19.

18.3K 908 381
                                    

Manu

03 meses depois...

Desde de o dia do churrasco eu e o JH não nos falamos mais, ele passa por mim e fingi que nem me conhece. E eu como não sou nada besta, faço a mesma coisa né. Finjo que nem ligo pra esse cara de cu gostoso do caralho.

Nesses três meses, eu a Barbara e a Gabi irmã do meliante JH, estamos super grudadas. Abrimos mais uma loja de roupa aqui no morro so que dessa vez a loja é dividida entre nós três, a do asfalto é só dá Bárbara e essa do morro meu pai deu maior apoio e nos ajudou com tudo que faltava.

Ele parece que nada no dinheiro literalmente, deve ter algum lugar secreto igual o tio patinha e fica nadando nas notas onça e de peixe, pq olha vou te contar em ELE GASTA SEM DÓ NENHUMA RAPAZ.

Manu: Gente eu vou no Sexshop, alguma de vocês podem ir comigo?

Gabi: ih amiga tô apertada aqui na loja.

Barbara: eu também mona, vai comprar oque lá se você não tem nenhum boy pra testar os produtinhos? - gargalhou.

Manu: mermã, eu vou comprar um pinto de borracha isso sim. To na fissura de sexo e não tenho UMA ROLA PRA ME SATISFAZER, fui. - sai de lá indo pro Sexshop do morro.

Comprei um pinto de borracha top, ele até vibra irmãs, cês acredita rapaz? Foi caro mas comprei, aliás o pinto tinha 24 cm, uma belezura dessa.

Fui saindo com o Jubileu na sacola, óbvio que eu já apelidei meu pinto né.
Mas a sacola era um pouco transparente e tava todo mundo do morro me olhando rindo e cochichando.

Vi meu pai no bar bebendo com o JH, Juninho, PK e entre outros. Fui lá dar um beijo no meu pai e ele olhou pra sacola e gargalhou que até saiu lágrima do olho dele de tanto que ria e eu fiquei com a minha cara de tacho sem entender nada né. Lerdeza aqui supera tudo moreh!

Matador: Tu jura Emanueli? - riu tão alto que os amigos dele também tava rindo

Manu: Ah côe pai, tô necessitada e não tenho uma rola descente pra me satisfazer. Essa pelo menos não vai me magoar, vai me fazer chorar pela parte de baixo apenas - dei risada pagando um copo de cerveja e bebendo.

Juninho: Se tu quiser eu dou um trato em você agora morena - meu pai engasgou com a cerveja e deu um soco no olho dele e todo mundo riu.

Matador: Qual é da fita Juninho, tem medo de morrer não rapá?

Manu: Vai troxa - gargalhei.

Juninho: Chefe tá bravao - sorriu revirando o olho que tava já ficando roxo.

Manu: ih pai ala, o morro todo rindo do Jubileu - tirei ele da sacola e fui pra fora do bar e gritei pra todo mundo ouvir - SEUS DESOCUPADOS, PAREM DE RIR DO JUBILEU, ME DEIXEM TRANSAR COM MEU PINTOLAS DE BORRACHA EM PAZ SEUS ENERGÚMENOS.

Voltei pro bar e meu pai caiu da cadeira de tanto de que dava risada e o JH tava chorando de rir, fiquei de cara séria pra todos. Papo reto, esse pinto vai me satisfazer muito, ja to até vendo.

Manu: para de rir vocês meu, me deixem. Agora vou pra casa pq não vejo a hora de testar essa belezura que até vibraaaaa.

Matador: Jubileu Manu? Sério? - deu risada limpando as lágrimas.

Manu: Lógico que é sério seu imbecil, agora me leva lá na minha casa pq tô cansada demais pra subir esse morro, vai vai vai anda fio. - falei pro meu pai.

Aé, nao contei pra vocês né? Antes de me mudar pro morro, eu e a Bárbara queria dar mais privacidade pra minha mãe e pro meu pai, então ele nos deu uma casa enorme pra mim e pra minha migs. Moramos juntas e sozinhas graças a Deus.

Matador: ih filha papai tá bebendo todas, o JH vai te levar lá tá anjo - beijou minha testa e eu revirei os olhos.

JH: Anda logo novinha do Pênis.

Fui saindo e subi na moto do mesmo.
Ele me deixou na porta de casa, quando eu ia entrar ele me puxou.

JH: Tô com sede, pode me dar um copo de água? - revirei os olhos.

Manu: Entra aí, discarado.

Aquele baile funk Onde histórias criam vida. Descubra agora