Manu.
"A senhora Emanueli está condenada a 15 anos e 6 meses no fechado, sem direito a saidinha ou algum benefício até que o seu semi aberto seja montado depois de cumprir 3/5 da pena."
Ele bateu o martelo.
Se fosse em outro momento, eu estaria chorando mas agora eu tô foda-se.
Espero que essa porra de fuga dê certo, se não aí que eu vou chorar mesmo por ter que cumprir a pena.
Entrei dentro daquele carro que na verdade era um caminhão, só havia eu ali dentro no escuro enquanto dois policiais dirigia.
A cada minuto eu estava suando igual uma porca loca.
40 minutos de estrada até que o carro freia bruscamente a ponto de sofrermos um acidente.
Não consigo escutar conversa nenhuma do lado de fora, fico numa angústia do caralho.
Até que o primeiro tiro foi disparado e eu tive a confirmação que era ele.
A porta do camburão foi aberta e uns 5 caras encapuzados apareceram apontando a arma pra mim.
Mas quando viram que só tinha eu ali dentro sem nenhum policial, abaixaram após o chefe da fuga pedir e eu reconhecia a voz.
Era o PK, meu melhor amigo.
Manu: Achei que não iam vir no meu resgate porra - desci abraçando meu cunhado vulgo melhor amigo de todos.
Pk: Que saudade de tu maluca, fez falta pá caraio mané - bateu na minha cabeça me abraçando de lado. - Vamo logo que já já os verme brota e moia pá nois.
Segui ele até o carro e fomos pelo caminho mais longo pra não correr o risco de trombar polícia no caminho.
Manu: É PH, deu certo o seu plano em. Obrigada por me tirar de lá - olhei pro homem mascarado que dirigia o carro.
Ph: Como sabe que sou eu? - perguntou rindo.
Manu: A tatuagem não nega que é tu né cara, valeu mesmo.
Ele concordou com a cabeça e tirou o capuz.
Seguimos em silêncio o caminho inteiro.
Chegamos no morro era 20:00 horas da noite, eu queria ir direto pra casa e vê minha rainha e minha princesa.
Mas PH disse que elas estavam dormindo com a Bárbara lá, minha mãe estava muito ansiosa e com medo que teve que tomar calmante.
Paramos direto na pracinha, em um bar que tinha de esquina ali.
Antes de eu descer do carro o PK olhou pra minha cara e me entregou um fuzil.
PK: Bem vinda de volta, patroa! - sorrimos enquanto eu pegava o fuzil de sua mão.
A praça estava cheia e várias crianças brincava no parquinho que tinha ali.
A maioria ficou encarando o carro, já que os vidros eram escuros e não dava pra enxergar nada.
Quando desci do carro acompanhada de PH e PK, parecia que os outros tinha visto um fantasma.
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Aquele baile funk
Fanfiction• Quando você chegou eu perdi o sentido, o teu sorriso quase que acabou comigo. Me acertou em cheio esse tal cupido, o amor nasceu em mim... ❤️