98. Milton

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Vários mitos e lendas circundam  viagens de fenícios e judeus antigos, nomes lembrados em nomes de locais e folclore.

Jesus e a Virgem Maria teriam acompanhado José de Arimatéia em viagem na qual aportaram no Saint Michael's Mount. 

Mais tarde chegaram a Glastonbury, o que teria inspirado os famosos versos de Milton, escrito por William Blake. O poema é muito popular e tem muitas interpretações.

Os "dark satanic mills" (moinhos satânicos escuros) podem se referir tanto às primeiras indústrias quanto à própria Igreja da Inglaterra, ou ainda os reinos inferiores a serem combatidos. Símbolos de energia divina, as "chariot of fire" (carruagens de fogo) se referem ao carro que teria levado o profeta Elias diretamente ao Paraíso, mas também pode ser a esfera cabalística de Chokmah, a abóbada celeste e a sabedoria.

O arquétipo do guerreiro cruzado é muito forte em Michael e em outros personagens como Melquisedeque. Há quem os associe e até os confunda, por lutarem em hostes celestes contra o mal. Personagem bíblicos enigmáticos, Melquisedeque aparece em Gênesis, 14, como um rei-sacerdote que encontra Abraão mas também uma misteriosa pré-figuração de Cristo. Conforme a Epístola de Paulo aos Hebreus, Melquisedeque não tem pai, mãe ou origem; é eterno, portanto perpétuo e imortal. Dion Fortune o considerava Chefe Secreto de sua ordem. Os adeptos da Nova Era o chamam de Mestre Ascencionado.

Essas figuras encontram-se frequentemente associadas a locais sagrados.

O Tor é um desses locais. Monte com personalidade própria, possui um carisma que evoca uma igreja cristã e a presença pagã.

Glastonbury pode se situar juntamente com Jerusalém, Meca, Roma ou Lhasa como sendo um repositório de forças mágicas ainda não utilizadas, um turbilhão de memórias ancestrais pronto para ser acessado.

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