O início da batalha

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Senti o assoalho abaixo de mim se mover. Uma mão ser pousada sobre meu ombro, abri os olhos devagar para encontrar meu pai, curvado a minha frente, uma mão sobre meu ombro e a outra, a mão da varinha ainda estendida para mim com a mesma em mãos; só que com o cabo apontado para mim.

- A varinha pertence a você... - falou ele meio sem jeito, claramente tentando encontrar as palavras sem perder a pose. - Você é minha herdeira, não ache que se livrará disso tão facilmente... - falou ele e senti meu coração se aquecer. - Como eu poderia matar a minha preciosa filha. - disse ele em ofidio, apenas para mim. Sabia que não era só uma arma para você... Pensei grata. Sorri levemente me levantando e pegando a varinha.
- Não irei lhe desapontar. - falei com uma reverência. - farei por merecer, tamanha confiança.
- Hm... - falou ele sério. Ou pelo menos tentando parecer sério. Ele retirou a própria varinha de dentro das vestes e acariciou a base da mesma com elegância. Não demorou para começarmos a ouvir estampidos do lado de fora. Os outros estavam chegando para se juntar a nós.
Sendo guiados pelo meu pai, caminhamos para fora. Nem todos os comensais estavam presentes, alguns já estavam em Hogwarts em meio a batalha; os Párias estavam todos aqui. Um pouco mais atrás vinha Nagili em forma humana com Draco, Crebbe e Goyle atrás. Eles pareciam um tanto chamuscados e Nag, um pouco irritada. Caminhei para o lado e esperei que viessem até mim.

- Pensei ter deixado claro para não bancar o herói... - falei seria assim que pararam a minha frente.
- Esses idiotas, se eu não tivesse chegado... - reclamou Nag para os adolescentes.
- O que aconteceu? - perguntei olhando para Nag.
- My Lady nós... - começou Draco timidamente.
- Não perguntei a você Draco, não ache que deixarei isso passar tão facilmente. - Nag?
- Eles invocaram o fogo maldito! - falou ela ríspida. - na sala precisa! - completou com a voz alterada como se tentasse convencer até ela mesma da idiotice dos três.
- Vocês O que?! - falei com a testa franzida. - São loucos, não sabem como aquela coisa pode ser instável?
- Nos... Pedimos perdão, Milady... - falou Goyle. - Deveríamos ter pensado melhor.
- Deveriam sim... - falei pondo uma das mãos sobre a testa brevemente. Suspirei e olhei para os quatro. - Os três, vão para perto dos seus famílias e não arrumem mais confusão. - falei para eles e olhei para Nag em seguida.  - Obrigada por resgata-los mãe. - falei percebendo meio tarde o que falei. Fechei os olhos sentindo o coração dar uma fisgada de surpresa pelo que eu disse. - Quero dizer... - comecei a falar mais fui interrompida por Nag que me abraçou apertado.
- Não há de que minha querida, não há de que, pode me falar sempre que precisar... - falou ela emocionada.
- Nag... - chamei mais a mesma ignorou e continuou me agarrando. Suspirei e tomei coragem. - Nag?... mãe?
- Oi... - falou ela e quase ri com isso.
- Temos que ir, ainda temos uma guerra pra vencer... - falei e ela assentiu me soltando.

    As ordens foram passadas de forma rápida e concisa e logo todos estávamos caminhando para a entrada da escola de magia. Ainda de longe pudiamos ver uma grande barreira se formar ao redor da escola.  Olhei para meu pai ao meu lado, ele assentiu, continuamos em frente.

              Morte Off

Narrador On

    Uma besteira de pura energia mágica já estava erguida sobre a escola, a frente dos portões vários cavaleiros de pedra marchavam em direção a ponte. Dementadores já podiam ser vistos tentando penetrar nas defesas de Hogwarts, no meio do pátio, dezenas de alunos, professores, aurores e no meio deles, ele.
Aquele cujos cabelos brancos chamavam atenção por onde passava. Hiryuu.
   Assim que o exército das trevas chegou a ponte e morte ficou cara a cara com aquele homem sua mente explodiu em burburinhos. Seus Djins, todos afoitos para mostrar o responsável pelo ataque ao castelo a sua mestra.

- Um de casa vez! - falou ela mentalmente para eles que logo se calaram. Valefur fora quem tomou a frente.
- Mestra, o bruxo de cabelos brancos... Fora ele, ele invadiu o castelo naquela noite. - disse o mesmo e logo o olhar da jovem bruxa já estava travado sobre o outro. Seu alvo.

    O primeiro a tomar a iniciativa no ataque fora seu pai. Infelizmente as tentativas dele não deram um resultado muito grande e para ajudar, no momento em que seu pai fora começar a segunda leva de ataques, ela se prontificou em ajudar atacando ao seu lado.
Por um momento a barreira tremeu, puderam ver as varinhas erguidas do outro lado aumentando a intencidade.  Tentando manter a proteção erguida.
    Os guerreiros de pedra correram em direção aos bruxos das trevas. Suas lanchas e espadas de pedra abaixadas prontas para o ataque. Os bruxos se posicionaram e contra-ataquaram. Um por um, os guardas de pedra foram destruídos. Depois de ter certeza que não teria mais nenhum por perto Morte chamara seus Djins, esses logo apareceram e se organizaram ao seu redor no campo de batalha.

- Furfur... - Falou ela para o pequeno demônio cujo poder era exatamente derrubar defesas mágicas. - Abra o caminho.

    Furfur não precisou de outra ordem, ele flutuou para o alto com uma aura dominante o cercando. Ao chegar a cima da barreira, com um movimento de mão simples ele juntou sua magia e a lançou. A barreira oscilou, o terreno dentro da escola tremeu, e ela começou a sumir. Os comensais comemoraram, alguns Párias mais loucos se juntaram aos demais. Logo todos avançaram.
O primeiro ataque se iniciara.

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     Pra vocês não quererem me matar, aqui estou eu. Como só volto sábado ou domingo que vem. Decidi fazer esse agradinho. Espero que gostem e tenham uma ótima semana.
Se tiver erros só avisar que eu ajeito depois. 

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A Filha De VoldemortOnde histórias criam vida. Descubra agora