A Filha De Voldemort

A queda

Narrador On

- Aí!! Isso dói! - gritou Hiryuu com o elfo doméstico que se empenhava a limpar seus ferimentos.
- Eu disse ao senhor que era melhor levar o cajado... - respondeu o pequeno elfo ao se encolher perante o grito.
- Eu sei, eu sei... Mais ela nem estava lá, no lugar tinha aquelas coisas... Você devia ter visto Ellie, eram gigantes e azuis
- Gigantes e azuis?
- Queria saber o que eles eram... - falou o bruxo com uma das mãos apoiando o queixo de forma pensativa. - Aí!
- Mestre, por que salvou aquele homem? - perguntou a pequena elfa.
- Preciso da confiança daquele moleque... Não posso deixar tudo pelo que Dumbledore lutou ir por água a baixo por que um garoto não quis cooperar...
- Mestre Hiryuu, o que o senhor planeja?
- Eu... Apenas dar continuidade aos planos do diretor. E de quebra talvez eu fique com o mundo bruxo pra mim... Imagine Ellie, ministro Monmolth, soa muito bom não é?
- O senhor acha que era isso que o diretor Dumbledore iria querer?
- Dumbledore sempre dizia não querer o cargo de ministro, mais ele só fazia isso por entender que mesmo que tenha quem o apoie teria muitos que não o faria. Mais se ele conseguisse matar o atual lorde das trevas com certeza essa imposição iria a baixo... Ele só não teve chances de continuar. Farei isso por ele...
- E quanto ao gatoto mestre?
- Ele, Dumbledore o criou apenas para ser morto no momento certo, não é importante. Foi o mesmo com os pais dele afinal... - falou o bruxo com um pequeno sorriso no rosto, ele lembrava das cartas que o mais velho costumava lê mandar. Tudo que lhe contava, ele adorava conhecer tanto alguém como conhecia Dumbledore.
- Hum... - falou a pequena elfa sem ter mais o que argumentar, ela apenas continuou a limpar os ferimentos na pele pálida de seu mestre tomando cuidado para que o mesmo não viesse a reclamar.

                           XXX

- Sirius! - falou Harry com alegria ao ver seu padrinho entrar pela porta da casa dos Weasley.
- Harry, meu garoto, como você está? - falou o mais velho com um sorriso cansado.
- Aaah! - gritou mole ao chegar na sala e encontrar Sirius de pé a soleira da porta com a aparência de um fantasma.
- O que foi?! O que foi querida?! - gritou Arthur correndo até a sala com os braços cheios de lençóis brancos. - Sirius?!
- Olá Arthur, Moli - falou Black
- Meu Deus homem, pensamos que... Aí - começou Arthur mais foi interrompido por um escorrão da esposa.
- Que bom que está bem... Sirius, pode vir conosco um momento?
- O que ouve? Porque ele não estaria bem? - perguntou Harry achando a ação de todos muito estranha.
- Conversaremos mais tarde Harry - falou o padrinho do garoto seguindo para os fundos da casa com os anfitriões. Harry apenas ficou parado onde estava sem entender muita coisa.
- Harry? Achei você... Vamos, Fred e Jorge pediram pra ajudarmos a erguer as tendas do casamento. - falou Rony ao colocar a cabeça para dentro e ver o amigo parado olhando o nada.

                               XXX

    O ministério estava lotado como em todos os dias, bruxos andavam de um lado para o outro apresados para chegar aos seus destinos. Na entrada, quatro bruxos adentravam o lugar de cabeça erguida, modo descontraído e sorrisos nós rostos.

- Fácil como tomar doce de criança... - falou Jircniv ao olhar os arredores e constatar que estava sendo ignorado.
- Não cante vitória ainda, não chegamos a sala do ministro. - falou Milei para o bruxo loiro de pele clara.
- É melhor esse idiota ficar com os aurores, eu fico com o ministro... - falou Mare com cara de tédio para o outro.
- Deveríamos mandar esse mané pra casa, ele vai fazer a gente se ferrar isso sim... - rebateu Jircniv.
- Mano, Niv... Não briguem por favor... - falou Aura de forma tímida para que seu irmão e amigo não começassem a discutir.
- Ele começou
- Ele começou
- Não importa, vamos... O elevador chegou. - falou Milei depois de revirar os olhos. Tudo bem que Morte tenha o enviado para evitar que os dois se matassem, mais Milei não pode evitar pensar no quão impossível seria concretizar esse ato.