Uma perda dolorosa

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   Corri o mais rápido que pude, desci o primeiro conjunto de escadas pulando de dois em dois degraus, Meu coração disparado parecia que iria parar; não conseguia deixar de pensar que algo de ruim poderia ter acontecido.
Corri por mais três corredores antes de finalmente chegar ao corredor que dava acesso para as escadarias das masmorras do castelo.
Assim que dobrei no corredor, parei. Mais a frente, aparecendo na frente do lance de escadas, estavam meus Djins, Valefur estava tendo que amparar FurFur para que o mesmo não caísse, e Barbatos vinha carregando Vinea em seus braços. Primeiro meus olhos pousaram sobre os quatro, depois sobre a possa de sangue a frente deles que me fez paralisar.

     Uma grande possa de sangue se formava a poucos metros a frente dos quatro. Sobre a possa, minha vó jazia deitada, sem nenhum sinal de movimento.
Corri com o coração dolorido, me ajoelhei ao lado da mesma e pouco me importando com o sangue, segurei a mesma em meus braços e gritei, chorei e implorei para que a mesma acordasse. Mais ela não acordou.
Senti o desespero começar a me dominar, senti meus poderes saírem do controle. As coisas ao meu redor tremiam e o chão a baixo de mim e da minha vó começara a criar rachaduras.
Minha respiração começou a ficar descompassada, e não pude fazer nada a não ser fechar meus olhos com força.

- Mestra, precisa se acalmar... - ouvi uma voz felina dizer ao meu lado e algo fofo se apoiar em meus ombros. Abri os olhos e vi Valefur ao meu lado. Ele havia largado FurFur com Barbatos para vir me ajudar. Senti minha vista embasada e minha cabeça doer; dois espelhos que haviam no corredor se quebraram em centenas de pedaços no exato momento em que levei a mão a minha cabeça. Raiva, dor... Tudo que preenchia minha cabeça nesse momento era que eu queria a cabeça de seja lá quem tenha feito isso e que eu a teria.

- Eu vou mata-los... - sussurrei com lágrimas escorrendo dos meus olhos. Apertei minha vó em meus braços com força e deixei que meu poder fizesse o que ele quisesse. O chão a baixo de nós rachou mais um pouco.
- Mestra, seus poderes... - falou Valefur novamente, dessa vez um pouco mais afastado. Até ele compreendia que não era seguro ficar tão perto.
- Eu vou... - falei sentindo a atimosfera ao meu redor começar a ficar pesada, meus olhos já se encontravam em um tom de dourado intenso.
- Mestra! - ouvi outro ser gritar e uma mão me tocar. Depois disso meus poderes fluíram de mim como uma onda criando uma explosão mágica que formou uma cratera gigante comigo no centro ainda abraça ao corpo sem vida.

   Abri os olhos devagar, não estava mais no castelo e sim no que restava agora de uma floresta. A minha frente se encontrava um pequeno elfo doméstico; ele estava extremamente ferido, ao que parecia havia nos aparatado para outro lugar antes que eu destruísse todo o castelo. Só pude olhar para o mesmo por alguns segundos antes de sentir minha cabeça girar e tombar para o lado apagando em seguida. A última coisa que ouvi fora o elfo doméstico falar de forma fraca: 'ainda bem, saímos a tempo' e 'Sinto tanto, jovem mestra'.

      Morte Off
        Draco On

   Depois que a Lady Morte saio, o lorde das trevas não dera mais sermãos e dispensara todos com ameaças de morte para a próxima falha. Eu caminhei até o lado do meu pai para irmos para casa juntos, porém quando estávamos nos preparando para partir, o lorde das trevas nos parou dizendo que ainda não havia acabado de falar conosco.
Senti meu sangue gelar. O lorde das trevas sempre fora sério porém a forma como ele dirigia seu olhar para mim; avaliativo e com certeza irritado, me deixava tremendamente nervoso.

