Terceira parte: Fuga

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Passado alguns minutos a saída da professora, tempo suficiente para se certificar de que a professora não iria voltar de repente, o Weaslay começou a perturbar seus " carcereiros ". Ele retirara do bolso um punhado de doces e começara a dividir com os outros amigos presentes, ele contara os doces e começou a perturbar dizendo que queria ir até a comunal para pegar mais. Revirei os olhos, dei alguns passos para trás e peguei a varinha nas vestes de forma que, apenas Rony Weaslay que de vez em quando olhava para mim, notasse. Pisquei para ele e ergui a varinha devagar. Obscuro. Pronunciei em minha mente fazendo com que uma venda fosse criada sobre os olhos dos membros da brigada inquisidorial;

- Petrificus Totalus - falei em voz alta, deixando os mesmos paralisados. Os sonserinos caíram no chão como uma pedra assim que pararam de se mexer. Olhei para o Weasley que me olhava surpreso. - Okay, acho melhor darmos o fora daqui... - falei passando por cima dos corpos e indo até a porta, abrindo-a. - Vocês vem ou não? - Minha pergunta pareceu surtir efeito, já que todos saíram do transe e vieram correndo para a porta. Saímos e seguimos as presas pelo corredor. - Tá, explicações: O que estavam fazendo na sala da Umbridge? E que história é essa sobre o Sírios? - perguntei ainda andando. A primeira a parar foi a ruiva, irmã mais nova do Weasley.
- Como você sabe do Sírios? - perguntou a menina com uma mistura de surpresa e pavor.
- Longa história... - respondeu o Weaslay para a irmã, se virando para mim em seguida. - Àquele-que-não-deve-ser-nomeado pegou ele...
- Pegou? Como assim, pegou? - perguntei com falso nervosismo.
- Rony, não devíamos está contando essas coisas pra ela... Nem sabemos se podemos confiar... - falou a irmã do garoto.
- Tudo bem, Gina. Ela sabe sobre o Sírios, sabe sobre quase tudo. - falou o garoto agora olhando para a irmã.
- Como assim? - Perguntou Longbottom.
- Harry me contou sobre a AD e as visões, sonhos... Bem, quanto ao Sírios, nós nos conhecemos a algum tempo... - falei para a garota. Ela me olhou surpresa, com a boca meio aberta e piscou algumas vezes. Sua boca se mexeu em silêncio como se procura-se o que disser.
- Espera... - falou finalmente - era dela que o Sírios falava tanto?
- Era... - respondeu o ruivo. Olhei ao redor no corredor onde nós encontrávamos para ter certeza de que não viria ninguém.
- Odeio atrapalhar... Mais, melhor não ficarmos muito tempo aqui... - falei olhando para eles.
- Certo, vamos... Temos que achar Harry e Mione - falou o ruivo saindo na frente. Eu segui logo atrás e o restante veio em seguida.

Corremos por metade do castelo tentando achar-los. Estávamos cruzando agora um dos corredores abertos que ligavam as alas quando vimos o Potter e a castanha vindo correndo em nossa direção.

- Como conseguiram escapar? - perguntou o Potter.
- Morte, ela usou um Petrificus Totalus neles, nem tiveram chances - comunicou o Weaslay.
- Sério? - perguntou a castanha. Não por não acreditar, ela esbanjava um olhar orgulhoso.
- Disse que ajudava se precisarem... - respondi com um sorriso mínimo.
- Certo, fico feliz que escaparam mais temos que correr para o ministério agora... - falou o Potter para o ruivo e a castanha.
- E a gente? - perguntou a ruiva mais nova.
- Não posso colocar vocês nessa, é muito perigoso... - falou o Potter para nós.
- Conta outra... - falei sem humor. - Se o Sírios precisa de ajuda, eu vou com vocês... - falei seria.
- É perigoso demais... - começou o Potter novamente.
- A AD foi criada com algum propósito? - Perguntou Longbottom.
- Neville está certo, vamos e pronto... - falou a ruiva mais nova.
- Sírios é meu amigo, quero ajudar... - falei de forma calma. A castanha olhava para mim sorrindo. Eu em...
- Tá, mais como vamos chegar ao ministério? - perguntou a sonhadora, lovegood.
- Eu tenho uma ideia... - falei sorrindo. - venham... - falei e puxei a castanha pelo braço comigo na frente.

Corri pelos corredores até as grandes portas de saída do castelo, corri pelos jardins com todos atrás, fui até a orla da floresta proibida, um pouco mais para dentro, onde a claridade não alcança. Lá tinha um curral, dentro do curral tinha vários cavalos esqueléticos andando de um lado para o outro de forma calma.

A Filha De VoldemortOnde histórias criam vida. Descubra agora