Ela adormeceu e sonhou com a sua mãe, era um sonho confuso, parecia um flashback de todos momentos bons e ruins que elas viveram juntas. A mãe estava triste, chorando, pedia perdão... Ane não entendia nada! Paul também aparecia sorrindo como um louco, puxando-lhe a sua mãe pelo braço. Ane chorava, gritava para não levar sua mãe, mas ele apenas ria como louco e a mãe chorava, pedindo perdão.
-Não! - Ela despertou do pesadelo ofegante.
John imediatamente se levantou e se despediu da pessoa com quem falava ao celular.
- Foi só um pesadelo! - Ele a abraçou, tentando acalma-la.
- Quero ir embora!
- A enfermeira passou e disse que o médico daqui a meia hora passa aqui para lhe dá alta.
- Eu tenho medo John.
- Medo de que amor?
- De Paul! Eu tenho pavor dele. Ele me ameaçou e disse que essa história não acabou...
- Eu o mato se ele se aproximar de vc! Espero que ele nunca tente, pois eu estarei sempre aqui para lhe proteger.
Ele ficou abraçado com ela, até a respiração dela voltar ao normal.
- Bethe mandou uma sacola com objetos pessoais. Vc quer se trocar?
A enfermeira chegou e tirou o acesso do braço dela e ela foi tomar banho. Olhou a roupa que Bethe mandou, John ia surtar. Um vestido rosa bem colado no corpo, muito sensual para quem estava passando mal no hospital! Mas não tinha outra roupa. Ela mandou só essa peça, calcinha, sutiã e objetos de higiene. Escovou os dentes, olhou-se último vez no espelho, a barriguinha começava a ficar saliente, era discreta, mas ela estava lá.
Ela passou a mão no ventre e conversou com o bebê. "Te amo meu bebê! Vc é o meu maior presente!" Penteou os cabelos, passou um gloss. Pensou logo em sair e se sentar na cama, saiu do banheiro, mas seus planos foram cancelados quando viu John em pé conversando com o médico. Eles pararam de conversar e ficaram boquiabertos olhando para ela. Ela ficou sem graça.
- Acho que Bethe pensou que íamos para uma festa amor! - Ela falou ainda sem graça.
- Vamos comemorar sim, mas não agora. -ele se aproximou dela e lhe abraçou, ela ficou de lado e o médico não tira os olhos de sua bunda.
O médico se desfez do seu estado abobalhado, passou as mãos na cabeça e falou:
- Bom eu falei para o seu noivo senhorita que...- Ele continuou olhando para ela admirado. - Ele sabe já sabe o que fazer.
- Sim eu sei o que fazer. Muito obrigado doutor! - John tratou logo de finalizar a conversa.
- Qualquer coisa Mariane, estou aqui, precisando dos meus serviços..
- Tenho certeza que não será necessário, já falei que ela tem uma médica excelente! Mas agradeço novamente pela preocupação.
Ele deu uma última olhada nela e se retirou.
- Quando chegarmos em casa, terei uma conversa séria com a Bethe. Como ela me manda uma roupa dessa para uma gestante que passou mal no hospital, com médico um médico que nem pisca quando olha para vc. E sem que eu possa fazer nada, pq esse filha da puta me proibiu de transar com a minha mulher mais uma semana! - John prestava um pouco irritado.
- Mais uma semana amor? - Ela fez beicinho.
- Não faça essa cara, senão esse jejum acaba agora em cima dessa cama de hospital.
Ela sorriu, a enfermeira entrou e entregou-lhe seus pertences, e ela pegou logo o casaco e se cobriu.
Saíram do hospital, entraram no carro que o esperavam no estacionamento. Michel a cumprimentou .
- Que bom que tudo se resolveu senhorita! Estamos todos muito felizes.
- Obrigada Michel. - Agradeceu.
