Capítulo 67

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Após o médico chegar no quarto, Priscilla recebe alta.

- Doutor preciso saber como está o bebê, sabe me dizer alguma coisa, se já conseguiram encontrar a família? – pergunta Priscilla.

- Olha pelo que sei o bebê está bem, apesar do susto, ele está bem. Os pais estão mortos, mas a polícia encontrou os avós, eles já estão a caminho. – diz o médico.

- Amor do que você está falando? Que bebê é esse? – pergunta Natalie.

- Então pequena, levei o tiro quando estava ajudando as pessoas a saírem dos carros, e em um dos carros tinha um bebê chorando muito, seus pais foram baleados, eu retirei o bebê da cadeirinha e sai com ele de lá, foi quando levei o tiro. Mas graças a Deus ele não foi atingido. – diz Priscilla.

- Nossa amor, você foi uma heroína, graças a você o bebê está salvo. – fala Natalie.

- Pequena podemos ir ver ele antes de irmos embora? – pede Priscilla.

Natalie concorda, e elas então se dirigem ao berçário para verem o bebê. Ele está tranquilo dormindo no bercinho, as enfermeira estão cuidando dele.

- Ele é tão lindo, tão indefeso, perder os pais assim. Mas os avós irão cuidar bem dele, vamos poder visita-lo para dar apoio a eles. Se você concordar, é claro. – fala Priscilla.

- Claro que concordo meu amor, vamos falar com os avós, e ajudaremos da maneira que pudermos. – diz Natalie.

Elas vão atrás de informações sobre os avós do bebê. Ao chegarem a sala do médico, o encontram lá.

- Olá doutor, gostaríamos de saber sobre os avós do bebê. Quando eles chegarem gostaríamos de conhece-los. – pede Priscilla.

- Claro capitã Pugliesse, assim que chegarem faço questão de chama-las para conversarem com eles. – diz o médico.

Natalie e Priscilla agradecem e se dirigem para a lanchonete para que Priscilla possa comer alguma coisa antes de irem embora. Quando já estavam de saída, o celular de Priscilla toca.

- Alô, sim é ela, claro já estamos a caminho. – diz Priscilla.

- Pequena, os avós do bebê já chegaram. Estão nos esperando. Vamos? – fala Priscilla vendo que Natalie ficou intrigada com a ligação.

- Claro amor, vamos lá falar com eles. – diz Natalie mais aliviada.

Assim que chegam na sala do médico, elas entram.

- Olá doutor. Viemos assim que o senhor nos ligou. Estávamos aqui no hospital ainda. – fala Priscilla.

- Bom capitã Pugliesse, quero lhe apresentar ao senhor José e a dona Josefa, eles são os pais da mãe do bebê. Essas são a juíza Natalie Smith e a capitã Priscilla Pugliesse. Foi ela quem resgatou o bebê no carro. – diz o médico Fernando.

- Nós não temos palavras para lhe agradecer. Perdemos nossa filha, mas graças a você teremos nosso neto para ajudar a preencher esse vazio. – diz a senhora Josefa, junto ao seu esposo.

- Não precisa agradecer. O que vocês precisarem podem contar conosco. Eu e minha esposa estaremos sempre à disposição. Não tenham vergonha de nos procurar. Queremos poder acompanhar o crescimento do bebê e ajudar no que for necessário. Em primeiro lugar eu gostaria de saber o nome dele. – pergunta Priscilla.

- Obrigada capitã, a senhora foi uma heroína por ter salvo nosso neto. Perlo menos poderemos ter um pedaço da nossa filha conosco. Nosso pequeno príncipe se chama Rafael, um anjo em nossas vidas. Espero que vocês venham nos visitar, garanto que ele será criado com muito amor. – diz a dona Josefa.

- Pode ter certeza que iremos sim. Rafael é um príncipe, e terá muito amor e carinho, tenho toda certeza disso, e vocês podem contar conosco. – diz Natalie.

Elas ficam mais um pouco conversando, trocam telefones, depois se despedem e partem para casa, pois Priscilla precisa de se alimentar, tomar um banho e repousar.

Claro que antes de saírem do hospital, passam para ver como Rafael está no berçário. Ele é tão lindo, nem tem noção do que aconteceu com seus pais. Mas será bem criado pelos avós. Parece um anjinho dormindo. Por fim elas vão embora.

- Vem amor, agora vou cuidar de você. Tá com uma carinha de cansada. Você deve estar com dor, vou lhe dar um remédio assim que chegarmos e preparar um banho pra você relaxar enquanto faço algo para comermos. – diz Natalie abraçando sua esposa de lado e assim elas vão embora pra casa.

Natiese - Na trilha da justiça - por Maria Cristina VivancoOnde histórias criam vida. Descubra agora