Natiese - Na trilha da justiça - por Maria Cristina Vivanco

Capítulo 28

Pela manhã, Priscilla deixa Natalie dormir mais um pouco, pois ela teve um pesadelo no meio da madrugada, e demorou para pegar no sono novamente. Ela fez sua higiene matinal, e depois vai preparar o café da manhã para elas. Arruma tudo e coloca a mesa do lado de fora para tomarem café admirando a natureza. Quando está parada olhando aquilo tudo, Natalie chega por trás a abraçando pela cintura, e lhe dando um beijo gostoso no pescoço.

- Bom dia minha marrentinha. O cheiro está delicioso. Estou morta de fome. – diz Natalie se sentando a mesa.

Bom dia pequena. Espero que goste, preparei um café bem leve pra gente. Quero curtir esse riacho lindo com você. – fala Priscilla.

Elas tomam o café da manhã, depois vão para o quarto, trocarem de roupa, e colocarem um biquíni, para ficarem mais à vontade. Já prontas, e de mãos dadas elas descem até o riacho. Nesse ponto ele forma uma piscina de águas claras, transparente. Sentam na pedras debaixo das árvores e ficam admirando aqui tudo.

- Eu viveria aqui para sempre, longe da agitação, corre-corre do dia à dia, seria um mundo paralelo. Poderia criar nossos filhos sem a maldade do mundo lá fora. – diz Natalie sonhadora.

- Criar nossos filhos? Quer dizer que você pensa em ter filhos comigo? Nossa pequena, estou emocionada com esse pensamento, já não me via sem você ao meu lado, agora então, pensar em você e nossos filhos, estou feliz por você pensar assim sobre nós. – diz Priscilla a abraçando apertado.

- Boba, você achou que eu estava brincando? Não me vejo mais sem você, e claro que penso em aumentar nossa família, quero poder adotar ou fazer a inseminação. Isso resolveremos quando já estivermos casadas. – diz Natalie a olhando nos olhos.

- Te amo sabia? O que você quiser eu quero. – fala Priscilla tomando seus lábios em um beijo cheio de sentimentos.

Priscilla começa a puxa para entrar no riacho. Mas Natalie fica parada somente olhando para aquele corpo lindo que sua namorada tem.

- Você não vem pequena? – pergunta Priscilla.

- Tenho um pouco de medo amor, e olhando daqui você tá tão linda. – fala Natalie.

- Não se preocupe pequena, eu estarei com você. Confia em mim. E linda é você minha princesa. Agora vem. – diz Priscilla a esperando.

Natalie dá a mão para Priscilla, e elas entram bem devagar no riacho. A água está uma delícia, Priscilla a segura pela cintura a levando consigo para o meio do riacho.

- Se solta amor, imagina que está em sua piscina, é a mesma coisa, só tem que confiar em você. Aqui a água é transparente. Olha pra mim, nos meus olhos, confia em mim. Não vou deixar nada acontecer com você. Vem, vamos nadar juntas. – diz Priscilla.

Natalie então se solta e sai nadando, e Priscilla vai ao seu lado. Logo ela está completamente à vontade, elas brincam por um tempo, então Priscilla a puxa pela cintura, e ela passa os braços pelo pescoço de Priscilla, e ficam de frente somente se olhando, como se as palavras não precisassem serem ditas, elas se entendiam só pelo olhar. Suas bocas se encontram em um beijo doce, suave, calmo, cheio de sentimentos bons. Elas se separam quando o ar lhes falta.

- Nossa esse lugar tem uma magia tão boa, nunca senti esses sentimentos todos em um beijo antes, você me faz flutuar nas nuvens, me leva a um estado de prazer e desejo, e ao mesmo tempo uma calma, uma tranquilidade. Não sei como, mas eu te amo numa intensidade, que chega a ser de outro mundo. – fala Natalie numa sinceridade, numa pureza de sentimentos.

- Você me faz ser assim, somente com você, te amo tanto pequena, que pra mim a vida só tem sentido com você nela. – diz Priscilla.

Elas então voltam a se beijar e Priscilla intensifica cada vez mais o beijo, e Natalie envolve suas pernas ao redor da cintura dela, ali elas começam a fazer amor. Priscilla se aproxima das pedras, onde encosta Natalie e a leva a loucura com seus toques, seus carinhos, num amor até então desconhecido para ambas. Elas se amam por horas, até estarem satisfeitas de tanto amor. Natalie nunca imaginou fazer amor ao ar livre, rodeada pela natureza, e ainda mais nas pedras de um riacho. Que coisa louca, estava vivendo um momento único em sua vida, um sonho que não queria jamais que viesse a acabar.

Depois de nadarem mais um pouco, elas saem para arrumarem algo para comerem, pois essa aventura lhes deu uma fome imensa.