110. Lendas da espada

8 0 0
                                    

Diz-se que após a morte de Artur sua espada Excalibur foi jogada pela Dama do Lago sob a ponte Pomparles, ali na entrada de Glastonbury.

Excalibur, espada mítica do rei Artur com seus poderes mágicos, foi associada à legítima soberania da Grã-Bretanha. Nos relatos há duas lendas sobre a origem da espada: a primeira é a da Espada na Pedra, que só pôde ser extraída pelo legítimo rei; a segunda é um presente da Dama do Lago, sendo a ela depois devolvido em sua barca de morte.

A espada Excalibur apresenta uma interpretação sobre uma busca mágica na alquimia do tempo. Buscar a consciência seria remover da pedra a espada da realidade física, para buscar a luz e a evolução pessoal. Trata-se de encarar o que parece a todos ser realidade como um mero jogo de ilusão, percepção e decepção, modificando essas idéias pela experiência e aprendizado. Através da alquimia pessoal pode-se desconstruir o conceito linear de tempo, entendendo-o por ciclos - ou se preferir, a roda do karma.

Almas transitam não por linhas, mas por grades e frequências, experimentando diferentes realidades de forma simultânea e coletiva, conforme os padrões de pensamento e consciência. Padrões mais altos oferecem rapidez no pensamento e criação. A melhor compreensão dos arquétipos mais elevados da realidade aprimora suas manifestações na realidade física. Pensamentos que começam no topo - descendo em espiral até os vagarosos reinos físicos - esclarecem a natureza da realidade expandindo a consciência.

O chamado retorno à Luz ou à Fonte é matéria frequente de profecias e contos ancestrais, mostrando caminhos evolutivos que trazem respostas a colapsos de sistemas econômicos, políticos, sociais e religiosos.

Não importa sua crença ou religião.  Sempre haverá algo indecifrável, algo que está acima de tudo, de tudo mesmo, e que não pode ser definido.

Nas trilhas de AvalonOnde histórias criam vida. Descubra agora