Leah, mais uma vez sofreu um novo golpe no que restou da sua vida. Após ser traída e abandonada por Sam, o seu ex noivo, que a trocou pela prima. Seu querido pai, o único que realmente amava, morreu. Ela se transformou em uma loba junto com o Seth...
Ô papai, ainda nem tínhamos chegado e eu já queria matar um. Eeee...pera aí, errei na conta. Tava querendo matar quatro.
Sue e Helen já haviam falado de tudo. De como aqui é lindo! De como aqui é tão verde! Preciso dizer que estamos na zona rural pra isso? É claro que tem que ser verde.
Continuando...
De como aqui é ensolarado, diferente de Forks. De como é cheio de campos de flores. De que estavam loucas, por pensar que só existia La Push para morar. Aí, eu sou obrigada a concordar...
Elas são loucas, e não precisam culpar a reserva para admitir isso. De como até o campo aqui é bonito. De como isso, e aquilo etc.
Seth e Embry não tavam muito diferentes das duas matracas, vulgo, mães. Os viados só sabiam falar de como estavam com saudades de Lility e Eva. De como elas ficavam lindas sorrindo. E como os cabelos ruivos das duas eram os mais lindos que tinham visto na vida. E eu olhava pelo retrovisor as mariposas apaixonadas, fitando o nada com as caras de bunda. Estava a ponto de abrir a janela do carona e vomitar. Vontade para isso eu tinha. E não era maneira de dizer.
Argh...
Nick ligou o rádio do carro para destrair.
Só se for ele.
Como quem não quer nada, e querendo muita coisa... Cheguei bem pertinho do ouvido do Nick. Dei um beijinho e sussurrei, sabendo que as duas antas estavam destraidas demais para me ouvir.
__ Eu jogo eles para fora do carro, se você concordar que foi acidente.
__ Amor...__Nick me repreendeu sorrindo.
__ O quê foi? É uma possibilidade__me defendi.
__ Ô meu pai...Aleluia. Até que enfim estamos perto de casa__desabafei. Sobiamos a estrada que levava para as minhas terras. Daqui, já conseguia vê a minha adorada e amada casinha. Entramos no outono a algum tempo, e, apesar da estação. Os variados tons de âmbar da folhas das árvores, se mesclava as várias flores do campo que davam por aqui o ano todo, devido aos cultivadores de flores como eu.
__ Que lindo! Tudo é tão bonito aqui__comentou Sue.
__ Oh minha nossa! Aquela é a sua casa, filha?__ela apontou para casa de pedras cinza.
__ É... é aquela sim__eu disse num tédio só. Com o braço apoiado na janela do passageiro e sustentando minha cabeça.
__ Não só a casa, mas tudo em volta desse lado__disse Seth, a mariposa despertando do transe. Paramos o carro na garagem, tinha começado uma chuvinha. Eu estava com a sensação que meus ouvidos estavam inchados de escutar tanta ladainha.
Risadinhas do Ben e da Anne eram ouvidas na sala. Onde Anne fazia caretas para o Ben, sentadinho no bebê conforto. Quando ele me viu, ficou logo elétrico, balançando os bracinhos e perninhas.
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__ Eita que fogo é esse? Isso tudo é saudade da mamãe, meu amor__eu disse dando um beijo no rosto da Anne e pegando o Ben, que veio com as mãozinhas tateando o mamar.
Espertinho o meu filhote.
Ele deu muito trabalho, mãe? __perguntei a Anne.
__ Não filha. O meu netinho é calminho, não dá trabalho nenhum__disse Anne. Depois dos comprimentos e pergunta de como foi a viagem. O povo foi se instalar.
__ Olha o papá, filho...__eu tentava colocar a colherada de papinha na boquinha do Ben. Fazia uma semana que Sue e os outros chegaram. E uma semana que o Ben começou a comer papinha. Ele gosta muito da de maçã, abóbora e de banana. Que por acaso, é aqui eu estou lhe dando agora. Ben gosta tanto das papinhas, que afundou as mãozinhas no pratinho. Eu limpava suas mãozinhas, quando veio do nada uma ânsia de vômito enorme.
