Jesus Cristo está muito forte na mitologia britânica. Sem dúvida há muitos paralelos entre Artur, nascido em a caverna em Tintagel e enterrado numa colina em Glastonbury.
A filosofia druídica influenciou o pensamento cristão celta, que concebeu Cristo como o rei dos elementos. Na tradição cristã pré-medieval, o conhecimento dos elementos e movimentos do universo era obrigatório para todas as pessoas instruídas.
Histórias galesas apresentam o filho Mabon e a mãe Madron, a Mãe, envolvendo temas arquetípicos relacionados ao nascimento e a masculinidade do jovem herói, a maturidade do rei, a viagem da morte para o mundo inferior (Annwfn) onde ganha as relíquias da realeza e, finalmente, a ressurreição como a criança radiante. Cada fase acompanha uma época do ano, entre solstícios e equinócios.
A vinda do Filho da Luz é uma questão para os iniciados e pessoas de todas as tradições. Um cisma surge quando a igreja cristã substitui antigos mitos, como se a eles fosse superior. Em sua essência, as histórias sobre o nascimento de Jesus são muito semelhantes àquelas sobre o nascimento de Moisés, Krishna, Buda ou Mabon.
A Natividade é uma metáfora mitológica representando verdades universais e não necessariamente um evento histórico.
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Nas trilhas de Avalon
Non-FictionUm mergulho nas lendas arturianas e na tradição esotérica ocidental. Com Dion Fortune, Santo Antônio de Pádua, Aleister Crowley, Joan Wytte, Johann von Goethe, Hermann Hesse, Fernando Pessoa, Rowena Cade e Billy Howlins, William Butler Yeats, John...