Desencontros da Paixão

Capítulo 71

Estava num sono pesado e profundo quando senti John deitar-se do meu lado e se aconchegar na minha Costa, dormindo de conchinha.

- Te amo amor.

Ele sussurrou no meu ouvido. Mas eu estava tão cansada que não conseguia falar ou até mesmo me mover. Mas agradeço por ele estar ali comigo.

De manhã cedo, John me dá um beijo, um cheiro gostoso e se levanta, tentei me acordar, mas nada, caramba parecia que estava chapada.

Um pouco mais tarde, com bexiga muito dolorida me levanto com dificuldade apenas para urinar e volto para cama, apaguei novamente...

Sinto um carinho gostoso no pescoço. Sei que é ele, John começa a me beijar pelo pescoço, passa a mão nos meus seios por debaixo da roupa, começa a fazer diversas carícias que me deixam louca de desejo.

Abri os olhos e o vejo com os olhos ardentes de paixão.

- Ninguém conseguia lhe acordar, me ligaram preocupados eu vim correndo, preocupado. Mas quando eu cheguei aqui, vi vc dormindo, me deu vontade de te acordar do nosso jeito. Mas lembrei que por ordens médicas, estou proibido de fazer amor com minha mulher, minha senhora Roberts.

Ela sorriu sem graça, Michel já devia ter dado com a língua nos dentes.

- Bobagem deles amor.  Como está seu pai?

- Ele está bem, passou a noite em observação na Uti, agora pela manhã o transferiram para o apartamento. Ele irá passar alguns dias em observação, por causada da idade.

- E quem está lá com ele?

- Lara! A gente vai se revezar para não deixá-lo sozinho.

- Queria tanto poder ficar com ele.

- Negativo, vc não pode e ele já até proibiu que vc fosse visita-lo por causa do bebê. - Ele fez uma pausa e ficou olhando para ela com admiração e falou.- Ele também gostou da ideia de se mudar para o andar de baixo. Disse que vc é uma ótima substituta para o cargo que estava vazio desde a morte da minha mãe.

Ela ficou sem graça novamente.

- John eu não quero isso, nós não somos casados, as outras noras podem se sentir ofendidas e gerar uma competição desnecessária.

- Claro que não, elas nunca quiseram esse cargo.

- E quem disse que eu quero?

- Vc nasceu pra ele amor! - Ele me olhou com tanta admiração.- Mesmo com tantos problemas vc soube conduzir tudo com maestria. Estou orgulhoso de vc, minha mulher. Se eu pudesse eu casaria agora mesmo com vc. Mas assim que isso for possível, nos casaremos. Antes do nosso filho nascer.

Ela ficou emocionada, mas lembrou-se também do bendito exame de DNA. Droga! Queria loga se livrar desse tormento.

John a ajudou a levantar, e devido há muitas horas que ela passou sem se alimentar, a sua vista escureceu e tudo girou e ela quase cai, se John não a aparasse.

- Tem que se alimentar direito amor.

Ele lhe deu um suco e umas bolachas para que a glicose voltasse ao normal. Ela comeu calmamente, para não ficar mais enjoada e vomitar.

- Realmente vc precisa descansar, mas eu só penso em atacar vc. - ele falava à encarando

- Vc tem realmente muito tesão, devo estar horrível, pálida, descabelada, com olheira e com a cara inchada. É muito amor mesmo. - Eles sorriram.

- Vc é linda meu amor! A mulher mais linda que eu já vi na minha vida! - Ela ficava fazendo careta pra ele. - Até mesmo quando faz careta.

- Para com isso que um dia eu acabo acreditando. - Ela respondeu.

- Mas é verdade, e o melhor de tudo que é linda por dentro e por fora. Papai nos contou por que vc me abandonou. - Ela ficou ainda mais pálida. Foi bem na hora que ela saiu.

John olhava para ela com um olhar impenetrável.

- Eu sinto muito orgulho de vc, embora a gente não precisasse passar por tudo o que nós passamos por causa da incompetência do meu irmão. - Ele começou a ficar com raiva.- Por causa dele a gente se separou, tivemos dois relacionamentos fodidos, que até hoje nos rendem dor de cabeça.

- Acho que talvez precisaríamos passar por isso para que seu pai contasse a verdadeira história de amor dele com a sua mãe.

Ele me olhou surpreso.

- Eu ouvi a parte que ele contou a história deles, eu achei tão parecida com a nossa. - Uma lágrima caiu do seu rosto.

- Nós também teremos nosso final feliz meu bem. Só não quero que nosso filho seja mimado e egoísta como meu irmão. - Ele fechou a cara.

- Mathew me falou muitas palavras bonitas ontem. - Ela sorriu.

- Ele foi o único que puxou a nossa mãe. Tem um coração puro e generoso.

- Eu também acho vc bonzinho.

- Vc já me viu enfurecido!

- Eu retiro o que eu disse. - Ela brincou.

Ele a puxou para ele, e ficou abraçado com ela na cama.

- Eu tive a mesma atitude que o meu pai teve, aliás, fui até mais corajoso que ele, por isso ele disse me admirar.

-Como assim? - Ela não estava entendendo.

- Sharon não queria me dar o divórcio, e disse que quando eu soubesse que o filho não era meu eu ia voltar pra ela, eu disse que ficaria com vc mesmo assim, mesmo que esse bebê não seja meu, ela ficou muito perturbada com isso. E acabou assinando o divórcio.- Ela estava chocada com a revelação. - Eu quero que vc saiba amor, que mesmo que essa criança não seja meu filho biológico, eu não a deixarei. Eu não conseguiria viver sem vc. Eu até tentei. E tentei de todas as maneiras possíveis, mas a vida sem vc não tem graça, é uma vida vazia e triste. Eu quero ficar com vc para sempre, até quando a gente não suportar olhar um para o outro, por qualquer motivo bobo, eu quero ficar com vc!

As lágrimas caíam teimosas pelo seu rosto. Que declaração linda de amor.

- Eu acho uma covardia depois de uma declaração linda dessas de amor, agente não poder fazer amor. - Ela disse

- Eu concordo plenamente. - ele disse.

Foda-se recomendação médica, ela queria era esse homem gostoso dentro dela!

- Mas devagarzinho tenho certeza que não cansa, mas alivia o estresse e a tensão.

Ela virou-se e roubou um beijo dele, que correspondeu com um beijo ardente, virando-a de volta na cama e tirando a sua blusa rapidamente, ele sugou os seios, ela estremeceu, empurrou a calça e encontrou seu clitóris quente, ele murmurou e continuou suas carícias. Ela já estava muito excitada, quando ele tirou a calça dela e toda roupa dele e entrou nela devagar. Apenas três dias sem ele, mas pra ela era uma eternidade.

Ele continuou movendo-se lento e gostoso, ele era gostoso de todo jeito. Não demorou muito ele aumentou o ritmo e ela começou a gemer.

- Gostosa meu amor, já estava morto de saudade. - Ele gemia.

- Eu também amor. Eu , eu, já quero...

- Goze pra mim meu amor.

Era a sensação mais gostosa e incrível do mundo era está nos braços de John. Naqueles braços ela se esquecia de tudo e todos. Tudo parecia tão sem importância comparado a magnitude do amor deles.

Eles chegaram ao orgasmo juntos, beijando-se e fazendo juras de amor eterno...