Aquele baile funk

45.

Manu.

1 mês depois...

Acordei mais uma vez com o despertador no meu ouvido.

Eu queria ser muito rica pra não precisar trabalhar.

Mas como de costume, eu tomo banho, me troco, vou pro postinho e depois trabalhar.

Todo dia eu vou no postinho vê o JH, ele não acordou e não deu nenhum sinal que queira acordar.

Sei lá, mas as vezes eu perco totalmente a esperança, mas tem vez que eu não gosto nem de pensar que ele não pode mais acordar.

Não parei a minha vida, não posso me abalar assim.

Por mais que seja difícil pra mim, eu tenho que ser forte.

Contínuo indo pra baile, não pego ninguém pois não tenho vontade nenhuma.

{...}

Manu: Bom dia - sorri para a recepcionista e passei direto pro quarto onde está o JH.

É tão estranho vê ele pálido, deitado em uma maca, sem me irritar, ou até mesmo me provocar pegando as novinhas nojentas por aí.

Manu: Oi gato! Bom dia amor, tô com tanta saudade. Sei que você vai se recuperar logo - dei um beijo em sua testa alisando sua mão.

E mais uma vez eu fiquei ali parada esperando alguma resposta dele mas não obtive nenhuma.

Era assim todo dia, toda vez, toda manhã.

Ele todo cheio de fio, com um tubo gigante na boca.

Levantei dali e fui trabalhar pq dinheiro não cai do céu.

{...}

Sexta feira 18:30.

Glória a Deus fechei a loja e to subindo pra casa.

Hoje tem baile, mas antes preciso passar ali no quartinho da tortura.

Deixamos de molho um ser humano lá dentro.

Cheguei na porta e os vapores me comprimentaram com um aceno de cabeça.

Dei um sorriso e entrei vendo meu pai torturando o Terror.

Manu: Mas tu ainda tá aqui cara? - perguntei debochada - Seus amigos nem vieram te salvar, que pena em.

Terror: Você é uma vagabunda - cuspiu sangue.

Manu: Valeu muito obrigada mas agora virei puta - cantei enquanto meu pai dava risada. - Tu sabe que deixou meu ex em coma né?

Terror: Eu devia ter matado logo de uma vez.

Atirei em sua coxa e ele gritou de dor.

Manu: Calma amor, não grita. Você é mais forte que isso não é?

Matador: Tô cansado de vê a cara dele todos os dias.

Manu: Mata logo pai, perde tempo não. Manda pro buraco esse ai.

Matador: É pra já filhona - pegou a arma da minha mão e atirou na testa dele.

Manu: Manda queimar viu, pra ter certeza de que morreu.

Sai dali e fui pra casa tomar um banho pra relaxar.

Bárbara vem me buscar aqui em casa pra irmos ao baile daqui apouco.

Ela me pediu desculpa e tals pelo oque me disse, falou que tava pensando só na opinião dela e blá blá blá.

Eu aceitei, ela sempre foi minha melhor amiga. Cresceu do meu lado, já passamos por tantas coisas juntas e não seria por causa da Janaína que deixaríamos nossa amizade acabar.

Enfim, hoje a noite promete. Vou encher o cu de bebida e maconha.

Afogar as mágoas na bebida! Não tem coisa melhor que isso.

•••

Postei história nova! Entrem no meu perfil e leiam.
É sobre morro.
"O recomeço."
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