Eu tenho atração por ele

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- Você disse que na verdade gostava de outro. Quem é?!

Dou alguns passos para e ergo as sobrancelhas surpresa para ele.

Que idiota. Ele realmente não percebeu que é ele de quem eu estou falando.

Tento segurar a risada e coloco a mão sobre a boca para esconder um sorriso, mas acabo me engasgando com o ar e gargalho alto.

- Ah qual é? - ele rosna - Eu tenho cara de palhaço pra você rir assim?

- Cara de palhaço não, - digo - mas é bem lerdo.

- Como? - ele pisca confuso e eu reviro os olhos.

- Para de ser idiota, Meliodas! 

- Não me chame de idiota, Elizabeth - ele chia e eu bato a mão na testa inconformada.

- Como você não percebeu que eu gosto de você? - pergunto em voz alta e Meliodas sorri maliciosamente.

- Não sei. - ele encolhe os ombros e se aproxima de mim - Deve ser porque eu estava prestando atenção demais em tudo o que você faz e me apaixonando por você.

Enrubesci.

- É verdade? - pergunto tímida e me sinto novamente com dezesseis anos.

Meliodas se aproxima lentamente e eu vou andando para trás até estar prensada entre ele e o balcão da cozinha contra minhas pernas.

- Nunca tive dúvidas disso, baby. 

Sorrio e coloco minhas mãos nos ombros dele antes de levar minha mão esquerda sobre sua nuca e puxo-o em direção a minha boca. A brutalidade que pensei que Meliodas usaria no beijo, não existiu e ao contrário, ele parece mais delicado e atencioso do que nunca.

Chio ao senti-lo agarrar minhas pernas e eu as enrosco nos seus quadris e deixo suas mãos deslizarem sob a barra da camisola e chegarem nas minhas coxas que apenas seu toque já deixa minha pele ardendo de uma forma muito deliciosa. Afasto meu rosto do seu para conseguir respirar e agarro a bainha de sua camisa polo preta puxando-a para tirá-la e Meliodas ergue os braços me ajudando no processo e eu enrosco meus dedos nos frios enrolados de sua nuca e aproveito para beijar seu maxilar e com a mão livre abro os botões de seus jeans.

- Você tem certeza?- ele questiona e grunhe quando mordisco levemente sua orelha.

- Tenho - suspiro - eu quero.

Meliodas ri e beija meu ombro deslizando a alça fina da camisola para baixo.

- Como quiser baby.

                        ★★★

Quando minhas pernas se tornam bambas demais para sustentar meu peso, deixo meu corpo ir para trás e sento sobre o balcão a fim de ter alguma estabilidade. Meliodas solta uma risadinha baixa e se encaixa entre minhas pernas sem perder tempo.

Ofego ao senti-lo chupar a pele macia do meu seio esquerdo e quando ele se afasta uma marca avermelhada fica no lugar, resmungo e seguro em seu queixo levantando sua cabeça para que eu consiga beijá-lo e cruzo minhas pernas em torno dos quadris do loiro.

Meliodas morde e puxa suavemente meu lábio inferior, o que me faz chiar e eu agarro seus cabelos puxando-os levemente, o loiro leva as mãos nos meus quadris e me puxa para mais perto de seu corpo e eu suspiro quando o beijo francês se torna intenso. 

Ofego quando Meliodas junta meus cabelos em um rabo de cavalo e o puxa para o lado dando livre acesso a meu pescoço e ele beija minha boca, maxilar e desce os carinhos para meu ombro e morde alí me fazendo suspirar audivelmente.

Uma ressaca de nove mesesOnde histórias criam vida. Descubra agora