A Filha De Voldemort

Park de Diversões

    Era quase por do sol quando Draco e Morte chegaram a entrada oculta para o park de diversões mágico.

   De mãos dadas eles atravessaram uma enorme parece com cartais de circo e se misturaram a multidão do outro lado.
Por conta do fluxo intenso de gente eles conseguiram passar despercebidos.

    Depois que Draco comprou os ingressos os dois entraram e começaram a explorar o lugar. Havia todo o tipo de brinquedos e até mesmo bruxos de circo com animais mágicos fazendo acrobacias.
Essa parte em questão ganhara uma enorme careta da morena. Criaturas mágicas aprisionadas sendo exibidas para os curiosos a fazia lembrar do que sua tão amada Nagi contara sobre seu passado.
   Por sorte Draco logo percebeu a tensão formada ao redor da mesma e arrastou Morte para o primeiro brinquedo, a montanha russa. Essa em questão, o carrinho flutuava a cima dos ferros como se erguido por pulsos magnéticos.

- Eu nunca vim em um park antes... Peço desculpas se ficar muito animado - disse ele feliz na fila da montanha russa.
- Tudo bem... - disse Morte com um sorriso leve. Quem a visse ali nem imaginaria que é a mesma pessoa cruel que luta ao lado do lorde das trevas.

   Não demorou para a fila começar a andar, a frente deles uma dupla de adolescentes ria alto. Morte achara aquele riso estranhamente familiar e direcionou sua atenção para lá.
     Ilumi e Pansy, duas pessoas que ninguém nunca imaginaria que acabariam próximas estavam paradas na fila um pouco mais a frente do casal.
 
    Que isso? União dos contra a herdeira do lorde das trevas?

     Morte ergueu a sobrancelha para a interação das duas, pareciam se divertir. Draco também olhara naquela direção e a surpresa logo se estampou em seu rosto.

- Ignore - Disse Morte com sua frieza habitual. Vendo Draco direcionar a atenção de volta para ela a mesma pigarreiou entrelaçando seus dedos e se aproximando o albino.

   Minutos se passaram, a fila andou e chegara a vez dos dois no brinquedo.
Draco e Morte se sentaram em um dos bancos do meio e ficaram conversando enquanto todos se acomodavam.

     Logo as horas foram passando e a noite começou. Eles andaram pelo park e foram em vários brinquedos diferentes durante esse tempo. Além do jovem Malfoy que vez ou outra tentava convencer Morte a comer das variadas besteiras que vendia no local.
    As oito da noite o casal caminhou até uma área preparada com toalhas em uma grande extensão gramada. Várias pessoas já se encontravam lá sentadas ou deitadas a espera do grande clímax da noite; a queima de fogos mágicos.

