamos.

— Pai eu não to entendendo... - Falei enxugando a lágrima dele que escorria.

— Ele disse que ama vocês. - Ouvi a voz de mamãe.

Olhei na porta e ela estava lá parada olhando pra nós. Ela veio caminhando e o meu pai não tiro os olhos dela.

— Realmente não tira os olhos de mamãe em. - Falei.

E ele deu uma leve sorrida com o tubo na boca.

*****

Sabrina queria me dizer algo mas acabou que nem deu pra conversamos, a Teresa chegou na hora e ela não quis falar e eu precisava vir.

— Olha Seu Bruno seus batimentos estão subindo, estão bem melhores do que quando chegaram. - A enfermeira disse sorrindo enquanto anotava.

Sorri ao ouvir aquilo, eu acredito no Bruno e sei que ele iria conseguir vencer isso também, e claro que eu estaria ao lado dele pra isso.

A enfermeira saiu e com isso Henrique e Carol sairam também. Fui até a porta e fechei, a chave da porta acabou caindo o que fez eu ter que pegar e acabar empinando a bunda. Me virei novamente e Bruno me encarava, me sentei na cadeira ao lado de sua cama e ele foi apontando pro seu membro de baixo da coberta devagar que havia um volume.

— Você não tem vergonha na cara né Bruno. - Falei rindo beijando a mão dele.

*****

Já era de noite, eu estava acabada de canseira na poltrona que havia ali, eu havia dado um cochilo rápido e ouvi alguns resmungos. Abri meus olhos vendo Bruno sem o tubo na boca, me levantei e ele sussurrou bem baixinho.

— Tá gostosa como sempre. - Bruno disse na maior dificuldade.

Sorri ao ver que era o meu Bruno aquele. Abracei com o maior cuidado e na mesma hora o Médico entrou.

— Ô mais nem foi preciso remédio, a mulher já é a própria cura. - Médico disse rindo com a prancheta na mão.

Eu ri meio sem graça e Bruno deu um sorriso de lado.

— Bom, seus pulmões estão voltando ao normal, realmente nesse caso foi um belo de um milagre por que quando chegou aqui achei que não iria aguentar. Você vai ter que ficar até amanhã pois a desintoxicação está em andamento... Peço senhor Bruno que não cometa mais esse erro em, talvez da próxima você não sobreviva. - Médico disse saindo.

Ai que eu lasquei um beijão em Bruno, havia gosto de remédio mas eu não me importava, enquanto eu beijava ele, uma de suas mãos apertava meu seio esquerdo.

— Mas já? - Henrique disse.

Larguei de Bruno e quando olhei estava uma rempa de povo na porta.

— Atrapalhamos a foda no hospital? Por que com vocês não tem hora e muito menos local né... - Carioca disse rindo.

E todos riram juntos, fiquei muito sem graça.

— Relaxa patroa fica vermelha não. - Carioca disse rindo.

— Depois dessa to ouvindo algo que vão voltar em... - Guilherme falou abraçando Jade.

— Ela não quer... - Bruno disse baixo.

— Quem disse? - Perguntei olhando pra ele.

• aperta na estrelinha •