Desencontros da Paixão

Capítulo 54

Acordei de manhã muito cansada o corpo ainda estava dolorido da noite intensa de prazer, estava cansada porém muito feliz por estar nos braços do meu do meu amado.

Olhei ao redor do quarto e não o vi, me levantei fui ao banheiro fiz minhas higienes e retornei para o quarto estava um pouco enjoada, nada muito sério.

Queria ficar mais bonita para ele, estava abatida, embora minha fisionomia estivesse melhorado bastante depois da noite de amor que tivemos. Penteei meus cabelos, passei um hidratante, por enquanto nada de perfume, a maioria me enjoava, passei um gloss e vesti um vestido de algodão estampado com o fundo vermelho!

Ouvi uma voz que vinha da cozinha devia ser John ao telefone.

Ele parecia estar bem bravo, fiquei escutando as resposta que ele dava para a pessoa ao outro lado da linha.

- Eu estou bem! (Pausa). Não, eu não vou voltar, eu estou bem, aliás eu estou ótimo, como jamais estive! (Pausa). Não venha me chantagear, acabou! (Pausa) Sinto muito! Adeus!

Terminou a ligação passando a mão no rosto, visivelmente chateado.

- Problemas? - Falo me aproximando dele.

Ele estava sentado na cadeira da cozinha, eu encosto nele e cheiro seus cabelos, ainda molhados, um cheiro bom e suave. Ele abraça minha cintura, como se tivesse medo de me perder.

- Nada que eu não possa resolver! Ninguém vai me afastar de vc meu bem!- Ele dá um beijo na minha barriga! - Desculpa a farra de ontem bebê, papai estava com muita saudade da mamãe.

Fiquei emocionada com o diálogo dele com o filho! Ele é tão romântico, eu não posso perder esse homem, ele será um pai maravilhoso!

- Ele descansou bastante! Já é quase meio-dia, dormimos bem!

Eles se olharam para um tempo. Ele a fez sentar em seu colo, ela passou os braços ao redor dele. E ele fez a pergunta que ela mais temia:

- Por que vc me abandonou Ane? -Ela olhou nos olhos, viu tanta dor e ressentimento.

Ela baixou os olhos. Não queria terminar de acabar a relação dele com o irmão, que já não era boa.

- Eu tive meus motivos, mas não queria falar deles agora! Um dia eu lhe direi.

- Mas se vc não me disse como eu terei certeza que vc não fugirá de mim novamente?

- Eu prometo que não fugirei!

- Ane... eu não quero nunca mais ficar sem vc! Me sinto perdido com esse sentimento! - Ele a abraçava ainda mais forte e cheirava seu pescoço.

- Desculpa amor! Mas foi necessário! Eu também sofri muito longe de vc!- Ela se declarou!

- Por que vc se envolveu com aquele engomadinho do Paul! Eu quase enlouqueço de ciúmes! - Ele mudou de expressão rapidamente e pude perceber que ele estava com raiva.

- Eu pedi ajuda para ele quando saí da mansão! Eu não tinha para onde ir, e ele era a única pessoa que eu conhecia e....

- Ele se aproveitou da sua fraqueza! - Ela não confirmou, mas também não negou!

Era óbvio que ela estava sofrendo muito e Paul se aproveitou para se aproximar, ela desesperada para esquecê-lo acabou cedendo.

- Vamos tomar café? Alguém aqui está faminto! - Ela mudou de assunto!

Ele a beijou, segurou seus cabelos, beijou-lhe as bochechas, os olhos, a testa... era muita saudade!

- Sou louco por vc meu bem!

- Eu também, amo vc!

- Tem um remédio bem fácil que eu descobri para enjoo, não sei se vc vai gostar. 

Ele se levantou, estava tão sexy só de toalha, foi até a geladeira, e voltou com uma balinha e um pedaço de gengibre?

- Isso é gengibre? - Ele balançou a cabeça e disse que sim!

