70.

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Manu.

Acordei recebendo uns beijos molhados pelo rosto.

Abri os olhos assutada mas logo dei de cara com a minha filha.

Luz: Você acoidou mamãe - parou de me beijar e começou a pular na cama.

Manu: Bom dia filha, minha vida vem aqui vem - puxei ela e a enchi de beijos e cócegas.

Depois de muitas gargalhadas, levantei e fui ao banheiro escovar os dentes.

Luz: Mamãe quelo descer pra tomar café - disse toda fofa.

Manu: Vem no colo da mãe que nós vamos descer agora - a peguei no colo e abri a porta do quarto.

Desci as escadas com a Luz, e a minha mãe já estava tomando café com o PH na mesa junto.

Manu: Bom dia - desejei aos dois.

Marianne/PH: Bom dia - disseram juntos

Luz: Olha vovó meu vetido flolido - disse rodando o vestido florido dela.

Marianne: Tá a coisa mais linda meu bebe. Cadê o beijo de bom dia da vó? - perguntou.

Luz: tá aquiiii - beijou a mesma na bochecha.

PH: Tá esquecendo o meu mocinha? - cruzou os braços pra ela que deu risada e foi correndo pular em seu colo.

Luz: Plonto papai - dei um beijo na bochecha do PH enquanto eu tossia engasgada com oque ela falou.

Minha e PH me olhavam assustados com oq ela disse, e eu estava mais assustada ainda.

Manu: Filha, ele não é seu pai amor - falei na maior calma fazendo carinho em seu rosto.

Luz: eu tenho dois papai, o xuão e ele - apontou pro PH.

Eu ainda tava branca com essa confissão dela.

Eu não queria bagunçar a mente dela, pelo contrário, queria concertar oque tá embaralhado dentro da cabecinha.

PH: Posso falar com você um minuto Manu? - perguntou me olhando assustado.

Concordei com a cabeça e fui até o quintal com ele me seguindo atrás.

Manu: Antes de tudo, acredite, tô mais assustada que você. - coloquei a mão no peito perdida.

PH: Eu não sei como reagir, ela é apenas uma criança e eu não sei como ser pai. - confessou.

Manu: Eu não sabia ser mãe e aprendi na marra - respeitei fundo analisando as suas expressões do rosto - Mas isso é um cargo muito pesado, não estou te pedindo para ser o pai dela, se não quiser não precisa. Só deixando claro ta.

PH: Eu me apeguei nela como eu nunca me apeguei em qualquer outra criança. Tô confuso - eu dei uma leve risada.

Manu: Depois a gente se preocupa com isso - puxei o mesmo e beijei com vontade.

⏰⏰⏰⏰

PK: Ae amor se liga, vô encosta ali com os moleque, tô de olho - falou com a Bárbara e eu ri.

Manu: Tá comigo tá com Deus fio - zombei com ele que riu negando a cabeça e saiu.

Bárbara: Amiga, aquele ali não é o PH pegando o microfone? - perguntou intrigada.

Manu: mano do céu - olhei na direção do PH.

PH: Vou cantar uma música aqui pra dona do morro que desacreditou dos meus dons na música - gargalhei e neguei com a cabeça.

TX: Tá podendo em patroa - um vapor brincou comigo e eu mandei dedo do meio.

JH ficou me encarando na cara dura.

PH: Aconteceu... Minha vida estava no lugar, tudo parecia se encaixar foi quando eu te vi..
Escureceu, tudo que era verdadeiro em mim, num instante foi chegando ao fim, foi quando eu te vi... - cantou me olhando e eu encarei aquele lindo par de olhos dele.

Bah: Que climao em amiga, tô vendo o olhar apaixonado de vocês dois de longe - encarei ela.

PK: ih patroa, ta namorando com o PH é? - perguntou agarrando a Bárbara.

Manu: Vocês tão me tirando hoje né palhaços - dei um tapa no ombro do PK.

PH veio do meu lado depois de cantar a música

PH: E aí amadah, gostou do show amoreh? - dei risada.

Manu: Eu amei - coloquei os braços no seu ombro e ficando de frente pra ele - Sabe qual é? Tá na hora da gente resolver um babado lá na cama do meu quarto - falei dando um selinho nele na frente de todo mundo.

PH: Desgraçada, para de mexer com fogo que quando eu te pegar vou esfolar você inteira - falou no meu ouvido fazendo eu me arrepiar.

Manu: Vou ali no banheiro - dei mais um selinho nele e desgrudei - Vamo Bárbara comigo, bati no braço da mesma e já puxei ela em seguida.

Puxei ela correndo e ficamos na fila do banheiro, mas quando as meninas me viram já saíram pra eu passar.

Manu: Que isso monas, tão doidas é. Sou gente igual vocês! Tô na fila e vou continuar até chegar minha vez - falei pra todas elas que me olharam aliviadas.

X: Desculpa aí, achamos que se nós ficar no seu caminho vc iria matar nois - jogou na cara de pau no maior deboche.

Manu: Eu só mato quem debocha e tira uma com a minha cara gatona - ela virou os olhos e ficou de costa pra mim.

Bah: Oque viemos fazer aqui no banheiro mesmo? - perguntou em dúvida.

Manu: Ué, será que usar ele, né? - falei meia óbvia dando risada.

Andamos dois passos pois a fila tinha andado e só restava mais uma menina na minha frente.

Bah: Você vai me contar tudo viu. - afirmou me olhando - faz muito tempo que não me conta mais fofoca nenhuma sobre sua vida.

Manu: Lógico, depois que você foi morar com o PK se afastou de mim, igual a irmã do JH que nem com a gente fala mais depois do que eu fiz com ele. - virei os olhos.

Bah: Inclusive vamos tirar a associação com ela da loja. Não dá mais as caras lá, não faz mais parte da equipe - concordei e entramos no banheiro logo quando a moça saiu.

Manu: Vou usar o banheiro - olhei pra ela e fui pra privada - Antes de eu fazer xixi, da uma chupadinha aqui na minha buceta. Preciso gozar urgente - ela deu risada e veio na minha direção me beijando com tudo.

Como eu já tinha tirado a parte de baixo pra fazer o xixi, ela já veio estimulando o meu clitóris e enfiando um dedo dentro de mim.

Aquele baile funk Onde histórias criam vida. Descubra agora