- Sim, Milorde - disse meu pai olhando para o chão. Fiz o mesmo.
- Eu andei percebendo, que o jovem Malfoy anda muito próximo da minha filha ultimamente... - disse o lorde das trevas com seu tom de voz calmo de sempre. Engoli em seco.
- Milorde, se vossa excelência desaprova... Farei meu filho entender que deve manter distância... - falou meu pai e meu coração errou uma batida.
- Desaprovo... Com toda certeza, Lúcio... Porém, minha filha pode ser jovem, mais não é uma criança, por mas que eu odei, ela não me dará ouvidos...
- A Lady Morte sempre lhe dará ouvidos Milorde... - falou meu pai com devoção em cada palavra.
- Sim... Mais isso não faz parte da questão que devo tratar nesse momento... Draco.
- S-Sim... - falei gaguejando. Engoli em seco mais uma vez. - Milorde.
- O que há entre você e Morte? - perguntou ele e se um olhar pudesse perfurar alguém, com certeza eu já tinha estaria morto.
- A Lady Morte... É-é... Ela é a nossa adorada Lady... - falei mais percebi logo que ninguém comprou essa ideia. Controlar a tremedeira estava sendo uma tarefa complicada.
- Você a ama? - ham? Assim, do nada? Senti meu corpo tremer mais ainda. - Draco, eu lhe fiz uma pergunta... - me encolhi perante a severidade no tom de voz do lorde.
- Milorde, por favor, pode me punir... Eu realmente amo a Lady Morte... - falei vendo o mesmo ficar cada vez mais sério - não a nada que eu possa fazer quanto a isso, então, por favor vá em frente. - assim que terminei de falar me ajoelhei alí mesmo, esperando a minha morte de olhos fechados.
- Draco... - ouvi meu pai sussurrar com preocupação reprimida.
- Entendo... Então é recíproco... - falou ele pensativo. - bem, melhor um sangue puro e fiel a mim do que qualquer um... Lúcio, imagino que seja do seu interesse uma união entre nossas famílias... - paralizei. Só podia estar maluco; eu estava mesmo ouvido o que estava ouvido?. Uma união... Meu coração estava tão disparado que sentia até mesmo minha cabeça latejar de vez em quando. Abri os olhos rapidamente e olhei para o lorde parado a minha frente ainda com cara de poucos amigos.
- Milorde?! - indagou meu pai também surpreso.
- Não irei repetir Lúcio, redonda... - falou o lorde das trevas agora encarrando meu pai.
- Seria uma honra para a casa Malfoy senhor... - falou ele e pude ver a sinceridade estampada em seu rosto. Bem, de onde eu estava podia vê-lo sorrir agora que estava sem a máscara.
- Então marcaremos uma reunião para acertarmos isso depois... Draco... - chamou ele e eu me levantei devagar.
- Sim, Milorde...
- Se machucar minha filha, saiba que se morte não o matar, eu o matarei... - falou ele e não pude evitar sorrir, mais também não pude evitar ter medo. Sabia que era verdade.
- Sim senhor, meu lorde. - falei de cabeça baixa.
- Ótimo, já podem ir agora, entrarei em contato... - falou ele e nos curvamos e esperamos até que o lorde fosse embora antes de seguir caminho para cara. Todo o momento meu pai alternava o olhar entre mim e o chão e sorria.
O que será que a Lady Morte vai achar disso?

Draco Off
Morte On

   Acordei sentindo minha cabeça doer. Vozes ao meu redor só pioravam a situação. Gruni me levando devagar e abri os olhos vendo alguns rostos conhecidos e outros não ao meu redor.
Meu pai era um desses rostos, assim como Draco, Lúcio, narcisa e Bella. Grinderawald também estava, parado encostado a parede com olhos atentos aos meus movimentos. Todos pareciam aliviados mais ainda preocupados.

