71.

9.4K 440 21
                                    

Manu.

Sai do banheiro com as pernas bambas.

Bárbara teve que me segurar enquanto andávamos até os moleques.

PK viu o batom da Bárbara borrado e já fez cara de confuso, olhou pra mim e percebeu que sua mulher me segurava pra não cair no chão.

PK: Não acredito que vocês fizeram isso e nem me chamaram - fez cara de ofensivo e demos risadas.

PH: Fez oque? - encarou a gente tentando entender.

Gargalhamos todos juntos, menos o ph que não entendeu nada de nada.

Manu: Preciso de você. - puxei ele até o canto da quadra.

PH: Precisa de mim dentro de você? Diz que sim por favor - juntou as mãos em pedido.

Manu: Cala a boca idiota - dei risada batendo nele - Papo 10 parceiro, vou pegar um papel em casa e você me leva pra algum lugar que a polícia não chegue pra me prender - ele deu risada - um lugar calmo que de pra relaxar enquanto eu leio o papel.

Ele me olhou no fundo dos olhos e quando ia abrir a boca pra falar, coloquei o dedo nos seus lábios.

Manu: Shiii - pedi pra ele ficar quieto - Dessa vez, sem perguntas cara.

Ele concordou.

Coçou a nuca, a barba e levantou a cabeça pra me olhar.

PH: Beleza, bora lá pegar esse misterioso papel - me puxou.

Saímos do pagode sem dar tchau pra ninguém, passamos em casa e pegamos a carta.

A Luz viu que eu estava saindo e fez o maior escândalo mermão, peguei ela e as coisinhas dela.

Tirei o carro da garagem e pedi pro PH dirigir já que a luz iria no meu colo.

⏰⏰⏰⏰.

Saímos do meu morro e entramos em outro morro.

Que por incrível que pareça eu não conhecia

PH: Já veio aqui? - Perguntou e me olhou de relance. Neguei com a cabeça

Luz: Mamãe - me cutucou - Aqui é igual a nossa casa né - dei risada.

Manu: É filha, bonito esse lugar né? - admirei tudo até o PH parar o carro em frente uma casa.

PH: Bem vindas a minha casa - desceu do carro e eu desci com a luz em seguida.

Luz: Papai mola aqui?

PH: Sim amadah, moro aqui. - me olhou com assustado com a luz chamando ele de pai novamente.

Dei risada da cara dele.

Ele foi abrir a porta com a chave e não estava trancada. Pelo contrário, tava aberta.

Me olhou por cima do ombro pedindo pra eu não fazer barulho e não entrar com a Luz, até ele ver quem estaria lá dentro.

Aquele baile funk Onde histórias criam vida. Descubra agora