- Vc pode mastigar um pedaço, ou chupar a bala que é mais fraca!

- Onde vc aprendeu isso? Tem algum filho por aí?

Ele riu muito!

- Não, esse é o primeiro de muitos que eu quero ter com vc! - Me olhou se aproximou e me deu os dois.- Foi na "doutora internet". - ele respondeu.

Eu fiquei observando qual seria a menos ruim, decidi chupar a bala. O gosto era forte. Mas realmente, aquela ânsia de vomitar cedo passou, não sei se era a balinha ou se era a presença de John.

- Vc caprichou no café! Assim vc me deixa mal acostumada! Quer me deixar gorda é? - Disse brincando.

- Eu quero aquela bunda bem redondinha e macia de antes! Vc tá muito magrinha! - Cara de sem vergonha dele era muito gostosa.

Realmente eu tinha perdido alguns quilos quando nos separamos. E não tinha conseguido recuperá-los.

Tomamos café, ele todo romântico colocando dando comida na minha boca... eu estava ainda mais apaixonada!

- Preciso ir ao meu apartamento pegar roupa. Assim desse jeito eu fico com mil ideias na cabeça. - Ela sorriu.

- Pode ir! Eu não vou fugir! Eu prometo! - Beijou os dedos em sinal de promessa!

- Não consigo ficar longe de vc por enquanto! Vamos comigo?

- Eu não me sentiria confortável em ir no lugar que vc morava com outra pessoa. -Ela baixou os olhos. Aquilo lhe doía.

- Eu não vivi com ela lá! Aliás, foi um casamento relâmpago, eu vivia viajando e a nossa "residência" oficial era a casa dela. - Ele falou com desdém.

- Mesmo assim eu não quero ir! Vc ainda é casado e é muito conhecido. Eu não quero circular com vc pela cidade, ainda não!

- Eu também não quero sair, quero ficar pertinho de vc!Já resolvo isso!

Ele ficou mexendo no celular por um tempo, digitando. Em seguida deixou o celular em cima da mesa.

Se levantou e me puxou da cadeira, me dando um beijo quente, a boca era urgente, os lábios se moviam sensuais, uma mão ele desalinhava meus cabelos e com a outra ele apertava meu bumbum.

Eu já estava excitadíssima, ele me levantou e eu enganchei na sua cintura. Eu simplesmente amava quando ele fazia isso! Ele foi caminhando comigo no colo para o quarto, e não parava de me beijar.

- Será que vc ainda conseguirá me levar assim daqui uns anos? Falava mais não deixava de beija-lo.

- Consigo! Eu faço mais exercícios e se vc engordar a gente te põe pra fazer regime. Ele sorria e continuava me beijando e me jogou na cama!

- Tem muita roupa aí meu bem! Não acho justo! Estou em desvantagem! - Ele tirou a toalha mostrando o pau duro.

Passei a língua na boca e sentei e antes que ele pudesse negar eu abocanhei aquela rola grande e gostosa. Ele soltou um gemido de prazer. Chupei bem devagar, degustando aquele macho alfa na minha frente! Como eu amava aquele corpo delicioso...

- Para...

Ele estava quase gozando, me jogou na cama e rasgou minha calcinha, levantou meu vestido e me entrou com aquela brutalidade que eu amava.

- Gostoso... - Suspirei.

Eu arranhava suas costas, movida pelos seus movimentos frenéticos e enlouquecedores. Foi uma rapidinha, mas uma rapidinha bem feita tem seu valor. Eu fui a primeira a gozar, ele não demorou muito.

- Gostosa pra caralho! - E gozou

Parecia clichê, mas realmente era mágico quando estávamos em cima da cama! Estávamos nos olhando com os olhos cheios de paixão, típico aquele casal apaixonado depois do sexo, que foi tão bom que apenas nossos olhares se bastam.

De repente a campainha tocou? Quem seria se ninguém tem meu endereço! Não que saiba...