Saía daqui seu...

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- Lar doce lar - Murmuro e giro a chave na fechadura abrindo a porta do meu apartamento.

Acendo a luz da sala e entro empurrando minha mala e no braço direito carrego algumas sacolas do supermercado com guloseimas, viro-me e tranco a porta respirando fundo caminho até a cozinha e deixo sobre a mesa as minhas chaves e as sacolas. Puxo de lá uma barra de chocolate e volto para a sala jogando-me sobre o sofá pego o controle da televisão esquecido entre minhas almofadas e a ligo.

Suspiro e apoio a embalagem sobre meu peito enquanto observo o símbolo da Netflix aparecer apoio minha mão sobre minha barriga e olho para ela.

- Agora é só nos três - sussurro e seleciono um filme para  assistir.

Mesmo tentando me distrair assistindo filmes e séries, a imagem de Meliodas parecem gravada em minhas pálpebras.

Meu celular sobre a almofada nas minhas pernas apita e eu desbloqueio a tela e automaticamente o aplicativo de mensagens se abre e me surpreendo ao ver a imagem do recado que escrevi para ele.

Adeus.   Elizabeth.

Meliodas:

Onde você está, Elizabeth? 

Encolho os ombros e bloqueio meu celular jogando-o sobre o sofá novamente.

Cinco minutos depois meu celular apita novamente e eu reviro os olhos deixando que ele toque a vontade e me concentro no filme passando na televisão.

                  ★★★

Bocejo cansada e me levanto do sofá para não acabar dormindo nele e acordar com a sensação que fui atropelada por um caminhão e estico meus braços sobre a cabeça antes de ir até a cozinha e abro a geladeira pegando uma garrafa de água.

Com os olhos grudando por conta do sono volto para a sala e desligo a televisão, giro sobre meus calcanhares e sigo para meu quarto tirando minha roupa no caminho.

Assim que chego no cômodo pesco um pijama qualquer do meu guarda-roupa e visto a camisola preta de seda, me deito na cama cama e começo a cochilar imediatamente.

                        ~★~

Sento-me na cama assustada quando ouço alguém na porta da sala e fico em silêncio esperando tudo silenciar, o que acontece depois de alguns segundos.

Resmungo irritada quando sinto vontade de fazer xixi e me levanto da cama nem me dando ao trabalho de por minhas pantufas, entro no banheiro mas tenho que sair quando novamente ouço baterem na porta de casa.

- Já vou! - Exclamo e saio do quarto andando rapidamente.

Viro a chave na fechadura e abro a porta para ver quem me perturba as duas da manhã.

- O que você está fazendo aqui? - Grunhi assim que Meliodas entra no meu apartamento. - Saía daqui, seu...

- Vim buscar você.

- Me buscar? - Pisco - Eu não vou a lugar nenhum.

- Você vai voltar para minha casa - Meliodas me olha sério.

- Não.

- Elizabeth...

- Não, eu não vou. - chio e fecho a porta ao virar-me para encará-lo - Estou muito bem aqui.

Ele arqueia as sobrancelhas loiras e cruza os braços sobre o peito, seu olhar se torna crítico e eu tomo a posição defensiva para qualquer coisa que ele tente me responder.

Uma ressaca de nove mesesOnde histórias criam vida. Descubra agora