- O que aconteceu? - perguntei com a voz rouca e ainda um pouco fraca.
- Seu núcleo mágico causou uma explosão e você desmaiou... Que bom que acordou - falou meu pai em parsel, sorri. Ele nunca falaria abertamente com todos aqui.
- Me sinto como se tivesse sido atropelada por uma manada de hipogrifos. - falei pondo a mão na cabeça.
- Os Djins disseram que você só precisa descansar. Você usou muito poder mágico de uma só vez. - falou Narcisa de forma doce. Assenti.
- Tudo bem? - perguntou meu pai ainda parado ao meu lado. Sentado.
- Vocês são muito barulhentos... - reclamei apertando o nariz com os dedos e fechando os olhos para tentar aliviar a dor de cabeça.
- Minha filha precisa descansar. Vamos para a sala para terminarmos de resolver sobre o casamento. - falou meu pai e eu olhei pra ele confusa.
- Casamento? Quem vai casar? - perguntei e vi Narcisa sorrir com doçura, Bella se agitar com um enorme sorriso e Draco ficar vermelho que nem um tomate.
- Você... Agora descanse. - falou meu pai saindo e levando todos com ele.
- Opa, como assim? - perguntei olhando para o mesmo que sorriu levemente. - Espera ai, volta aqui e me explica direito... - falei mais fui duramente ignorada.
- Descanse... - falou meu pai mais logo virou de volta e olhou para Draco que ainda estava indo para a porta. - Fique com ela e explique tudo, Draco. - falou meu pai e saiu.
- Desembucha... - falei sentada na casa de braços cruzados assim que a porta fechou. Draco caminhou até meu lado se sentando na cama.
- Sinto muito por sua avó Milady... - falou ele e senti meu coração se apertar. Puxei o ar com força para conter as lágrimas e continuei olhando para o mesmo.
- Casamento... - falei para que o mesmo continuasse.
- Sim, o lorde das trevas e meu pai estão planejando uma união entre nossas famílias...
- Opa, pera... Nossas famílias, quer disser, casar com você? - falei e o mesmo assentiu de cabeça baixa. - acho que quem tá precisando de um médico é ele e não eu... Também eu mande o Zagan dá uma olhada nele depois... - falei e suspirei balançando a cabeça negativamente. Isso fez minha cabeça doer e por reflexo coloquei a mão na testa e soltei um resmungo.
- Milady! - falou Draco preocupado se aproximando de mim.
- Estou bem... - falei baixando a mão e olhando para o mesmo. - Está feliz?
- Desculpe Milady, não entendi - falou ele com o semblante triste.
- Com o casamento...
- Ah... Sim, mais não devo...
- Porque?
- Não devo ficar feliz por algo que a Lady Morte não deseja...
- Quem disse que eu não desejo?
- Milady? - acabei rindo da espessado confusa e espantada do mesmo e isso me fez sentir mais dor de cabeça.
- Aí... Eu tenho que evitar essas coisas um pouco... - falei me referindo a rir. - Estou surpresa com tudo mais eu realmente gosto de você Draco, mais do que consigo compreender. - falei e passei uma das mãos no rosto do mesmo. Draco se inclinou aproveitando o carinho.
- Está realmente feliz com isso Milady? - perguntou ele.
- Estou... - falei e voltei a me deitar. - preciso descansar um pouco agora, deita aqui comigo... - falei me afastando para abrir espaço para ele. Draco relutou um pouco mais logo veio para meu lado e eu me apoiei em cima do mesmo o usando como travesseiro. - Draco...
- Sim, Milady...
- Como será a partir de agora... - falei e senti lágrimas se formarem em meus olhos e logo escorrerem sobre meu rosto. - O que será de mim sem ela?
- Ela sempre estará com você, Milady... Ela nunca te deixará de verdade. - falou ele e o abracei forte chorando com vontade.

   Draco me abraçou e apoiou a cabeça sobre a minha e ficamos assim Até eu pegar no sono.

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Gente estou com a criatividade no 0 hoje e isso foi tudo que eu consegui. Espero que gostei e boa noite a todas.
Qualquer coisa só falar em, posso demorar a responder mais respondo.

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A Filha De VoldemortOnde histórias criam vida. Descubra agora