- Draco? - Morte e Draco caminhavam pelas árvores até onde havia lugares vagos quando ouviram alguém chamar. - É você mesmo?
- Parkinson - Disse ele sério. O olhar de Pansy que antes só vira o albino logo recaira sobre a pessoa ao seu lado. Seus olhos arregalaram fixos naquela pessoa.
- Pansy porque você está demorando tanto! - Exclamou uma jovem de cabelos lisos pretos parando do lado da Parkinson. Vendo o estado da amiga ela direcionou sua atenção para as outras pessoas travando ao ver sua ex colega de quarto. - Ri-Riddle - disse ela. Morte sorriu com sándismo para a recém chegada.
- A quanto tempo... - Disse sem um único traço de emoção. - Ilumi... Pansy.
- O-o que f-faz... - Começou a Parkinson.
- O que faço aqui? Não é óbvio... Estou em um encontro - Disse Morte se encostando em Draco e segurando sua mão.
- Então é verdade... Draco, você vai se casar?? - perguntou Pansy. Seu tom de voz parecia magoado. Morte bufou.
- Sim, eu e Morte estamos noivos no momento - disse o albino sorrindo largamente. Ele apertara a mão de sua amada gentilmente.
- Mas Draco ela!... - Começou Pansy com um pouco de desespero.
- Eu?... - Falou Morte desafiadora. - Lé desafio a completar essa frase Pansy... - Pansy baixara a cabeça se recusando a olhar para as pessoas a sua frente. - Diga! - Ordenou. Logo uma leve expressão de dor começou a aparecer no rosto da Chanel. Por mais que ela tentasse, se recusar a responder só fazia a dor aumentar e logo a mesma estava fazendo um longo esforço para não se curvar de dor.
- Pansy! O que você fez?! Pansy! - Exclamou Ilumi tentando socorrer a amiga.
- Eu realmente tinha grandes planos para você Ilumi... Você era inteligente, porque teve que ser tão cabeça dura - Disse Morte em tom de ameaça. - O que fiz com ela não lhe diz respeito, e não é algo que possa desfazer mesmo que passe sua vida tentando.
- Como pode... Como pode ser tão má - Disse com os olhos cheios de lágrimas.
- Minha maldade depende apenas do ponto de vista daqueles ao meu redor.  Você me acha cruel? Você não viu nada ainda.... - disse.
- Por... Por favor... Faça parar... - Pansy Implorou chorando baixo.
- Então diga... Seja uma boa garota e responda sua mestra... - Disse com um leve tom de zombaria.
- Você... É uma megera cruel e a pior escória desse mundo - Disse a Parkinson em meio às lágrimas. Ela sabia que era seu fim, falar aquilo, mesmo que sendo obrigada não mudava o fato de que ela tinha dito.
    Os olhos da lady das trevas ficaram dourados como aros de ouro, Sua cara fechada em uma expressão de raiva vivida.
Pansy levantou o olhar levemente ao sentir a dor começar a diminuir, mas ao ver aquele olhar direcionado a si logo sentiu o pânico se alastrar.
- Minha casa, amanhã, ao meio dia Parkinson... - Disse Morte seria - Isso... É uma ordem. - os olhos de Pansy demonstravam vividamente todo o seu desespero.
   Morte dera as costas a dupla e saíra de lá arrastando Draco consigo. Eles encontraram um lugar vago entre as inúmeras toalhas espalhadas pelo gramado e se acomodaram.
- Você está bem? - perguntou Draco que até então se mantivera quieto.
- Hm - Disse ao se sentar e apoiar seu corpo na lateral do albino. - não vamos estragar a noite, resolverei isso depois.
- O que vai fazer? - perguntou ele recebendo um olhar tedioso da morena. - Já entendi, vou ficar quieto - Disse. Morte sorriu sem mostrar os dentes e se aconchegou mais no noivo.
- Melhor... - Disse ela baixo.

    Depois da grande queima de fogos Morte e Draco seguiram para o castelo Slytherin. Depois de aparatar nos enormes jardins do lugar, de mãos dadas, Draco guiou sua lady até a entrada do Castelo que permanecia escuro, mesclado a penumbra.
Eles pararam a porta que logo fora aberta por um pequeno elfo doméstico.

- Você não vem? - perguntou ao entrar e ver que o albino continuava parado no umbral. Draco lhe encarou questionador. - Papai não ira voltar hoje... Basta partir antes do amanhecer - Disse e o mesmo olhara ao redor antes de entrar. 

    Morte segurou sua mão e o guiou até seu quarto entrando e fechando a porta em seguida. Ela se aproximou do albino emlaçando seu pescoço com os braços, deixando seus rostos próximos um do outro.

- Não achou que a noite tinha acabado não é? - disse ela sorrindo. Draco engoliu em seco mais logo tratou de colocar suas mãos na cintura da lady. Seus rostos se aproximaram ainda mais dando início a um beijo apaixonado.

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Iae pessoas...
Como disse no cap anterior aqui estou eu com mais um fresquinho pra vocês.
Espero que gostem e se acharem erros só avisar que eu vou lá da uma checada quando puder.
Até mais ver 💚
Vejo vocês na próxima semana

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