63.

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Manu.

Eu podia ser uma filha da puta igual o JH foi comigo, mas não me rebaixo a esse nível.

O cara tá aqui na minha frente tirando a merda da minha paciência véi.

Que ódio do caralho.

PH: Vou embora rapaziada, amanhã tenho tenho que voltar pro meu morro e tenho que descansar. - se levantou.

Manu: Calma ae, vou pegar carona contigo já que vamos pra mesma casa. - levantei junto.

Tava me despedindo dos cara junto com o PH e o meu ex chato só tava me olhando, manjando os meus passos.

Fui no caixa avisar que amanhã eu voltava pra pagar, pois tava sem a carteira.

Quando fui sair do bar o JH puxou meu braço fazendo eu bater em uma mesa que tinha pessoas desconhecidas e cair a cerveja deles.

O bar todo olhou pra nós, principalmente o PH que tava perto da sua moto me esperando.

Manu: Eu vou ter que mandar você soltar a porra do meu braço ou vamos ter que sair na mão? - perguntei fitando a mão dele que me apertava.

JH: tu não vai subir na moto de outro cara, eu sou seu marido caralho - gritou no meu rosto.

Manu: ENTENDE QUE VOCE É APENAS MEU EX MARIDO, NAO TEMOS MAIS NADA - gritei me soltando dele.

JH: Tu tá maluca só pode - negou a cabeça bravo e eu ri debochada. - Não terminamos em momento algum menina.

Manu: MAS EU TO TERMINANDO CONTIGO AGORA, - me exaltei legal nessa bosta, o bar todo ainda olhava - Me da licença que eu tenho uma filha pra cuidar.

Fui caminhando em direção ao PH que ja estava em cima da moto me esperando.

JH: TU VAI JOGAR FORA TODOS ESSES ANOS QUE VIVEMOS JUNTOS? - perguntou gritando na porta do bar.

Manu: Quem jogou primeiro foi você, que na primeira oportunidade que me viu longe ME TRAIU. - subi na garupa do PH e segui direto pra casa.

Se arrependimento matasse, eu estaria morta. Pq olha...

Esse cara é louco de moto, corre mais que eu dando fuga de polícia. Dei um socão na costela dele e pedi pra ir mais devagar.

Tu me escutou? Por que ele não.

Chegamos em casa em dois minutos.

Desci da moto e fui abrir o portão da casa de mamãe, cumprimentei os vigias e entrei pra dentro.

Estava um pouco bêbada, enrolando os pés um nos outros. Que saudade eu tava de beber.

PH: Anda devagar aí dona, vai cair - pra que ele falou isso, dei de cara no chão - Puta merda, te falei muié.

Dei risada, mas não foi uma risada baixa. Uma risada tão alta que ele teve que tampar a minha boca com a mão.

PH: Para de rir alto doida, vem tomar um ar manu - me levantou e me levou pro quintal.

Manu: Boca amaldiçoada da porra em PH - continuei rindo.

PH: tu que tá bêbada aí - deu uma risadinha de lado.

Caralho, ele era muito gato. Nunca parei pra analisar.

Ficamos nos encarando por uns minutos até eu me tocar e abir a bocona.

Manu: é...é... Acho que já tô melhor - falei toda atrapalhada - Vou subir pra tomar banho, boa noite.

Sai dali sem olhar pra trás, subi as escadas com muita dificuldade mas consegui.

Entrei no quarto e vi minha princesa dormindo na cama com o meu afilhado e Bárbara.

Fiquei apreciando a cena e logo depois fui tomar banho.

Puxei um colchão no chão e dormi ali de toalha mesmo.

Aquele baile funk Onde histórias criam vida. Descubra agora