Eles seguiram direto para a mansão. Foram recepcionados por toda a família, menos é claro George, todos estavam visivelmente alegres. Não comentaram diretamente o resultado do DNA para não serem deselegantes.
Joseph estava radiante, ele tinha se afeiçoado muito com a enfermeira, ela lhe fazia companhia, ele estava muitíssimo bem.
-Oh minha menina, estou tão feliz! - Ele falou abraçando-a .
- Eu também Joseph! - deu-lhe um abraço apertado.
Alice veio lhe dá um abraço.
- Oh querida, eu quero pedir desculpas pela foto, realmente foi um ato impensado, mas juro que não foi por mal!
- Sei disso Alice, não se preocupe.
Todos jantaram em uma sintonia de paz e felicidade incrível, ela sentia que aquele era o seu lar, que aquelas pessoas eram sua família de verdade. Diacho, de hormônios que não a deixavam nem pensar, ela já estava chorando.
- O que foi amor! - John perguntou.
Todos a olharam esperando sua resposta.
- Nada, eu só estava pensando como eu sou feliz com vcs...
- Vc conseguiu unir essa família novamente, apenas uma menina e conseguiu que a nossa união que não era mais a mesma, voltasse ao normal. - Lara falou.
- Obrigada Lara! Eu amo muito vcs. Eu me sinto em casa. Como se vcs fossem minha família de verdade.
- Mas nós somos querida! Todos nós somos. -Joseph falou.
Depois da sobremesa, ela agradeceu o carinho de todos e subiu para o seu quarto juntamente com John.
Eles entraram no quarto e John a olhou como se dissesse: "Eu quero vc agora!"
- Não podemos! Ordem médicas.- Sorriu
- Precisamos de uma outra avaliação da doutora Portman!
Ele a beijou, segurando-lhe os cabelos, a encurralou na parede, continuou os beijos descendo para o pescoço, tirou o seio dela para fora do vestido.
- Vc está extremamente gostosa nesse vestido.
Colocou o outro seio para fora e continuou lambendo-os, as pernas dela já estavam trêmulas de desejo.
- John não podemos, só tem três dos que fizemos o exame, a recomendação é uma semana.... Ah, ah John!
Ele tinha colocado o dedo no seu clitóris a acariciando, fazendo-a gemer de prazer. Ela não pensava mais em nada. Ele tirou a blusa ficando só de calça, levantou o vestido dela e a fez enganchar na sua cintura e continuou a lhe beijar até chegar na cama.
Ele a deitou e deitou por cima dela, quase engolindo seus lábios de tantos beija-lós com paixão violenta, continuou a acariciar seu clitóris, ela estava enlouquecida de desejo.
- Goza pra mim meu bem!
- Ah John. - Ela murmurava ofegante. Sentindo seu membro duro por cima da sua vagina, aquilo era deliciosamente gostoso demais.
- Eu que sou seu macho, goza pra mim!
Ela estava gozando, atracada na sua costa, o coração aos pulos dentro do peito, quando ele largou sua boca e e desceu até a sua boceta, encharcada de desejo.
Ele sugou todo seu mel, aquela boca era viciante, como ele conseguia fazer aquilo tão bem? Ela não conseguia pensar... era delicioso. Não demorou muito ela soltou um grito, atracada nos seus cabelos.
- Isso meu amor! Eu amo vc! Eu amo ver vc gozar.
Ele tirou a calça e bateu uma rapidinho, e gozou, e deitou ao lado dela, agarrando-lhe. A respiração deles estava pesada, quente...
Era muito tesão, muita paixão que os dois sentiam um pelo outro, era surreal...
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Desencontros da Paixão
RomanceMariane Cavalcante é uma jovem brasileira que fugiu do noivo, no qual tinha um relacionamento abusivo no Brasil. Em Nova York ela tenta recomeçar sua vida novamente. Numa boate ela conhece um homem que irá revirar sua vida ao avesso! Eles viverão um...