Problems In Love [Jelena]

Cada Um Joga Com As Cartas Que Têm.

( Point Of View Madison Beer...)

- Ei amigo! - Grito acenando assim que tenho o meu alvo em vista.

Nate.

Eu o vejo rolar os olhos e soltar um suspiro longo e frustrado, há pelo menos quatro dias que venho seguindo esse homem para todos os lados, não posso me ajudar, ele é lindo e ganhou a minha atenção, isso não é muito fácil de acontecer, para ser sincera esse homem vem estando nos meus pensamentos desde que eu e Candice tivemos a brilhante idéia de seguir Selena, nesse mesmo dia eu o reconheci, me lembro de o ver com Sel e um outro homem ruivo jogando sinuca na primeira vez que saímos, eu o achei lindo, porém o vi beijando minha amiga e não quis interferir, mas agora não vejo problemas, bom, pelo menos não ainda. Descruzo meus braços e retiro o pirulito da minha boca, o jogando na lixeira próxima, me mantenho encostada na minha Lamborghini apenas esperando que Nate se aproxime, já que seu lindo Audi está bem ao lado do meu carro, eu nunca disse que jogo bonito, mas como Ryan costuma dizer, cada um joga com as cartas que têm.

Nate nega com a cabeça e caminha na minha direção, cabelo escuro, olhos lindos, jeans surrado e camiseta levemente suja de graxa, acho que ele não se sujou o suficiente hoje, embora eu não esteja reclamando, a visão ainda é incrível. Nate para na minha frente e cruza os braços, seu sorriso bonito não dá as caras, porém eu não me importo, não há nada melhor que lutar por algo que você deseja, e merda, eu quero seus sorrisos.

- Você outra vez.

- Eu não vou a lugar algum, moreno.

- Juro por Deus, garota, que eu nunca vi alguém tão mais irritante que minha irmã até te encontrar. - Ele murmura mantendo seu olhar firme sob o meu.

- Eu acho que isso é um dom.

- Você sabe que parece um pouco com um cão irritante, não é? Sempre no meu pé.

Dou risada e nego vendo uma das suas sobrancelhas se levantando em dúvidas, Nate definitivamente não se lembra de mim e eu definitivamente não me importo com isso, eu não me importo que as pessoas não me notem, até que eu queira que elas façam, aprendi isso desde que vivia de lares em lares adotivos, já está no meu DNA.

- Selena não está aqui hoje, então não vai encontrá-la.

- Não estou aqui por ela dessa vez.

- O que você quer, menina?

- Porquê acha que quero alguma coisa? - Questiono sorrindo sarcástica, é minha vez de cruzar os braços e levantar uma sobrancelha.

- Eu sei que quer, não estaria me seguindo por nada, essa sua boquinha esperta não me engana.

Não digo nada, apenas encaro seu rosto esculpido por algum deus da beleza, ele não é idiota, não achei que soubesse que estava o seguindo, tentei fazer parecer conhecidência, mas já que Nate já sabe, poupa meu tempo.

- Acertei um nervo? - Ele pergunta e pela primeira vez dirige um sorriso para mim.

As borboletas no meu estômago se reviram e eu me sinto a porcaria de uma garotinha no colégio apaixonada pelo jogador de basquete que eu nunca fui, então, como se Nate não tivesse me dado um soco interno direto no meu coração estúpido eu me inclino para perto e seguro seus ombros, me aproveitando da situação para sentir a textura do seu corpo no meu, mesmo que pouco.

- Acertou um pouco mais do que o esperado, moreno.

- Me diga, o que você quer, Madison?

Me surpreende ele saber meu nome, mas me lembro que Selena e Nate são amigos e com certeza ela contou sobre cada um de nós, o que é um pouco preocupante, eu não sei o que ele pensa sobre mim e por um segundo me sinto insegura, porém ignoro esse sentimento e sorrio maliciosamente, deslizando minhas mãos do seu ombro para o seu peito duro.