A Filha De Voldemort

Problemas

                   Morte On

     O dia amanheceu bem escuro e chuvoso, me levantei da cama a contra gosto. O contra gosto se chama Mel que basicamente me arrancou da cama.
Me arrastei para o banheiro já carregando todas as minhas roupas. Tomei um rápido banho na água quente e me vesti como sempre. Penteei meus cabelos e os amarei em um rabo de cavalo. Pus minha varinha dentro da capa do fardamento e peguei minhas cobras. Quando sai do banheiro Mel e Ilumi já tinha saído, então sai do dormitório e fui me encontrar com todos na comunal.

- Bom dia senhorita - falou Theo todo cheio de graça vindo para meu lado - está radiante como sempre
- Puxa saco - sussurrou Draco, um tanto alto no entanto.
- Eu ouvi isso - falou Theo. Todos riram dos dois.
- Vamos logo ou ficaremos sem café da manhã - falou Ilumi já saído em direção ao quadro que dá acesso ao corredor.
- Esfomeada - Mel comentou.

Todos seguimos atrás da Ilumi rumo ao salão principal para o café da manhã.
Chegando lá a primeira coisa que notei foi que Snape não estava na mesa dos professores. Bem, quem liga né. Sentamos nos nossos lugares e começamos a comer.
Não demorou muito para ouvirmos o enorme barulho de bater de asas preencher o local. Várias corujas entraram no grande salão deixando várias gotas de água sobre os alunos. Logo avistei a coruja negra da minha família vir em minha direção, ela pousou graciosamente sobre a mesa deixando sua pata com a típica carta de envelope verde a mostra.
O peguei e abri.

Olá querida.
Imagino que esperava por uma resposta vinda de seu pai. Mas ele infelizmente ainda não leu sua carta.
Seu pai saio ontem a tarde do castelo e só voltou hoje pela manhã, ele parecia visivelmente irritado, parece que Lúcio Malfoy fez algo que não deveria e ele acabou punido. Na verdade seu pai puniu ele e todos os presentes no momento.
Evite falar sobre isso com Draco, só irá preocupa-lo. Se puder, venha para casa hoje depois das aulas,
Só você consegue acalma-lo quando fica assim.
Estou com muita saudade de você e sei que seu pai também está.

Com amor vovó.

    Terminei de ler a carta e a dobrei pondo de volta no invelope. O que será que aconteceu?
Acabei deixando o café de lado depois disso. Esperei que todos tivessem terminado e os acompanhei para as aulas em silêncio.
A primeira aula correra bem, apesar de não ter falado quase nada. Logo nossa segunda aula também se passara e chegará a terceira. Trato de criaturas mágicas com a professora Grubbly-Plank. Junto com a turma da Grifinoria. Estávamos descendo a enorme ladeira até o local da nossa aula próximo a cabana velha quando Goyle se pronunciou.

- Está tudo bem?? - falou baixo depois de dar um esbarão amigável no meu braço.
- Estou, nada com que precise se preocupar - respondi com um sorriso mínimo.
- Está bem, mas se quiser conversar - falou ele. Eu e Goyle estávamos nos tornando bons amigos afinal.
- ei olhem - chamou Draco com desdém - o maluco Potter. O ingênuo manipulado pelo diretor. - todos nós olhamos para o final da colina onde Harry Potter e seus amigos se encontravam, os meninos riram do que Draco disse apenas para chamar mais atenção para si, não achei muita graça do comentário dele. Bem, não estou num momento para graça mesmo.

    Logo nos chegamos ao local de aula e nos acomodamos ao redor de uma mesa. Draco e o Potter passaram bons minutos se encarrando.

- Todos presentes? - perguntou em tom seco a professora Grubbly-Plank, quando os alunos da Sonserina e da Grifinoria finamente chegaram - vamos começar logo, então. Quem é capaz de me dizer o nome dessas coisas? - a professora indicou o montinhos de gravetos sobre a mesa. Ergui minha mao, assim como a tal da Hermione. Atrás da garota, Draco fez uma imitação dentuça dela dando pulinhos de ansiedade para responder as perguntas. Pansy teve um acesso de risos que se transformou quase em um grito, já eu ri em silêncio com uma das mãos apoiada sobre a boca. Os gravetos sobre a mesa saltaram no ar e revelaram suas pequenas formas. Cada um com nodosos braços e pernas marrons, dois dedos de graveto na ponta das mãos e uma cara gaiata e achatada. Tinham também dois olhos que brilhavam como olhinhos de besouro.