49.

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Manu.

Pk ainda tava aqui junto com a médica e a Bárbara.

Estávamos todos no quarto esperando a médica vê a bebê.

Elisa: Olha, a gatinha aqui está ótima. Sem problemas nenhum! Mas como você disse que derrubaram ela no chão com muita força, é melhor levá-la ao um hospital bom que faça um raio x da cabecinha pra saber se está tudo ok mesmo. Só vou te passar umas vitaminas pra ela, pois tá muito magrinha e só o leite não vai engorda-la.

Concordava com tudo oque ela falava.

Ela foi embora e eu peguei a neném no colo, fiz a mamadeira dela e fui pra sala.

Nem dei nome e nem vou dar! Pois não irei ficar com ela, vou cuidar um tempinho só e dps dar pra doação.

Entraram em casa e era meu pai e minha mãe.

Pk tava em um sofá com a Bárbara, fazendo carinho no barrigão dela.

Eu tava na minha poltrona que tinha na sala, minha mãe veio até mim e me deu um beijo na testa.

Marianne: Ela é linda filha.

Manu: Sim, demais! Uma princesa né?

Matador: Vai ficar com ela manu?

Neguei.

Manu: Nao. Não me sinto pronta pra isso, muita responsabilidade e eu não tenho tempo pra ela.

Pk: A verdade é que ela se sente insuficiente pra todos, inclusive pra cuidar de uma criança - dei um olhar mortal pra ele com muito ódio, porra não era pra contar pra ninguém - Não me olhe com essa cara Manu, eu te amo demais nega. Tu é a minha irmã praticamente e sempre estarei do seu lado, mas já está na hora de você voltar a passar no psicólogo. Você não tem auto estima pra nada, se sente incapaz das coisas, você precisa de um especialista pra conversar.

Eu queria chorar pois era verdade, é tão ruim escutar oque você não quer né?

Mas sou forte e não vou chorar.

Bárbara: Eu concordo. - deu de ombros.

Marianne: Mas não é a gente que tem que decidir isso, é ela mesma! Oque eu mais quero é ver minha filha bem com ela mesma denovo, porém não podemos forçar nada.

Meu pai só ficava quieto igual eu, me encarava sério.

Manu: Ah qual é gente - murmurei passando o dedo indicador na testa da bebê - Não me sinto preparada, ponto final.

Todos negaram e o pk bufou.

Ficamos em silêncio e meu pai ainda me encarava.

Até que ele quebrou o silencio.

Matador: Levanta Manu. - disse autoritário.

Fiquei sem entender, mas não levantei.

Matador: Eu mandei tu levantar porra.

Aquele baile funk Onde histórias criam vida. Descubra agora