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Manu.

Namoral mermo, que beijo bom da porra.

Me segurei ao máximo pra não fazer isso, eu prefiro me privar das coisas do que sofrer denovo.

Pô não é fácil você dedicar a sua vida a um cara e ele te foder de todas as maneiras possíveis.

Lutei pra eu ter uma vida boa com o JH, mas ele vacilou feio. Me abandonou no meu pior momento, se fosse ele que tivesse sido preso eu estaria lá pra fortalecer em tudo.

Muitas vezes deixei de fazer oque eu queria pra fazer as vontades dele, e eu juro que não estava nos meus planos me envolver com alguém tão cedo.

PH é legal sabe? Mas tenho medo, e me dói assumir isso.

Ele beija bem demais, isso não posso negar.

Inclusive tem uma pegada da porra, naquele banheiro tava quase rolando uma putaria minha e dele, mas resolvi cortar na hora.

Manu: Vamos parar por aqui, parceiro - terminei o beijo com um selinho e me separei.

PH: Você atiçou meu penisvaldo e não vai terminar o serviço Manuzinha? - sussurrou em meu ouvido roçando o pinto na minha xereca.

Eu tava me retorcendo de prazer, mas eu não ia transar com ele em um banheiro né, ainda mais o banheiro do baile que tenho certeza que entra vários casais aqui também.

Manu: Vai terminar o serviço com outra amor - sussurrei de volta - Tô partindo - me separei dele e abri a porta do banheiro que tinha uma fila enorme e umas mina com cara de cu pra mim - Tão me encarando desse jeito por que em? Feias.

Sai de lá e deixei o PH pra trás.

Voltei pro baile e JH não tirava o olho de mim.

Um olhar de arrependimento e tristeza ele estava, tentei não me abalar com isso. Fingi que nem vi.

Mas quanto mais eu rezo mais assombração me aparece.

JH: Você jura que vai pegar outro cara e não faz nem um mês que terminamos? - fiz cara de deboche e ri.

Manu: Uai, você pegou outras mesmo tendo um relacionamento comigo. - virei de costas pra não dar mais atenção.

JH: Acontece que eu estava em um momento dificil porra - gritou chamando a atenção de geral do camarote.

Me virei pra ele com o maior olhar de ódio do mundo.

Manu: QUE MOMENTO DIFICIL CARALHO? O MOMENTO EM QUE EU TAVA PRIVADA DA LIBERDADE E VOCE ABANDONOU A SUA FILHA? - gritei mais ainda e ele se calou abaixando a cabeça - Namoral João, me deixa viver a minha vida em paz. Eu e você não temos mais nada e não vamos mais ter. Licença.

Passei por ele e vi o PH me olhando.

Desci as escadas correndo e fui passando no meio da multidão com o fuzil pra cima, só assim pros outros dar espaço.

X: Ala a corna indo embora já - escutei uma menina cochichar enquanto eu passava.

Parei no caminho e fiquei de costas pra ela.

Destravei a minha Glock que tava n cintura e virei pra ela.

Manu: Isso daqui é pra vocês me respeitar nessa porra, não tô pra brincadeira - acertei o tiro em sua testa.

Enquanto a amiga dela tava me olhando em choque.

O baile parou com o barulho do tiro e todo mundo olhou a volta.

Peguei meu rádio da cintura e acionei qualquer um que ouvisse.

Manu: Vem algum de vocês tirar a porra desse corpo perto da entrada do baile - falei no rádio.

E fui andando pra fora do baile na maior tranquilidade.

Na hora que eu ia subir na minha moto, senti uma mão no meu braço.

Eu conhecia aquele toque mais do que ninguém.

Jh: Vamos conversar na paz, sem perreco nenhum. Precisamos tirar essa história a limpo Manu, namoral.

Tava de costas pra ele, eu queria negar de conversar com ele. Mas eu precisava saber pq ele fez tudo isso comigo.

Respirei fundo, muito fundo.

Manu: Você tem - olhei no relógio em meu pulso - 15 minutos.

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Amadas, perdoem a demora pra postar.
Acabei me dando férias prolongadas e onde eu estava não tinha sinal de internet.

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Agora vou fazer assim, posto outro capítulo com 15 votos! ❤️

Aquele baile funk Onde histórias criam vida. Descubra agora