Insuportavelmente gostoso

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- É sua líbido - Elaine encolhe os ombros - Vai ser bem divertido já que você não gosta do Meliodas e ele não vê problema nenhum em andar semi-nú pela casa. Você vai ficar acesa por um longo tempo.

- Que terror - Resmungo e Elaine ri - Isso é impossível - Começo a falar olha do para meu lanche natural no prato - Quer dizer que sempre que eu ver o Meliodas semi-nú eu vou ter tesão? 

- Eu posso saciar isso, baby.

Congelo e lentamente ergo o olhar para Elaine que parecia querer sair correndo e gargalhando da minha cara. Arrisco olhar por cima do ombro e observo Meliodas sorrir maliciosamente para mim.

- Apenas cale a boca e me deixe morrer de vergonha - Digo envergonhada e Elaine solta uma risada estrangulada enquanto eu a fuzilo com o olhar.

                   ★★★

- O quê? Não é o que você quer? - Meliodas sorri maliciosamente.

- Fique quieto - Esfrego minhas bochechas quentes - O que você está fazendo aqui? Me seguindo?

- Não - Ele encolhe os ombros - Tive um imprevisto e vim deixar a chave do meu carro com você.

- Como você vai voltar? - Pergunto e ele coloca a chave na minha mão.

- Peço para Arthur me levar - Ele responde - Vou demorar para voltar.

- Onde está o carro? - Questiono e ele aponta para meu lado esquerdo da rua.

- Lá, tome cuidado no caminho. 

Balanço a cabeça concordando e Meliodas se inclina e beija minha testa antes de dar as costas e sair em direção à um carro parado no meio-fio. Observo ele abrir a porta do passageiro e entrar.

- Ele consegue ser tão atencioso e tão sexy ao mesmo tempo - Elaine comenta em tom baixo e eu viro para olhá-la com intenções assassinas.

- Você viu ele se aproximando. - acuso - Por que não me fez parar de falar?

-  Porque foi divertido - Elaine encolhe os ombros - Desculpe Ellie, mas você tinha que ter visto sua cara de susto! 

Estreito o olhar para ela e reviro os olhos zangada.

- Você foi uma cadela - Digo e ela me manda um beijo no ar.

- Você também é uma - ela pisca.

Minha vontade de retrucar as implicações de Elaine diminuem para zero e eu me sinto cansada repentinamente.

- Vou pra casa - Digo e puxo de dentro da bolsa minha carteira.

- Ei, é minha vez de pagar a conta! - Elaine exclama.

- Você paga a próxima - Falo e pago a conta para o garçom assim que ele passa.

- Você disse que vai pra casa - Ela murmura - Quer dizer seu apartamento ou a casa do Meliodas?

- A casa dele - Resmungo - Ou Meliodas vai me caçar em todos os lugares possíveis.

- Onde foi parar sua liberdade? - Elaine ri e eu me levanto da cadeira e rio com escárnio.

- Acabou quando pisei naquela maldita boate - Reclamo - Quer ir comigo para casa?

- Claro.

Silenciosamente caminhamos em direção ao Veloster estacionado perfeitamente e destravo o alarme apertando o botão do controle junto a chave. Elaine assovia admirada ao entrarmos no carro e eu ligo o mesmo após passar o cinto de segurança.

Uma ressaca de nove mesesOnde histórias criam vida. Descubra agora