Incertezas

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- O que você fez foi muito errado - Papai murmura - Embebedou minha filha, a levou para cama e ainda engravidou-a. Eu tenho todos os motivos do mundo para te odiar, Meliodas. Só não faço isso porque minha filha parece se sentir bem ao seu lado, mas um deslize seu, uma vez que você a faça chorar, eu te mato, entendeu?

- Eu vou sempre proteger ela é meus filhos, Baltra. E prometo nunca fazê-la chorar, eu realmente quero ter um relacionamento com ela.

- Isso é bom - papai sorri - Você é bom para a Elizabeth, isso é que importa...

Lentamente afasto da porta da cozinha sem fazer barulho e volto para a sala onde Margaret e Verônica riam em saber que vão ser tias.

Essa sensação quente dentro do peito, ao ouvir a declaração de Meliodas​, deixou-me muito feliz e incerta de mim mesma. 

Por que estou me sentindo tão alegre?

                      ★★★

- Uau, essa noite foi movimentada - Meliodas assovia assim que tranca a porta da casa.

- Nem me fale - Resmungo e tiro minhas sapatilhas - Achei que meu pai iria pirar.

- E eu pensei que acabaria perdendo meu pescoço - Ele murmura e boceja discretamente - Vamos dormir?

- Vamos - respondo e deixo minha bolsa com o Notebook sobre o balcão da cozinha.

Subo as escadas apreciando o gelado do chão e paro em frente a porta do meu quarto, giro a maçaneta e entro com Meliodas no meu encalço.

- Abre pra mim, por favor? - Peço e com rapidez ele desliza o zíper do meu vestido para baixo.

Respiro  aliviada quando a pressão que o vestido fazia no meu peito some e eu consigo movimentar meus braços livremente, ando até minha penteadeira e começo a tirar os grampos que estão nos meus cabelos, depois de um tempo balanço minha cabeça para os lados e meu cabelo se solta totalmente do coque.

- O que você está fazendo? - Questiono e olho pelo espelho, Meliodas tirar seus coturnos e as meias.

- Me arrumando para dormir, o que mais seria? - Ele bufa e eu arqueio as sobrancelhas.

- No meu quarto? 

- Não, estou no meu, não está vendo? - Meliodas diz sarcástico e eu reviro os olhos.

Decido não respondê-lo e observo-o tirar a camisa e o jeans, ficando somente de cueca boxers.

Me levanto da cadeira almofadada e pego do guarda-roupa minha camisola, deslizo meu vestido por meus ombros e ele cai em um montinho ao redor dos meus pés, visto minha camisola e ando até a porta do banheiro antes de me virar para olhar Meliodas deitado confortavelmente na cama me observando com olhos estreitos.

Depois de escovar meus dentes, deixo minha escova sobre a pia e olho meu reflexo no espelho. E como o decote da minha roupa está apertado deixando muito marcado meus seios, suspiro e saio do cômodo ajustando as alças finas da camisola.

Meliodas sorri maliciosamente e puxa a coberta para o lado e dá dois tapinhas leves na cama indicando que eu devo subir, apago a luz do quarto com apenas a luz do abajur iluminado a cabeceira da cama, subo nela e puxo o cobertor até na altura do meu ombro.

- Boa noite, Meliodas - Murmuro e fecho os olhos sentindo o sono me dominar.

Prendo a respiração ao sentir a mão de Meliodas pousar em minha coxa direita e ele puxa minha perna para repousar em seu quadril enquanto ele descansa a mão sobre minha bunda.

Uma ressaca de nove mesesOnde histórias criam vida. Descubra agora