Final

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Dois anos depois...

#John

Estava chegando de mais uma viagem, hoje era o aniversário de dois anos da nossa princesinha. Tanta coisa tinha acontecido durante esse tempo...

Nosso amor estava ainda mais forte e intenso, os primeiros meses da vida da nossa filha nos dedicamos integralmente a ela, durante o dia Ane era mãe em tempo total, mas a noite Laura dormia a noite inteira, e eu a tinha só para mim. A nossa primeira noite de amor foi marcante e inesquecível...

Tê-la novamente nos meus braços era o maior presente que eu poderia ter... a cada beijo, a cada carícia e estocada eu sentia que tínhamos nascido um para o outro.

Os gemidos dela eram musicas para os meus ouvidos, eu queria sempre mais... queria estar dentro dela sempre, fazê-la gozar até seu corpo ficar cansado, trêmulo e ofegante...

As nossas lembranças noturnas tinham me deixado excitado. Cheguei em casa, estacionei o carro e vi de longe que eles estavam no jardim. Meu pai sentado na cadeira, Ane sentada na grama e Maria Laura correndo pelo jardim. Mãe e avô admiravam a brincadeira inocente da criança, que corria de um lado para o outro, trajando um vestido colorido e os cabelos extremamente loiros caiam em cachos pelos ombros. Aquela criança era luz da sua vida, ele a ajudou a trazê-la ao mundo. Era um misto de alegria e tristeza relembrar aquele momento.

- Papaaaai!- Ela gritou quando me viu chegar.

- Acabou toda a moral para gente Joseph! - Ane se lamentou virando-se pra ele. Ela estava tão linda sentada na grama de calça jeans e blusa branca.

Laura correu e ele a suspendeu no ar, arrancando gritinhos de alegria da filha.

- Quem é a princesa do papai? - Ele perguntava enchendo-a de beijinhos.

- Xou eu! Não é a mamãe! - Ela falava batendo no peito. Ela tinha um amor enorme pelo pai e tinha um pouco de ciúmes da mãe.

Todos riram da resposta dela.

- E o que a princesinha estava fazendo?

- Eu corri atrás das "boboletas" mas elas voaram muito alto e eu não peguei. - Ela falava e fazia gestos com as mãozinhas gordinhas que davam vontade de beijar aquele corpinho gordinho todo.

- Por que o papai ama tanto? -Ele a perguntava.

- Ora, porque eu xou o amor da sua vida! - Ela falava com a maior naturalidade e fez com que todos rissem.

Ele se aproximou da esposa e do pai, deu um beijo na sua cabeça  do pai e sentou-se ao lado dela.

- Já está tudo pronto para sua festa? - Ela ficou de pé para ele.

- Tudo pronto! A mamãe arrumou tudinho!

Ela era uma criança muito feliz e inteligente.

- Eu acho que vc está ficando velhinha. Temos que providenciar um irmãozinho ou irmãzinha para vc! - Brinquei com ela.

- Não quero, porque os irmãos tomam a mamãe e o papai da gente! - Ele fazia que não com o dedinho.

Todos nós sorrimos pra valer.

- Acho que alguém está conversando muito com tio George. - Ane falou sorrindo.

Laura se soltou e correu atrás de outra borboleta que voava pelo jardim. Eu fiquei admirando minha filha correr feliz e sorridente, os olhos verdes brilhavam com a intensidade dos últimos raios solares.

Meu pai retirou-se para se aprontar para o aniversário. E eu fiquei sentado no chão com a minha bela esposa com a cabeça escorada em meus ombros enquanto eu a abraçava.

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